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03 Junho 2020

O comentário é de Roberto Mela, teólogo italiano e professor da Faculdade Teológica da Sicília, publicado por Settimana News, 02-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Salvatore Natoli, L’uomo dei dolori
(Le ispiere sn), EDB, Bolonha 2020, p. 80, 9,00 €,
ISBN 978–88–10–56919–1

O volume reúne seis reflexões intensas do professor emérito de filosofia teórica da Universidade de Milão-Bicocca. O Schmerzenmann - vir dolorum, "o homem das dores" - é uma imagem que ao longo dos séculos atraiu a empatia, a compaixão e a contrição de muitos crentes e não crentes. Natoli imediatamente ressalta o fato de que o "padecimento da miséria" não combina com o Cristo do sofrimento e crucificado, pois sua dor não decorre de causas naturais devidas à natureza humana mortal, mas é uma dor infligida e sofrida injustamente pela violência dos homens daquele tempo.

A teologia elaborou uma ampla reflexão a partir do fato de que Cristo pati pro nobis. Mas mesmo esse fato sofreu desvios teológicos e inadequações espirituais. De fato, Jesus não padeceu em nosso lugar e por causa de nós como sacrifício expiatório para aplacar a ofensa recebida do Pai pela humanidade pecadora, como muitas vezes foi escrito e pregado. "Isso é paganismo", grita Nietzsche!

Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Filho de Deus, morreu a nosso favor para dar ao homem a alegria de uma vida divina. Com seu sofrimento injusto e sofrido, vivido no perdão e não na vontade de vingança, ele neutraliza o mal, revelando a sua vaidade, rompe o círculo da violência e nos ensina e nos dá a força para viver para o reino de Deus.

A terceira reflexão se dirige sobre a pergunta feita por Pilatos a Jesus sobre sua realeza, enquanto a quarta é dedicada à exclamação do prefeito romano diante do Cristo torturado e selvagemente flagelado: “Ecce homo”. Isso coloca todos diante das próprias responsabilidades, mas, antes de tudo, daquelas dos culpados diretos. "A contemplativo do homem das dores nos coloca diante da humanidade violada na vítima, mas ainda mais diante daquela perdida pelos próprios carrascos" (p. 43). O “Ecce homo” revela as diferentes faces da humanidade: o dogmatismo dos líderes, a excitabilidade e a manipulação das multidões, a busca do bode expiatório, o justicialismo fácil, os compromissos mais ou menos rasos e, acima de tudo, a justiça não realizada"(p. 44-45).

Em Jesus crucificado e ressuscitado, "filho de Deus", mas também "servo de Deus /pais tou Theou", são cumpridas as profecias de Is 53. Sua entronização é certamente cumprida, mas também é exposta publicamente a humanidade desconhecida e humilhada. Nele, pode-se contemplar a quantidade de dor que em todos os tempos é infligida e que poderia ser evitada, mas que - infelizmente – deixamos correr, culpadamente.

Eritis mihi testes é o título da quinta reflexão. O ícone do homem das dores convidava o crente a uma adesão privada e estritamente pessoal à imago Christi. A Via crucis, por outro lado, era e é uma prática devocional da passio Christi de tipo narrativo, mais coral e discursiva. Nela é aplicada, às vezes com um tema específico, o quadro representado pelo Schmerzenmann para as condições da humanidade atual. Essa identificação do homem nos sofrimentos de Cristo, na certeza de que, graças ao seu sacrifício, ele alcançaria a glória, guiou a Igreja para garantir que "o tornar-se homem de Deus devia levar o homem ao transumanar do homem em Deus; ser libertado da dor e do último espinho, a morte" (p. 55). Os cristãos hoje ainda acreditam nisso? Natoli se pergunta.

Hoje parece - observa o autor - que, entre as pessoas de fé, tenha se infiltrado "algo de humano, demasiado humano para resolver aquilo que antigamente se chamava de ‘pátria celestial’ [...] na prática totalmente terrena da caridade" (p. 55). Em vez do "resurrexit tertia die" - e o que se segue -, Natoli constata, agora é costume de usar a expressão: Jesus (ou melhor, Deus) "na companhia dos homens". "Parece-me uma indicação evidente de um desvio - conclui o estudioso - e não cabe a mim dizer quão relevante é para os efeitos do acreditar" (p. 57).

Não é necessário ser cristão para viver a compaixão tão exaltada hoje, segundo Natoli. Muitos não crentes podem compartilhar o aspecto de Jesus como ideal moral de amor que torna a vida na Terra mais amável.

O exinanivit mencionado por Paulo em Fil 2,7 - Natoli adora citar os textos bíblicos em latim - é interpretado pelo autor em termos filosóficos modernos como um convite para ir além de si mesmos abrindo-se para os outros. Depois de morta a idolatria do ego, a ganância do domínio instilada pelo diabolos que quer separar o homem de Deus, é possível encontrar o verdadeiro caminho para se tornar deuses, para se aproximar - pelo menos - do reino de Deus (que, para Nietzsche, “existe em todo lugar e em lugar nenhum"), assimilando o que vivenciou o vir dolorum. Olhá-lo atormentado, em chagas, mas mantendo o olhar suave e sem condenação, torna possível a todo homem se tornar solidário com todas as vítimas da dor infligida, não fechar os olhos diante dela, mas se sentir responsável pelos sofrimentos evitáveis que ocorrem pelas próprias conivências e omissões. Graças a isso, o Reino pode - pelo menos - se aproximar (cf. p. 74).

"Traduzido para um vocabulário profano, digo que somente na communio pode haver salvação para os homens", diz Natoli (p. 71). Nós experimentamos isso na pele no tempo de Covid-19, que ainda não havia aparecido quando o estudioso elaborava essas reflexões ...

PS. Uma breve observação. Na p. 11 Natoli, referindo-se a Col 1,24, sem mencioná-lo expressamente, fala de uma manipulação equívoca que tornou da fórmula de Paulo, mesmo destacando que ali se fala dos sofrimentos de Paulo devido à sua missão e às perseguições que a acompanham. No entanto, observo que, se nos atermos à nova tradução CEI 2008, todo equívoco é bem resolvido. De fato, não se fala mais de sofrimentos que completariam aqueles faltantes em Cristo, mas de sofrimentos apostólicos que completam o que em Paulo (e tendencialmente em todo crente) falta para a plena assimilação do mistério pascal de Cristo, para cuja plenitude de redenção onerosa não falta nenhum sofrimento propiciável pelo homem.

Na última linha da p. 34 leia-se "prefeito” e não “procurador".

 

Leia mais

  • A ressurreição de um torturado e crucificado: Jesus de Nazaré
  • As últimas palavras do Crucificado
  • Contemplar o Cristo na cruz é a contemplação do coração da Trindade
  • Jesus em sua beleza e em sua dor
  • Para Jesus, a prioridade era sempre aliviar e remediar o sofrimento dos doentes; todo o resto em segundo. Artigo de José María Castillo
  • A dimensão social do ministério de Jesus
  • O mistério do Ressuscitado, explicado pelo amor
  • Como reconhecer Jesus ressuscitado?

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