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Na batalha da “guerra” climática, pode o Vaticano e os EUA jogarem o policial bom/policial mau com a China?

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09 Novembro 2021

 

“Os EUA e o Vaticano são os hard power e soft power mais importantes do mundo, respectivamente. Os EUA têm uma capacidade limitada, mas real, de exercer pressão sobre a China, enquanto o Vaticano oferece à China a perspectiva de aceitação e credibilidade moral na arena internacional. Talvez nunca saibamos se a China foi discutida por Biden e o Papa Francisco durante os 75 minutos que passaram juntos, embora fosse estranho se dois grandes líderes mundiais se reunissem hoje em dia e o assunto não surgisse de alguma forma”, escreve John L. Allen Jr., jornalista e escritor estadunidense, em artigo publicado por Crux - Angelus News, 08-11-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Em uma mensagem escrita para a COP26 em Glasgow, o Papa Francisco comparou o impacto da covid-19 e a mudança climática a uma guerra mundial, chamado a comunidade internacional para responder agora “como no pós-Segunda Guerra Mundial”.

“As feridas infligidas sobre nossa família humana pela pandemia de covid-19 e o fenômeno da mudança climática são comparáveis aos que resultaram de um conflito global”, disse o Papa Francisco.

Para ser honesto, a declaração não causou muito rebuliço em meio a todo o outro drama do evento de Glasgow, em parte porque é precisamente o tipo de retórica dramática do Papa Francisco sobre as mudanças climáticas que, agora, se tornou familiar.

Talvez a reação mais consistente do ponto de vista da mídia tenha sido simplesmente sublinhar que os comentários vieram em uma mensagem escrita, e não em pessoa, depois que o Papa Francisco quase prometeu fazer uma viagem a Glasgow para a cúpula. O Vaticano ainda não ofereceu nenhuma explicação para sua desistência e, dado o quão palpavelmente o Papa Francisco parecia querer fazer a viagem, isso deixa a gente se perguntando se sua recuperação da cirurgia de cólon durante o verão está se tornando mais complicada do que o previsto.

Porém, vale a pena ficar com a analogia do papa por um momento, em parte por causa de uma questão óbvia que ela deixa em suspenso: se esta é a Segunda Guerra Mundial de nossa geração, quem são os aliados e quem é o eixo?

Essa pergunta, como tantos tópicos sobre o Vaticano nos dias de hoje, nos leva por um curto caminho até a China.

Pouco depois de um tête-à-tête com o Papa Francisco no Vaticano em 29 de outubro, o presidente dos EUA, Joe Biden, usou sua plataforma em Glasgow esta semana para repreender os líderes da China e da Rússia por não comparecerem (ele não disse nada sobre o não comparecimento do pontífice, mas talvez, depois da conversa de 75 minutos praticamente sem precedentes, Biden saiba mais sobre isso do que nós).

“É apenas uma questão gigantesca e eles foram embora”, disse Biden sobre a liderança chinesa. “Como você faz isso e afirma ter algum manto de liderança?”.

A China não esperou muito para responder.

“Ações falam mais alto que palavras”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, na quarta-feira. “O que precisamos para lidar com as mudanças climáticas são ações concretas, e não palavras vazias. As ações da China em resposta às mudanças climáticas são reais”.

Zhang Jun, o representante permanente da China nas Nações Unidas, acrescentou bruscamente: “Não fomos nós que nos retiramos do Acordo de Paris”.

Para ser honesto, isso não se parece muito com o tipo de linguagem que os aliados usam em público uns sobre os outros.

O problema é que, se realmente estamos em uma guerra contra as mudanças climáticas, é uma guerra que não pode ser vencida sem que a China e os EUA estejam do mesmo lado. Sozinhos, a China e os EUA produzem duas vezes mais emissões de carbono a cada ano do que os próximos oito países da lista dos 10 primeiros combinados.

Com certeza, esta batalha não pode ser vencida sem grandes esforços de Pequim. Em 1979, o ano das “Quatro Modernizações” sob Deng Xiaoping, a China ocupava apenas o quinto lugar na lista anual de emissões de carbono, gerando menos de 300 milhões de toneladas por ano; em 2006, a China era o pior poluidor do mundo.

Hoje, suas chaminés e outras máquinas geradoras de carbono expelem espantosos 2.777 toneladas por ano, mais de um quarto de todas as emissões do planeta – tudo o que, é claro, equivale a um irônico raio-x do sucesso econômico das reformas de Deng.

O presidente Xi Jinping prometeu que as emissões da China atingirão o pico por volta de 2030 e que em 2060 o país será neutro em carbono. No entanto, não está claro exatamente como Xi planeja atingir esse objetivo, e o Climate Action Tracker, um grupo internacional de cientistas e especialistas em políticas, considerou os esforços da China até o momento “altamente insuficientes”.

Se alguém realmente quer ganhar esta guerra, em outras palavras, a China tem que se juntar aos aliados. Como fazer com que eles façam isso?

Essa é a pergunta de 64 milhões de dólares da geopolítica de hoje, e ninguém parece saber a resposta. O que quer que seja, no entanto, provavelmente terá de envolver alguma combinação de hard e soft power – o porrete da pressão política, econômica e até militar, combinado com a cenoura da persuasão moral e uma certa contenção sobre criticar a China em retórica pública (o mesmo poderia ser dito de praticamente qualquer outro objetivo com a China, a propósito, desde melhorar seus péssimos direitos humanos e histórico de liberdade religiosa até evitar uma guerra por Taiwan).

Acontece que os EUA e o Vaticano são os hard power e soft power mais importantes do mundo, respectivamente. Os EUA têm uma capacidade limitada, mas real, de exercer pressão sobre a China, enquanto o Vaticano oferece à China a perspectiva de aceitação e credibilidade moral na arena internacional.

Talvez nunca saibamos se a China foi discutida por Biden e o Papa Francisco durante os 75 minutos que passaram juntos, embora fosse estranho se dois grandes líderes mundiais se reunissem hoje em dia e o assunto não surgisse de alguma forma.

Supondo que sim, talvez Biden tenha estimulado o Papa Francisco a lucrar com parte do capital político que acumulou com Pequim ao aprovar um acordo polêmico que deu à China uma influência significativa na nomeação de bispos católicos no país.

Talvez o Papa Francisco respondeu que Roma e Washington tenham uma efetiva dinâmica do bom policial/mau policial – embora, presumivelmente, sem usar o argumento dos dramas criminais dos EUA – encorajando Biden a continuar com o hard power enquanto ele fica com o soft.

Independente de qual ter sido a conversa, apenas o tempo dirá se essa parceria de fato funcionará para os aliados – para lutar o que tanto o Papa quanto Biden claramente veem como a última guerra, que provavelmente, todos terão de lutar.

 

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