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O jihadismo avança no Sahel: “São o McDonald’s do terrorismo”

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23 Abril 2021

 

A atividade jihadista no Sahel experimentou um boom nos últimos anos, aproveitando conflitos locais, denuncia o relatório "Liberdade Religiosa no mundo 2021", da Ajuda à Igreja que Sofre.

A reportagem é de María Martínez López, publicada por Alfa&Omega, 22-04-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Várias aldeias da região de Tahoua, no noroeste do Níger, foram, em março, o cenário de um dos ataques mais mortíferos perpetrados por grupos armados no país, com 137 mortos. Em janeiro, dois atentados em Tillabéri deixaram uma centena de mortos. E um ano antes, o assalto a uma base militar em Chinagrodar causou 89 vítimas, todos por ato de terrorismo supostamente nas mãos de grupos islamistas.

Com 25 grupos em 14 países, o avanço do jihadismo na África é a tendência mais preocupante para Ajuda à Igreja que Sofre (ACN por suas siglas em inglês) em seu relatório “Liberdade Religiosa no mundo 2021”, apresentado na última terça-feira, 20-04. O principal foco é o Sahel. Sobretudo, a zona de Mali, Níger e Burkina Faso, que viu um boom na atividade destes grupos desde 2017. Em 2020, perpetraram 1169 ações com 4118 vítimas; 50 vezes mais ataques e com 61 vezes mais mortes que em 2011.

 

A área em laranja abrange o território do Sahel (Mapa: stepmap.de)

No Mali e Níger, a população cristã não chega a 2%. “A violência dirige-se sobretudo contra a população muçulmana”, aponta Daniel Eizenga, do Centro Africano de Estudos Estratégicos. Ainda assim, “embora a religião não pareça ser o principal motor” dos ataques, “a filiação religiosa aumenta a propensão à perseguição”, matiza o relatório de ACN. Cita como exemplo os sequestros em 2017, no Mali, da religiosa colombiana Gloria Narváez Argoty (ainda desaparecida), e em 2018, no Níger, do padre Pierluigi Maccalli, liberado em outubro de 2020. Neste país, ademais, produziram-se em 2019 outros ataques e ameaças contra cristãos.

 

Missionários com proteção

Marcela Szymanski, editora do relatório da ACN, argumenta que o perigo restringiu o trabalho das religiosas e padres da região. “Está cada vez mais difícil para eles trabalhar de cidade em cidade, como antes”. Eles só o fazem com proteção, por exemplo, das forças francesas presentes na área. Sua principal preocupação é “manter suas escolas e dispensários em lugares onde não tenham que viajar muito”. E, para isso, silenciam sobre a situação em que vivem. Por outro lado, ela alerta que se esses grupos usarem Mali e Níger para se estabelecerem no sul, além de Burkina Faso, chegarão a áreas cristãs. Eizenga confirma que “temos visto alguns esforços de expansão para o norte do Benin ou para a Costa do Marfim, e é um sinal preocupante”.

Embora o Daesh do Grande Saara esteja presente na área, quase dois terços dos ataques correspondem ao Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (Jama'at Nusrat al Islam wal Muslimin, JNIM), vinculado à Al Qaeda. Essa coalizão heterogênea nasceu em 2017 da união de gangues tuaregues, fulani e árabes, tanto locais quanto do Magreb (Argélia e Líbia). Na realidade, os grupos continuam a atuar de forma autônoma em suas áreas de influência e com objetivos próprios. Mas estar sob o mesmo guarda-chuva os faz parecer mais fortes e quase onipresentes.

 

De Tuaregues a Fulani

Para explicar sua ascensão, Eizenga esclarece que, além do “intercâmbio” com a Argélia e a Líbia, “o apoio em equipamentos ou combatentes” do terrorismo internacional “é limitado”. O que aconteceu, ele explica, é que “esses grupos foram capazes de pegar a ideologia da Al Qaeda ou do Daesh e traduzi-la de uma forma que é relevante lá e, assim, radicalizar os jovens”. Para fazer isso, eles se aproveitam dos conflitos locais. Aconteceu com alguns separatistas tuaregues no norte do Mali, que caíram sob a influência do islamismo no contexto do confronto com o governo iniciado em 2012, e não assinaram acordos de paz em 2015. Também com os Fulani, uma etnia muçulmana implicada em confrontos frequentes com agricultores dogons (de religiões tradicionais ou cristãs). Alegando defender seus interesses, a Frente de Libertação de Macina, o grupo mais ativo de longe do JNIM, aproveitou o conflito para implementar a sharia no centro de Mali.

“Eles são como franquias, o McDonald's do terrorismo”, explica Szymanski. Alude à atratividade para esses grupos e sua causa que uma marca terrorista internacional justifique seus ataques. Também com o objetivo de obter novos recrutas da juventude desses “estados falidos”. Atolados na pobreza e na frustração, eles são vulneráveis à radicalização e às promessas econômicas. Porque outra parte do sucesso desses grupos é que “eles aumentaram os recursos a que têm acesso”, explica Eizenga. Segundo estimativas recolhidas pela sua instituição, o JNIM obtém um rendimento anual entre 15 e 30 milhões de euros. Mais equipados que as Forças Armadas – que expulsaram –, controlam vastas extensões do território. Isso lhes permite cobrar pedágios e taxas tanto de garimpeiros de Burkina Faso quanto de gangues de pessoas e contrabandistas de mercadorias em trânsito no Mali e no Níger. Os sequestros são outra fonte de renda.

 

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