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Na França, o fenômeno religioso reconfigurado

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11 Mai 2021

 

Philippe Portier e Jean-Paul Willaime, La religion dans la France contemporaine. Entre sécularisation et recomposition, ed. Armand Colin. Há anos que as problemáticas relacionadas a questões religiosas invadiram os discursos políticos, as redes de informação e as emendas parlamentares. Do véu islâmico à organização do culto muçulmano, do ensino confessional privado à radicalização, do casamento para todos à bioética. Essas problemáticas trouxeram de volta ao debate público um problema que se acreditava resolvido há décadas: o da articulação entre o político e o religioso, entre o Estado e as "Igrejas", segundo o modelo estabelecido pela lei de 1905. A laicidade voltou a ser tema de conflito.

A reportagem é de Cécile Chambraud, publicada por Le Monde, 11-05-2021. A tradução da versão italiana é de Luisa Rabolini.

La religion dans la France contemporaine.
Entre sécularisation et recomposition

Alguns viram nessas várias manifestações um "retorno do religioso" ainda mais paradoxal por ser parte de uma progressão constante de desfiliação confessional. Entre 1952 e 2018, os franceses que não se reportam a nenhuma religião passaram de 4% para 58%. É verdade que essa tendência não afeta todas as tradições da mesma maneira. Ao lado de muitas igrejas católicas que permanecem vazias - mas não todas -, existem mesquitas que estão crescendo, novas igrejas evangélicas que são abertas todos os meses e templos budistas que usufruem de grande sucesso. Como se orientar nesse turbilhão de dados, de discursos, de enrijecimentos, de evoluções, algumas das quais parecem contraditórias?

Os sociólogos e historiadores das religiões Philippe Portier e Jean-Paul Willaime, que dirigiram o Groupe sociétés, religions, laïcités (GSRL) da Ecole pratique des hautes études, se propõem a observar essas transformações à luz da transição das nossas sociedades da modernidade a um regime de ultramodernidade. A ultramodernidade é, de certa forma, a modernidade reflexiva, aquela que a aplica às suas realizações sociais (confiança na razão - encarnada pelo Estado e sua escola - no progresso, na ciência ...) muitas vezes sacralizadas, as próprias armas: a leitura crítica, a dúvida. Por influência das convulsões ambientais, científicas e digitais, a crença no progresso que acompanhou a modernidade deu lugar a um certo desencanto, os temores substituíram as certezas. “As promessas de felicidade terrestre com que se acreditava poder substituir as promessas de felicidade celestial, por sua vez, perderam credibilidade”, escrevem, e “sua dimensão de esperança se dissipou”.

Essa mudança nas últimas quatro ou cinco décadas acarreta consequências importantes sobre o religioso. Enquanto a modernidade havia levado a uma secularização dos indivíduos e das instituições e a um tendencial cancelamento do religioso, a ultramodernidade ofereceria precisamente ao fenômeno religioso as condições favoráveis a uma nova forma de atualidade. Não pela presença de antigamente, herdada e enquadrada por uma organização hierárquica completa. Mas um novo espaço, adequado às questões e incertezas das sociedades contemporâneas. Longe de remeter ao passado, argumentam os autores, as transformações atuais traduzem uma reconfiguração do religioso que atinge tanto as suas dimensões privadas como sociais ou políticas.

 

Cresceu a crença no paraíso e no inferno

 

Esta forma de leitura dá sentido à impressionante massa de dados sociológicos, institucionais e intelectuais que os autores recolheram sobre as práticas e as crenças, sobre as relações entre o poder público e os cultos, sobre as mudanças dos sujeitos religiosos na França de hoje. Com base nos números, eles descrevem a diversificação da paisagem religiosa há muito dominada pelo catolicismo, o dinamismo de um islã que, entre os mais jovens, é equiparado ao pertencimento ao catolicismo. As transformações da prática são impressionantes. Os católicos constituíam 95% de todos os praticantes regulares (12% da população) em 1981, enquanto hoje são apenas 53%, como consequência do crescimento do Islã e dos evangélicos. Por influência da globalização e das migrações, os fiéis levam em consideração as correntes transnacionais. Optam por agrupamentos com base na afinidade. Dentro de cada confissão, afirmam-se polos progressistas e polos ortodoxos. As crenças não diminuíram tão rápido quanto os pertencimentos. Por exemplo, a crença na vida após a morte, no paraíso, no inferno, na reencarnação, cresceu acentuadamente entre 1981 e 2018. E esse aumento é mais forte entre os jovens (ou seja, pessoas com menos de 30 anos) do que entre os menos jovens. Essas agitações repercutiram na articulação entre religiões e política. Após o momento separatista e sua estabilização, a V República iniciou uma inflexão para uma "laicidade de reconhecimento".

A lei Debré sobre o contrato de associação com as escolas privadas (1959), essencialmente católicas, os acordos Lang-Cloupet (1992-1993) sobre a formação dos professores, os subsídios financeiros aos cultos das coletividades locais são alguns dos indícios de uma forma de colaboração entre Estado e “Igrejas”, até ontem separados.

Mais recentemente, a política abriu espaço para representantes de tradições religiosas sobre temas éticos, por exemplo, o Comitê Consultivo Nacional de Ética.

Desde o início do século, iniciou-se uma terceira configuração, nascida do temor da fragmentação social sob a pressão de afirmações identitárias de segmentos do Islã. Produziu dispositivos (leis sobre os sinais religiosos na escola, não dissimulação do rosto no espaço público, estatutos de laicidade de todos os tipos, educação cívica e moral) e se manifesta no projeto de lei atualmente em debate no Parlamento contra o "separatismo". “Este percurso recente da laicidade (...) assinala o enfraquecimento da separação entre o privado e o público, entre religioso e político, entre Igrejas e Estado, que havia sido instituída no início da modernidade”, escrevem os autores.

 

Nota do Instituto Humanitas Unisinos – IHU

 

De 04 de junho a 10 de dezembro de 2021, o IHU realiza o XX Simpósio Internacional IHU. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transição, que tem como objetivo debater transdisciplinarmente desafios e possibilidades para o cristianismo em meio às grandes transformações que caracterizam a sociedade e a cultura atual, no contexto da confluência de diversas crises de um mundo em transição.

 

XX Simpósio Internacional IHU. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transição

 

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