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Após um longo confinamento litúrgico, o que virá a seguir?

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03 Junho 2020

"Os riscos que corremos e as oportunidades que temos na Igreja pós-pandemia. Nas próximas semanas, o distanciamento social e as limitações no número de pessoas que poderão se reunir em grupo vão nos forçar a enfrentar a importante questão da exclusão litúrgica. A natureza da liturgia é uma abertura e acolhida a todos", escreve J.P. Grayland, padre neozelandês da Diocese de Palmerston North, Nova Zelândia, há quase 30 anos, em artigo publicado por La Croix International, 02-06-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa. 

Eis o artigo.

O confinamento litúrgico deu início a um “novo normal”. Depois desse tempo que temos vivido, as coisas não voltarão a ser como antes, embora muitos o desejem.

Podemos esperar que os mais idosos e vulneráveis tenham cautela ao retornar às missas de domingo. Também podemos presumir que aqueles que cogitavam não mais frequentar os bancos das igrejas acabem por se afastar de vez, a não ser que sejam pró-ativamente reinseridos e acolhidos de volta em um ambiente de pertença espiritual.

Muitos podem estar até mesmo já sedentos pelos encontros comunitários. Precisamos encontrar maneiras novas e imaginativas de recebê-los.

Voltando à liturgia de domingo

Nas próximas semanas, o distanciamento social e as limitações no número de pessoas que poderão se reunir em grupo vão nos forçar a enfrentar a importante questão da exclusão litúrgica. A natureza da liturgia é uma abertura e acolhida a todos.

Ter que limitar a quantidade de fiéis nos templos religiosos nos coloca diante de um conflito teológico: quem pode participar e quem não pode? Por esse motivo, algumas igrejas continuarão fechadas.

Voltar à liturgia aos domingos nos dará a oportunidade de relembrar os três princípios fundamentais da reforma paulina, de 1969, conforme a Constituição Sacrossanctum Concilium.

Estes princípios devem nos orientar enquanto decidimos quantas missas teremos, onde as faremos, se usaremos outras formas de adoração e como ministraremos.

Eis os três princípios a considerar:

  • A liturgia “é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força” (SC, parág. 10).
  • A liturgia “não esgota toda a ação da Igreja” (SC, parág. 9), pois ela não é o único momento em que os cristãos se oferecem em adoração a Deus.
  • A liturgia requer a “plena, consciente e ativa participação” nas celebrações litúrgicas por parte de todos os fiéis porque ela é “a primeira e necessária fonte onde os fiéis hão de beber o espírito genuinamente cristão” (SC, parág. 14).

Esses princípios sustentam os cultos de domingo como o evento da Igreja. Eles nos instruem que a liturgia não é um assunto individual ou de preservação pessoal de um clérigo qualquer. Estes princípios nos ensinam que a comunidade dos batizados não é um incremento “interessante que podemos ter”, mas o elemento essencial de adoração e que aquele individualismo é contrário ao verdadeiro cristianismo.

Nós somos a Igreja, um povo de leigos e clérigos batizados, catecúmenos e inquiridores; uma comunidade de fiéis e buscadores de Deus.

Não somos excludentes, mesmo quando temos de reservar, com antecedência, um banco na igreja!

Quando não é possível a liturgia de domingo, o que fazemos como resultado é importante. Precisamos considerar outras opções, como a Liturgia da Palavra ou um tempo de oração on-line e celebrações em pequenos grupos.

Quando consideramos o culto não eucarístico, precisamos ter presentes três elementos principais. Primeiro, o domingo é o dia da adoração cristã. Segundo, a assembleia é fundamental. E, terceiro, a proclamação das escrituras é essencial.

O domingo

O domingo é o dia fundamental, primordial de adoração, e devemos celebrar a Eucaristia sempre que possível.

O domingo é o Dies Domini – o Dia do Senhor. É o dia primordial de culto na Tradição Cristã e deve ser usado antes de qualquer outro dia.

Desde os primórdios, a comunidade cristã se reúne neste dia para lembrar a ressurreição e aguardar a segunda vinda de Cristo.

O domingo é o dia do Eschaton, o dia além do tempo. É também o “Dia da Igreja”.

Neste dia, a celebração da Eucaristia requer a presença real e física dos batizados, não uma presença virtual ou aparente.

A assembleia

Neste dia primordial, a assembleia cristã se reúne. Antes de todo culto começar, está a assembleia. A assembleia é a presença sacramental fundamental que chamamos de Igreja e o ministério fundamental da Igreja para o mundo.

A assembleia se encontra para lembrar, orar e dar graças por todas as coisas, e para olhar em frente, em antecipação ao cumprimento das escrituras e à plenitude da glória de Cristo, em Deus.

A assembleia não é um grupo ou clube qualquer. Somos fiéis chamados a uma vocação de oração e trabalho no, e pelo, mundo. Cristo faz-se presente para o seu povo em cada ato de encontro em assembleia, e Cristo faz-se presente entre o seu povo reunido.

A Palavra de Deus

Neste dia primordial, a assembleia reunida ouve as escrituras. As escrituras encarnam a presença de Cristo.

A proclamação das escrituras na assembleia é um evento de encontro com Deus, em Jesus. O chamado principal de toda assembleia é ouvir atentamente e, então, responder ativa e conscientemente.

Por meio do anúncio da Palavra, a Igreja responde ao chamado mais profundo de Deus à conversão. A Liturgia da Palavra, quer seja dentro da celebração da missa, quer seja a liturgia em separado, é sempre o anúncio da presença de Deus e a celebração da História da Salvação.

Os riscos que corremos e as oportunidades que temos

Na volta da experiência de confinamento litúrgico, corremos vários riscos.

Em primeiro lugar, corremos o risco de uma solução clerical ou centrada no sacerdote, que esquece a experiência da igreja doméstica e da oração inspirada nas escrituras e que opta por uma proliferação das missas.

A oportunidade é a de criar o valor e a experiência da oração nos lares, das reflexões sobre as escrituras, e incluí-los na missa de domingo para que a celebração da Liturgia da Palavra seja aprimorada.

Muitos continuarão contando com as mídias virtuais por questões que envolvem o número limitado de assentos disponíveis nas igrejas e por questões de segurança. No entanto, aqui corremos o risco de transformar a liturgia sagrada de domingo em um ato de alguns membros do Povo de Deus, para a exclusão de outros.

A oportunidade é criar comunidades menores e intencionais de Palavra e Oração e, sempre que possível, comunidades intencionais de Palavra e Sacramento.

Corremos o risco de adotar uma abordagem higienizada de adoração que esquece que a liturgia católica é uma experiência física, visceral. Corremos o risco de perder a comunhão do cálice e as formas intencionais do Sinal de Paz.

Corremos o risco de impor soluções tridentinas aos rituais paulinos, como o absurdo da comunhão após a missa direto do tabernáculo ou a proposta de que não haja comunhão alguma.

Voltar aos cultos de domingo – expressão normativa do culto católico – significará uma maior inclusão dos leigos e uma deferência à experiência de culto deles na ausência do clero. A oportunidade, aqui, é uma inclusão maior de presbíteros e pessoas no ato de adoração, conforme previsto na reforma paulina.

O Pentecostes sempre nos convida a renovar, reformar e reviver. Ecclesia sempre reformada – a Igreja está sempre se renovando / sempre sendo renovada.

Olhar para o passado em busca de soluções para o futuro não vai ajudar. Mas olhar para o passado em busca de sabedoria para guiar novas ações, sim.

Esperamos ansiosamente, ancorados na fé dos nossos antepassados, com a coragem de viver em liberdade no mundo de hoje.

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