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O que a vida de Jesus indica é o fim do mundo, não o final. Artigo de Marco Ventura

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04 Janeiro 2022

 

"Aquele final, aquele sentido de Jesus 'segundo os Evangelhos', só pode ser apreendido no equilíbrio entre história e fé. Se, de fato, os Evangelhos 'têm a assinatura de Deus', como escreveu Cesare Angelini, não é porque foram tirados de uma produção divina para entrar nos limites de autores terrenos, mas, pelo contrário, porque foram confiados à humanidade e à fé dos evangelistas. O autor nos acompanha por esse caminho", escreve Marco Ventura, professor de Direito canônico e eclesiástico da Universidade de Siena, em artigo publicado por Corriere della Sera, 27-12-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

“E vós quem dizeis que eu sou?”. Dois mil anos depois, a pergunta de Jesus aos discípulos não deixou de ressoar, de questionar. Na Biografia de Jesus [em tradução livre] (Raffaello Cortina) Gianfranco Ravasi responde com uma vida de Jesus reconstruída Segundo os Evangelhos, como explica o subtítulo. O biblista, judaísta e cardeal considera os "quatro livros" atribuídos a Marcos, Mateus, Lucas e João as "fontes mais preciosas". Embora diferentes por gênese, estilo, medida, textos, os Evangelhos conduzem o autor ao mesmo significado profundo, ao "sumo" de um Jesus, escreve Ravasi, que veio não para "fazer horóscopos sobre o fim do mundo", mas para "delinear o final do mundo".

 

Divulgação do livro de Gianfranco Ravasi: Biografia di Gesù secondo i Vangeli (Raffaello Cortina editore, Milão 2021, pp. 256, € 19,00)

 

Aquele final, aquele sentido de Jesus "segundo os Evangelhos", só pode ser apreendido no equilíbrio entre história e fé. Se, de fato, os Evangelhos "têm a assinatura de Deus", como escreveu Cesare Angelini, não é porque foram tirados de uma produção divina para entrar nos limites de autores terrenos, mas, pelo contrário, porque foram confiados à humanidade e à fé dos evangelistas. O autor nos acompanha por esse caminho.

 

Em primeiro lugar existe a história, e os Evangelhos lidos por Ravasi são uma questão de espaço-tempo, de arqueologia, línguas antigos e tempos verbais, de datas, escavações, papiros e inscrições, de contexto político local e internacional. O Jesus dos Evangelhos, destaca o autor, fala aos homens do seu tempo “de terras áridas, de sementes e semeadores, de ervas daninhas e colheitas, de vinhas e figos, de ovelhas e pastores, de cães, de pássaros, de lírios, cardos, mostarda, peixes, escorpiões, cobras, abutres, carunchos, de ventos, de siroco e ventos do norte, de relâmpagos e chuvas ou estiagens”. Os discursos de Jesus são povoados de "crianças brincando nas ruas, festas de casamento, construtores de casas e torres, trabalhadores e inquilinos, prostitutas e administradores corruptos, porteiros e servos, donas de casa e filhos difíceis, devedores e credores, ricos egoístas e pobres reduzidos à fome, magistrados inertes e viúvas indefesas, mas corajosas”.

 

Quanto mais a história de Jesus flui, mais a fé entra em jogo. Para quem escreveu os Evangelhos, e para quem os lê hoje, fé e história são "fios entrelaçados", duas faces da mesma montanha. Portanto, escreve Ravasi, a "qualidade mais teológica do que histórica" dos Evangelhos deve ser apreendida e não se deve esperar dos evangelistas "rigorosas preocupações historiográficas".

 

As histórias do Evangelho, insiste o autor, são "primeiramente textos de fé", porque o escritor polaco Jan Dobraczynski tem razão: há coisas "nas quais é preciso primeiro acreditar para as poder compreender". O equilíbrio entre história e fé, a continuidade entre o Jesus histórico e o Cristo ressuscitado, a necessidade de acreditar e compreender guiam cada página. Consciente do risco enfrentado ao "resumir e simplificar toda uma bibliografia de estudos, discussões, teses", o autor propõe uma interpretação que visa renovar a "fidelidade móvel" dos evangelistas e da tradição cristã.

 

Sobre o Reino, a Páscoa, a Ressurreição, o demônio e os milagres, sobre Maria e José, sobre Pôncio Pilatos, Gianfranco Ravasi explica, especifica, refina. O autor destaca a distância de João de Marcos, Mateus e Lucas, o dualismo joanino, luz e trevas, baixo e alto, e ainda apresenta um Evangelho de João substancialmente em continuidade com os demais, apenas "deformado pelas heresias e por certas ortodoxias demasiado rígidas" A biografia de Jesus é confiada aos homens nos Evangelhos, nos séculos seguintes. Para que isso se destaque, para que "segundo os Evangelhos" seja bem compreendido em seu desafio à responsabilidade e à criatividade, o autor nos conduz por uma rica galeria de intérpretes, ensaístas e romancistas, pintores e compositores, até diretores de cinema.

 

Às vezes, uma citação, uma cena é proposta no texto. Às vezes, o autor sugere temas musicais para acompanhar a leitura de uma passagem dos Evangelhos; por exemplo, a escuta do único oratório composto por Beethoven (Christus am Ölberge, opus 85) é recomendado durante a leitura de Lucas sobre a oração de Jesus no jardim das oliveiras. Aqui culmina a resposta de Gianfranco Ravasi ao "E vós, quem dizeis que eu sou?", no convite a mergulhar nos quatro textos que reuniram o "evento gerador" do Jesus histórico e do Cristo ressuscitado e entregaram às gerações seguintes. No final do livro, a recomendação inicial "que o leitor sempre mantenha o texto dos quatro Evangelhos ao lado" não é mais necessária; dissolveu-se no desejo, na necessidade de lê-los e ouvi-los, de relê-los e reescutá-los.

 

Leia mais

 

  • “A fé e nós. Não existe mais o grande ateísmo, nem a grande profecia”. Entrevista com Gianfranco Ravasi
  • Ravasi: Jesus segundo os Evangelhos
  • O Nazareno segundo Ravasi, entre a fé e a história
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