• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O Papa entre Biden e Xi resiste às pressões chinesas sobre a “questão Taiwan”. Artigo de Massimo Franco

Foto: David Lienemann/Wikimedia Commons

Mais Lidos

  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz

    LER MAIS
  • Bolsonarismo pode eleger 44 senadores em 2026 e se tornar majoritário, diz Real Time Big Data

    LER MAIS
  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

25 Outubro 2021

 

"Para o Vaticano, é a típica situação em que o soft power, único à sua disposição, revela todos os seus limites. E a inclinação para o diálogo se choca com o pedido de seus interlocutores de decidir de que lado ficar", escreve Massimo Franco, em artigo publicado por Corriere della Sera, 24-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

“A China gostaria que rompêssemos as relações diplomáticas com Taiwan, prometendo em troca inaugurá-las conosco. Mas sempre respondemos que primeiro Pequim deve permitir-nos abrir uma nunciatura apostólica na capital. Só então poderemos revisar nossas relações com o governo de Taipei. Como esse passo nunca foi dado, a situação permanece como estava. E esperamos que a situação não piore ...”. É a primeira vez que a questão das relações sino-vaticanas e das relações com Taiwan é claramente formulada vinda dos níveis mais altos da diplomacia da Santa Sé. E o anonimato não tira peso ou autoridade daquilo que filtra.

Até porque é divulgada por aqueles cuidadosos salões em um momento bastante particular. A tensão entre a China e os EUA está aumentando. E a Roma papal, junto com Taiwan, se encontra novamente entre dois fogos, por enquanto felizmente apenas virtuais. A tentativa é resistir às pressões vindas dos Estados Unidos e também de Pequim para que seja feita uma escolha de campo: que por enquanto, porém, não vai acontecer. A esperança de que a situação melhore é mais frágil do que há três anos, quando os negociadores do Papa Francisco e do presidente Xi Jinping assinaram um acordo temporário e secreto para chegar a um acordo sobre a nomeação dos bispos na China: um acordo assimétrico, mas aceito pelo pontífice para evitar “um cisma de fato, porque Pequim teria nomeado bispos fiéis ao regime”, explica-se, “esmagando ainda mais a Igreja Católica ‘clandestina’ fiel a Roma”.

Trata-se de uma minoria de pouco mais de dez milhões de fiéis, segundo uma estimativa padrão, em um país que tem um bilhão e 400 milhões de habitantes. Mas é simbólica e estratégica para um catolicismo que emerge de décadas de perseguições. A verdadeira motivação para um movimento que continua a provocar consequências controversas foi, portanto, a exigência de evitar um cisma, e ainda é reivindicado como o mal menor. Mas, nos últimos dois anos, a distensão sofreu um revés, também devido à evolução da conjuntura internacional. Uma agressiva potência asiática determinada a expandir-se para aquela que considera a sua esfera de influência está mostrando sinais de nervosismo. E os Estados Unidos parecem determinados a impedir seus objetivos cercando Pequim com uma série de alianças regionais.

Para o Vaticano, é a típica situação em que o soft power, único à sua disposição, revela todos os seus limites. E a inclinação para o diálogo se choca com o pedido de seus interlocutores de decidir de que lado ficar: ainda que os colaboradores do Papa lembrem que a Santa Sé, por tradição histórica, tende a nunca romper as relações diplomáticas. Os analistas do Vaticano vêm acompanhando a escalada militar chinesa há meses. Seus relatos registram "passos perigosos" em direção a uma Guerra Fria com o Ocidente que também colocaria em risco a independência da ilha de Taiwan: uma espécie de "província separada" desde 1949, quando os inimigos do regime comunista de Mao Tsé Tung ali se estabeleceram.

Há meses, a ameaça de uma "reunificação" com a "pátria mãe" vem se agravando. E expõe demais uma Santa Sé que continua a ser o único Estado ocidental a ter mantido relações com um governo pró-Ocidente que Pequim pretende banir em nível mundial, como um pré-requisito para normalizar aquela anomalia por bem ou por mal. As outras nações que mantêm relações diplomáticas com a democracia de Taipé são apenas 15, com peso geopolítico irrisório: reduzidas a menos da metade em comparação com as 32 em 2000, graças a uma operação de lobby científico, que visa isolar aquela que antes era chamada de Formosa, a apenas 180 quilômetros por mar da China comunista. A assertividade do regime anda de mãos dadas com uma acentuação do controle de parte do Partido Comunista.

As dificuldades econômicas levam a temer um reflexo nacionalista e da tentativa do regime de Pequim de descarregar as tensões no exterior, sobre um "inimigo". Trata-se de um terreno escorregadio, que cruza as perplexidades dos Estados Unidos sobre o acordo Vaticano-China. Em menos de uma semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encontrará o Papa Francisco pela primeira vez como autoridade eleita. Ele o havia encontrado como vice de Barack Obama no final de 2015, em Filadélfia. As relações com a superpotência asiática continuarão sendo o pano de fundo de uma conversa que promete ser cordial, amistosa e ao mesmo tempo potencialmente espinhosa. E não apenas porque o chefe da Casa Branca acaba de declarar que os EUA defenderão inclusive militarmente Taiwan de um ataque chinês.

Biden, depois de John Kennedy, é o segundo presidente católico estadunidense. E ele reivindica a sua fé religiosa, ao contrário de Kennedy que temia as reações protestantes. Mas em questões como o aborto, novamente definido como "um homicídio" há poucos dias pelo pontífice argentino, as distâncias são vistosas. E no ano passado, outro tema divisivo apareceu. “Dos bispos estadunidenses, mas também de muitos episcopados latino-americanos, estamos recebendo sinais preocupantes pela forma como o governo Biden administra o problema da imigração”, alertam os homens mais próximos de Francisco. "Donald Trump teve uma atitude mais vigorosa e flagrante contra aqueles que tentavam entrar nos EUA pelo Sul. Mas no final, a hostilidade e a dureza para com os imigrantes são bastante semelhantes entre ele e Biden”. É uma questão à qual o Papa é muito sensível e que divide a opinião pública tanto na Europa como nos Estados Unidos.

Traz de volta o ditado segundo o qual "para a Santa Sé é melhor tratar com presidentes estadunidenses não católicos". Para tornar mais inquietos tanto o Vaticano como o episcopado dos Estados Unidos, desde sempre na trincheira contra o chamado "relativismo ético", soma-se uma Igreja em grande dificuldade.

As contribuições financeiras dos benfeitores estadunidenses estão diminuindo, devido aos escândalos e à longa onda de casos de pedofilia. Mas, acima de tudo, "estamos percebendo que a secularização do Ocidente está acontecendo em todos os lugares: até mesmo em nos EUA que considerávamos capaz de resistir a essa deriva cultural", observa um alto expoente do Vaticano. O temor, em perspectiva, é o de “um catolicismo cada vez mais de minoria. Apegado aos seus valores, determinado a testemunhá-los. Mas com o risco de se tornar uma fé de elite. Por outro lado, a ideia de atender os sinais dos tempos mostra-se suicida. Ela foi seguida pelas confissões protestantes que se encontram em situação pior do que a nossa”.

 

Leia mais

 

  • China, nova potência mundial – Contradições e lógicas que vêm transformando o país. Revista IHU On-Line, Nº 528
  • O dilema de Taiwan, no berço da nova “ordem mundial”. Artigo de José Luís Fiori
  • Os dados (não as armas) são a chave da nova guerra fria entre a China e os Estados Unidos
  • A guerra fria entre China e EUA matará a globalização com repercussões sobre os investimentos
  • Estados Unidos e China travam uma batalha global no setor dos semicondutores
  • A relação EUA/China, segundo Francesco Sisci
  • Uma rivalidade tecnológica por trás da guerra comercial entre Estados Unidos e China
  • “O acordo Roma-Pequim é um sinal de esperança e de paz”. Entrevista com Antonio Spadaro, SJ
  • O estranho acordo entre Pequim e o Vaticano
  • O acordo Vaticano-China, um sucesso de Francisco
  • Críticos do acordo entre a China e o Vaticano formam apenas uma minoria barulhenta, diz bispo Sánchez Sorondo
  • China-Santa Sé. Um acordo histórico. Artigo de Francesco Sicsi
  • Uma nova era entre Vaticano e China. Artigo de Alberto Melloni
  • Três breves apontamentos sobre o acordo China-Vaticano
  • China-Vaticano: ''Essa assinatura muda milênios de história.'' Mas há quem tema o cisma
  • Papa readmite os bispos chineses “ilegítimos” e cria uma diocese na China
  • Parolin: “Hoje, pela primeira vez, todos os bispos chineses estão em comunhão com o Papa”
  • Sobre migração, Biden é mais trumpista que Trump. Editorial do La Jornada
  • Como a fé católica de Joe Biden moldará sua relação com o Papa Francisco e os bispos dos EUA. Entrevista com Massimo Faggioli

Notícias relacionadas

  • Papa abre a Porta Santa: “Bangui é a capital espiritual do mundo”

    LER MAIS
  • Disciplina, harmonia e equilíbrio: as religiões chinesas e a construção da paz. Entrevista especial com Adriano Jagmin D’Ávila

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • Católicos ''falcões'' versus católicos ''pombas''

    É uma fonte interminável de assombro para alguns observadores seculares o fato de que realmente há vida católica à direita do[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados