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A série ‘O Novo Papa’, da HBO, é blasfêmia?

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20 Janeiro 2020

"Grande parte do que acontece em O Novo Papa – produto do talentoso Paolo Sorrentino (seus parceiros de escrita são Stefano Bises e Umberto Contarello) – tem a qualidade de um sonho. Um sonho satírico", escreve John Anderson, crítico de televisão, escreve para o The Wall Street Journal e o New York Times, em artigo publicado por America, 17-01-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo. 

Eis uma imagem indelével: Jude Law, bastante bronzeado, em forma e vestindo apenas uma sunga, andando em câmera lenta por uma praia cheia de belas mulheres, só de biquíni. Essa sequência pretende ser uma provocação. E certamente é. Especialmente porque Law está interpretando o papa.

Devemos observar que em “O Novo Papa” Deus nunca se faz presente - John Anderson

Um deles, pelo menos. “O Novo Papa”, nove episódios que estão sendo exibidos pela HBO nos EUA, deriva de “The Young Pope”, de 2016, e chegou ao destino dramático e oportuno ao qual a primeira série, sem dúvida, visou o tempo inteiro, a saber: uma crise dos múltiplos pontífices.

Na primeira série. Lenny Belardo (Jude Law) vira o primeiro papa americano, Pio XIII, arquiconservador com um grupo de seguidores idolátricos. Ele acaba a série entrando em colapso. Quando começa “O Novo Papa”, Pio vive com a ajuda de aparelhos, foi submetido a três transplantes de coração não bem-sucedidos e a Igreja – ou, melhor, a Cúria e, ainda mais especificamente, Cardeal Voiello (Silvio Orlando), secretário de Estado do Vaticano – decide que é preciso pôr alguém na Cátedra de São Pedro. Alguém que possa respirar, comer e não necessariamente pensar por si próprio.

Grande parte do que acontece em “O Novo Papa” – produto do talentoso Paolo Sorrentino (seus parceiros de escrita são Stefano Bises e Umberto Contarello) – tem a qualidade de um sonho. Um sonho satírico. A sequência de Jude na praia (que, na verdade, volta mais tarde na série); as freiras que povoam um convento adjacente ao Vaticano e que dão uma perambulada à noite; as cenas de deboche ou as que pontuam vários momentos de um comportamento decididamente não cristão – são tudo alucinatórios. Outros aspectos têm origem em uma realidade infeliz.

Grande parte do que acontece em “O Novo Papa” tem a qualidade de um sonho. Um sonho satírico -  John Anderson

Mas é uma blasfêmia? Uma resenha televisiva não é, digamos, o fórum para determinar algo desse tipo, mas devemos notar que em “O Novo Papa” Deus nunca se faz presente. Milagres são possíveis; o mesmo com a santidade. O pequeno Pio, a criança nascida de Ester (Ludivine Sagnier) na primeira série, é considerado um milagre. O que acontece só pode ser atribuído à intervenção divina. A imposição da bondade sobre pessoas inclinadas ao mal é um gesto de reverência e um sinal de providência em um universo que pode, sim, às vezes parecer poluído.

Como retratado por Sorrentino e Cia., a corrupção dentro do Vaticano é ultrajante, se não mesmo completamente implausível. Quando um conclave é convocado, os cardeais disputam posição, incluindo Voiello, quem, quando as suas chances diminuem, ouve: “boa sorte na próxima vez”. “Na próxima vez vou ter 114 anos!”, exclama ele. Se Voiello não pode ser o próprio papa, ele com certeza decidirá quem o será, embora as suas maquinações e as dos seus aliados – entre eles os cardeais Gutierrez e Assente (Javier Cámara e Maurizio Lombardi) e mesmo o sósia de Voiello, Hernández (Mr. Orlando) – saem pela culatra.

Eleito papa é o Cardeal Viglietti (Marcello Romolo), quem parece uma figura maleável até a sua primeira aparição na varanda da Basílica de São Pedro, onde uma pomba decola com o seu discurso preparado pela Cúria e ele então passa a falar de improviso. “Ó não”, alguém diz, “ele está percebendo quem ele é”. Este novo papa – Francisco II – lança uma campanha para afastar o Vaticano e seus cardeais dos pertences mundanos e convida refugiados do Oriente Médio a ocupar a basílica.

Sorrentino sabe da recente e não tão recente história papal: o mandado de Francisco II é tão breve quanto o de João Paulo I, e quando o verdadeiro “novo papa”, o Sir John Brannox, é eleito – o fato de este ser um devoto de John Henry Newman é um detalhe significativo –, chama-se João Paulo III.

João Paulo III é interpretado por John Malkovich e é um exemplo de elenco perfeito. A indiferença inata e a personalidade um tanto esgotada fazem do mais novo papa um personagem impróprio em qualquer lugar fora da chamada bolha dos países de língua inglesa. Mas o personagem é também um habilidoso político a ponto de sobreviver. Igualmente é alguém seriamente falho, cujos erros acontecem de ser fascinantes.

Seria injusto revelar o que acontece em “O Novo Papa”, já que JP-III assume o trono porque grande parte do programa visa causar choque, mesmo se as suas peripécias deixam o espectador imune ao próprio choque. É provavelmente seguro dizer que a série evolui para uma história de guerra entre Deus e o ego.

Seria um spoiler dizer quem vence?

 

 

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