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‘Dois Papas’ é um olhar divertido, embora historicamente impreciso, sobre Francisco e Bento

Cena do filme ‘Dois Papas'. | Foto: Reprodução

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17 Dezembro 2019

“Dois Papas”, a tentativa mais recente de contar a história da relação do Papa Francisco com o seu antecessor, o Papa Bento XVI, é um diálogo, ao mesmo tempo, imaginário e uma honesto, no sentido de transmitir a maneira como os dois líderes de fato interagiram.

O comentário é de Inés San Martín, vaticanista, publicado por Crux, 12-12-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Este longa-metragem de duas horas é, quase inteiramente, um diálogo que ocorre na residência papal de Castel Gandolfo e, depois, na Capela Sistina e na adjacente Sala das Lágrimas, onde os papas recém-eleitos em geral ficam alguns minutos em oração silenciosa antes de saírem para cumprimentar a multidão que os aguarda, ato feito da varanda da Basílica de São Pedro com olhar para a Praça.

Estes dois cenários, por vezes usados para retratar a grandiosidade de Deus e da Igreja Católica, formam um profundo contraste com os diálogos incrivelmente humanos, alguns dos quais são feitos regados a vinho, pizza, Fanta (refrigerante preferido de Bento) e piano.

O filme teve uma exibição limitada nas casas de cinema no dia 2 de dezembro e estará disponível para o público em geral no Netflix, no próximo dia 20.

A história fica ligeiramente reescrita no filme, que alega se basear “em eventos verdadeiros”, incluindo a ideia de que o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio teria viajado a Roma para se reunir com o Papa Bento XVI poucos meses antes de este último renunciar à Sé de Pedro. No entanto, a maior parte do diálogo pode ser associada a falas e documentos papais realmente existentes, e alguns fatos entrelaçam-se na narrativa, estreitando as fronteiras daquilo que é real e daquilo que não é.

Por exemplo, um pressuposto do filme é que Bergoglio está trazendo o seu pedido de renúncia na qualidade de arcebispo de Buenos Aires a Bento na residência de veraneio Castel Gandolfo em 2012, o que dá início ao diálogo. Esta premissa e esta interação são ficcionais. Entretanto, Bento realmente encurtou as férias na residência de veraneio para retornar a Roma por causa do escândalo do Vatileaks. Porém voltou sozinho ao invés de voltar com o cardeal argentino a reboque.

Em entrevista a jornalistas concedida em Roma na quarta-feira (dia 11), o produtor Dan Lin disse que a equipe quis que o filme fosse “balanceado”, que “respeitasse a Igreja Católica e respeitasse os dois papas”.

O produtor também falou que se envolveu no projeto porque queria fazer um filme que “humanize” os pontífices, tendo-os falando com Deus, mas também assistindo futebol e comendo pizza.

“Apesar das altas considerações e do comando que eles têm, são pessoas que possuem sentimentos, sofrimentos como todos nós”, disse Lin.

Com base no livro de Anthony McCarten escrito com o mesmo nome, “Dois Papas” é uma tentativa honesta de ser um filme equilibrado/balanceado, mesmo quando, ao contar a história dos pontífices, a representação focaliza quase sempre em Bergoglio, recordando a namorada que ele teve antes de entrar para o seminário e os anos em que trabalhou de segurança e em um laboratório de química.

O livro se baseou em pesquisa feita pelo próprio autor para uma peça teatral que ele escreveu. A peça estreou este ano em Northampton, Inglaterra, depois que o filme entrou em pós-produção.

McCarten também escreveu o roteiro para o filme, que é carregado de diálogos, com algumas interrupções engraçadas, em momentos-chave ocorridos com a participação do pessoal da segurança e com um relógio smart que fica lembrando a Bento XVI (e eventualmente Francisco) de que precisa continuar a sua caminhada para atingir a meta de 10 mil passos diários.

Desde a primeira cena, que inclui o funeral de São João Paulo II, há uma clara tentativa de se fazer um filme balanceado. Logo no início, ouve-se, de fundo, um jornalista dizendo que o falecido papa era contrário à reforma e que fora um pontífice conservador em questões como o casamento homoafetivo e a ordenação de mulheres ao sacerdócio; o padre John Wauck, do Opus Dei, é visto defendendo a eleição de Bento, não como o representante de um colégio cardinalício conservador, mas de uma Igreja que é unida.

Pessoas aleatórias aplaudindo a eleição enquanto outras a atacam, alguém chamando Ratzinger de nazista – o que, mais tarde, o próprio Bergoglio nega enfaticamente – e uma outra gravação de vídeo tirada do mundo real, incluindo o caloroso adeus que Bento recebeu, são tentativas de fazer um filme equilibrado. São situações reais e, na maior parte, bem-sucedidas.

O diálogo também conta com alguns momentos engraçados feitos em situações oportunas, incluindo a figura de Bento, interpretado por Anthony Hopkins, dizendo que a Cúria Romana – o governo central da Igreja – é como uma máquina de moer carne e que ser papa se parece muito com “ser um desjejum” (café da manhã); ou ainda a cena do pontífice alemão acusando o então cardeal argentino de ser o seu maior crítico, apesar de haver “muitos candidatos” para este título.

Alguns questionarão a facilidade com que o roteiro do autor de “Bohemian Rhapsody” e “Darkest Hour” lida com a crise dos abusos clericais, com Bento XVI apenas mencionando o “padre Maciel” ao confessar suas falhas a Bergoglio. Mas o diretor Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”, “O Jardineiro Fiel”) disse, em Roma na quarta-feira, que a decisão de não focar este assunto foi tomada com base em que o filme trata desses dois homens, não da Igreja.

Se assistirmos a “Dois Papas” na esperança de uma representação fiel dos fatos, ficaremos desapontados. O diálogo transborda de humor, cordialidade e conjeturas tentadoras. No entanto, apesar da verdade de grande parte do filme, algumas citações reais estão fora de contexto, e existe um preconceito óbvio por parte do autor e do diretor para com Francisco sobre Bento.
O ator Jonathan Pryce também reconheceu ser um homem “pró-Papa Francisco”, não do ponto de vista religioso, mas como líder político em temas como a mudança climática, a migração e o chamado dele a “construirmos pontes, não muros”.

A satisfação do público que assistir dependerá do limite de cada espectador para com a licença artística.

Mesmo assim, no fim do filme (spoiler!), uma verdade fundamental mostra-se cristalina e é uma verdade que pode enfurecer alguns que negam a continuidade entre os dois líderes: tivesse participado do conclave de 2013 que elegeu Jorge Mario Bergoglio como o seu sucessor, o Papa Emérito Bento XVI teria dado o seu voto para o argentino.

 

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