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“Padres para amanhã: uma proposta para comunidades sem eucaristia” de Fritz Lobinger

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12 Janeiro 2021

"No lugar das soluções tradicional, reformista e pragmática, Lobinger propõe um quarto caminho. A sua sugestão é que se introduza um novo tipo de presbítero para trabalhar ao lado do clero atual, e complementando-o", escreve Sérgio Coutinho, doutor em História e professor do Departamento de História da Faculdade União Pioneira da Integração Social – UPIS, de Brasília, e do curso de Serviço Social no Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília - IESB, em artigo publicado por Portal das CEBs, 07-01-2021.

Eis o artigo. 

Recentemente, o Papa Francisco resolveu não avançar na proposta de inclusão dos chamados “viri probati” (“homens provados na fé” e não mulheres(!?)) para assumir funções ministeriais nas comunidades, devido à falta de candidatos ao presbitério. Nossa coluna vai problematizar essa questão levando a todos a proposta de Dom Fritz Lobinger, alemão e bispo de Aliwal Norte, na África do Sul. Sua proposta foi publicada numa obra de 2007, pela Editora Paulus, intitulado “Padres para amanhã: uma proposta para a comunidade sem eucaristia”.

Segundo Lobinger, até hoje três soluções foram sugeridas para o enfrentamento da falta de padres na Igreja Católica. Ele quer acrescentar uma quarta solução. As três soluções até então conhecidas são: a tradicional, a pragmática e a reformista. Os proponentes da solução tradicional acreditam que a saída seja intensificar as orações para que mais candidatos se apresentem para o sacerdócio celibatário, com formação acadêmica. Ao mesmo tempo estes têm alguma esperança de ver padres de países onde estão sobrando, transferidos para países onde falta. Os reformistas, por sua vez, querem aumentar a possibilidade de mais candidatos se tornarem qualificados para o sacerdócio ministerial com a mudança das normas de admissão abolindo-se o celibato obrigatório, ordenando-se homens casados ou admitindo-se mulheres para o sacerdócio. Já a solução pragmática é uma espécie de processo de distribuição cada vez maior de tarefas que tradicionalmente eram executadas por padres, ficando agora por conta de diáconos ou leigos; em alguns países, por trabalho voluntário, em outros preferindo uma função eclesiástica de tempo integral. A lei canônica permite o que leigos executem algumas tarefas tradicionalmente sacerdotais, como distribuir a comunhão, dirigir liturgias da Palavra, pregar sermões e conduzir funerais.

Lobinger propõe um caminho diferente para melhorar a situação. É o que ele chama de “solução comunitária”. Baseia-se numa visão mais profunda da Igreja, seguindo as orientações do Concílio Vaticano II. Os documentos do Concílio nos levam de volta para as fontes bíblicas, para a rica tradição da Igreja, que mostram os fiéis em comunidades cristãs, antes considerando-se como Povo de Deus, chamado por Deus, enriquecido pelos seus sacramentos e dotado de múltiplos carismas.

Em muitas partes da Europa, durante séculos houve número suficiente de padres a serviço dos fiéis, que muitas vezes ficavam passivos. As comunidades paroquiais precisam agora assumir novamente toda a responsabilidade pela vida e funcionamento da comunidade. Terão de aprender a se auto-ministrar. Mas há menos probabilidade de elas realizarem essa tarefa, se o pároco que faltou for substituído por um funcionário eclesiástico de tempo integral – um suplente de pároco. Tal paróquia deixaria apenas de ser dirigida por sacerdotes para ser dirigida por peritos.

Então, no lugar das soluções tradicional, reformista e pragmática, Lobinger propõe um quarto caminho. A sua sugestão é que se introduza um novo tipo de presbítero para trabalhar ao lado do clero atual, e complementando-o. Se inspirou no apóstolo Paulo, cujas cartas fazem uma distinção entre ministério missionário, como o próprio Paulo que funda comunidades, e os presbíteros, como os de Corinto, encarregados de uma comunidade e presidindo a Eucaristia. Daí os nomes dados para os dois tipos: padres “paulinos” e presbíteros comunitários de tipo corintiano. Segundo ele, o tipo Paulino de padres deveria continuar sendo recrutado entre celibatários, de formação na academia, geralmente de tempo integral. Seriam responsáveis pela fundação de novas comunidades ou pelo treinamento de um bom número de presbíteros comunitários aos quais a seguir darão acompanhamento.

Os presbíteros do tipo comunitário, por outro lado, geralmente não serão de tempo integral, sendo ordenados em função de uma comunidade particular, onde trabalharão como time, e onde receberão a sua formação inicial e posterior, e não em seminário residencial. Por uma longa experiência ativa em suas paróquias, serão reconhecidos como líderes comunitários “aprovados” (“probati”), provavelmente serão casados e terão seus empregos ou negócios. Continuaremos a refletir sobre este tema em próximas colunas.

Leia mais

  • Por um novo modelo de presbíteros para as comunidades
  • Crise nas vocações da Igreja Católica: Importar padres estrangeiros não é a resposta
  • “Equipes ministeriais”. A proposta de Fritz Lobinger em discussão
  • Dois terços dos padres sinodais pediram para não descartar a possibilidade dos 'viri probati' e o ministério laical, segundo dom Kräutler
  • Permitir padres casados é única solução para ordenar mais sacerdotes indígenas, defende Dom Erwin Kräutler
  • Dom Hummes coloca padres casados e mulheres em pauta no Sínodo sobre a Amazônia
  • Moradores da Amazônia dizem que padres casados são uma resposta à realidade local
  • Francisco e cardeais pedem que o Sínodo considere novas ideias, incluindo a de padres casados
  • Presbíteros Comunitários para Comunidades sem Eucaristia. Artigo de Antonio José de Almeida
  • Padres casados: necessidade e virtude
  • Novos ministérios. Artigo de Antônio José de Almeida
  • Sínodo e padres casados: ordenação de ''viri probati'' enfrenta obstáculos
  • Amazônia: Os ‘viri probati’ são uma solução?
  • Ordenar ''viri probati'' não é uma ''ruptura da tradição''. Artigo de Claudio Ubaldo Cortoni

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