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Massacre de Bucha: “Estes crimes serão punidos, por enquanto choramos com as vítimas”. Entrevista com D. Kryvytskyi, bispo de Kiev

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11 Abril 2022

 

Fala o bispo de Kiev, D. Kryvytskyi. Pela primeira vez ele toma a palavra depois de ver as cenas de massacre e destruição nas cidades de Bucha, Irpin, Gostomel, Vorzel. Ele as menciona uma a uma porque as conhece muito bem, assim como as muitas pessoas que "viviam ali felizes e serenas". “Tudo mudou e essas cidades – diz ele – hoje foram feridas por pessoas más, atingidas por atos de barbárie, feitas alvos do ódio. Ninguém pode encontrar uma justificativa para esses crimes cometidos pelos russos e estou ciente e certo de que, no devido tempo, todos os responsáveis por esses crimes serão punidos. Por enquanto vivemos e suportamos essa dor com o povo. Sentimos o vazio em nossos corações. Choramos com todas as vítimas”. 

 

A entrevista é de M. Chiara Biagioni, publicada por Agência SIR, 06-04-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

“Conheço as cidades de Bucha, Irpin, Gostomel, Vorzel, como todas as cidades ao redor de Kiev que eram muito agradáveis, bonitas, tranquilas. Conheço também muitas pessoas que moravam lá, que eram felizes e viviam serenamente nessas cidades. Neste último mês tudo mudou e esse conflito me causou um choque”. Contatado pela SIR, D. Vitalii Kryvytskyi, salesiano, 49 anos, bispo católico de rito latino de Kiev e Zhytomyr, conta como está vivendo pessoalmente as notícias e imagens do que aconteceu ao redor da capital. Uma imensa área de escombros, destruições, corpos e valas comuns. “Estas cidades - diz ele - foram hoje feridas por pessoas más, atingidas por atos de barbárie, feitas alvo do ódio. Ninguém pode encontrar uma justificativa para esses crimes cometidos pelos russos e estou ciente e certo de que, no devido tempo, todos os responsáveis por esses crimes serão punidos. Por enquanto vivemos e suportamos essa dor com as pessoas. Sentimos o vazio em nossos corações. Choramos com todas as vítimas”.

 

Eis a entrevista. 

 

Alguns falam de genocídio. É isso mesmo?

Tenho certeza de que em breve todos encontrarão a terminologia certa para descrever o que aconteceu. Sem dúvida, todos esses crimes, todas essas atrocidades que foram realizadas nessas cidades, não podem encontrar nenhuma justificativa. Sentimos que, como ucranianos, somos vítimas de ódio. É um sentimento que se acumulou ao longo de muitos anos na Rússia. Este ódio hoje causou muitas feridas na população ucraniana. No que diz respeito a nós como Igreja, devemos fazer algo para não permitir que esse ódio entre também em nossos corações, nos esforçar para que essa raiva não entre hoje em nossa vida. O que quero dizer é que não é possível responder ao ódio com o ódio, somente com o perdão podemos superar esse ódio e encontrar justiça.

 

Os russos deixaram uma destruição total. Como reconstruir agora as cidades e sanar os corações?

Hoje esta é uma invocação para todos nós como Igreja, como governo, como sociedade ucraniana e já estamos avaliando o esforço que devemos fazer neste caminho. Junto com o governo ucraniano, já estamos falando da reconstrução do nosso país quando a guerra terminar. À primeira vista, olhamos com alguma preocupação para a quantidade de trabalho que temos pela frente, e também para a enorme soma de dinheiro que esta reconstrução certamente exigirá. Mas olhando para a unidade do país e do nosso povo e olhando também como o povo lutou contra a ocupação, sabemos que os ucranianos também estarão unidos pela reconstrução da beleza do nosso país. Também olhando para a solidariedade que houve por nós de todo o mundo, sabemos que seremos ajudados. Sentimos, em todo esse período, a solidariedade do mundo. Acredito que no futuro, mesmo depois da guerra, não estaremos sozinhos nesse esforço e nesse empenho de reconstrução. Também estou ciente de que a Rússia terá que pagar por todas as destruições causadas na Ucrânia e por todos os crimes militares que cometeu em nossa terra.

 

O Papa Francisco também expressou dor pelo que aconteceu em Bucha. O que você gostaria de dizer ao Papa hoje?

Agradeço ao Papa Francisco por sua proximidade com nosso povo ucraniano. Sou grato por cada oração que ele dirigiu a Deus para invocar a paz. Sou grato por cada palavra dirigida ao mundo para parar a guerra. Agradeço sinceramente pela consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. Pedimos a conversão da Rússia e força para a Ucrânia resistir a esta invasão.

 

O Papa Francisco disse que sua visita a Kiev "está na mesa". Quão importante é esta viagem para vocês e para a paz? Você acha que é possível? Você está trabalhando para que isso aconteça?

Agradeço ao Papa o desejo de vir a Kiev. Essa viagem à Ucrânia já havia sido comentada antes da guerra. Estou certo de que esta visita seria mais um sinal de apoio e amor ao povo ucraniano. No entanto, estou ciente de que nesta fase da guerra, quando ainda há combates, a viagem é difícil, se não mesmo impossível por enquanto. No entanto, esta visita do Papa à Ucrânia será possível no momento em que a paz chegar e isso trará muita alegria e esperança para o nosso povo. Depois da guerra, para nós, para o nosso povo, será necessário ajudar-nos na reconstrução, mas não apenas do nosso país, das nossas casas, das nossas cidades, mas também dos nossos corações. Acredito que a visita deste Papa ajudaria bastante nesse sentido”.

 

 

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