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Papa aos bispos: "Acolher padres somente porque precisamos preencher lugares vazios, é uma hipoteca para a Igreja! Uma hipoteca!"

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02 Junho 2017

O pensamento é para os jovens padres, que vivem entre “o entusiasmo dos primeiros projetos” e “os medos” e “fadigas” das novas responsabilidades, mas a mensagem é para os bispos a quem ele exorta a estarem perto dos sacerdotes, admoestando-os, ao mesmo tempo, para que não permitam que entrem no seminário rapazes evidentemente não chamados ao sacerdócio apenas “para preencher lugares vazios”. O Papa Francisco volta ao tema no longo discurso aos participantes da Plenária da Congregação para o Clero, recebidos nessa quinta-feira, 1º de junho, no Vaticano.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 01-06-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A reflexão de Bergoglio parte de uma constatação: “Muitas vezes, os jovens são julgados de modo um pouco superficial e são muito facilmente rotulados como geração ‘líquida’, desprovida de paixões e ideais”. É claro, “existem jovens frágeis, desorientados, fragmentados ou contagiados pela cultura do consumismo e do individualismo. Mas isso não deve nos impedir de reconhecer que os jovens são capazes de apostar ‘firmemente’ na vida e de se envolver com generosidade; de voltar o olhar para o futuro e, assim, ser um antídoto à resignação e à perda de esperança que marca a nossa sociedade”. “Com todas as suas limitações”, os jovens “são sempre um recurso”, afirma o papa.

O problema é outro: “Nos nossos presbitérios, como olhamos para os padres jovens?”. A escolha do Senhor sempre “recai sobre os pequenos”, porque Deus não olha para a “grandeza das forças humanas”, mas os bispos seguem o mesmo critério? Preocupam-se com aquilo que move o coração desses rapazes divididos, no início do seu ministério, entre “o fascínio do chamado e as exigências desafiadoras que ele envolve”? “Como é importante que os padres jovens encontrem párocos e bispos que os encorajem”, e “não apenas que os esperem porque há a necessidade de substituição e de preencher lugares vazios!”, exclama o pontífice.

Cuidado com os “lugares vazios”, adverte: “Não preencher aqueles lugares com pessoas que não foram chamadas pelo Senhor, não pegar de qualquer parte; examinar bem a vocação de um jovem, a autenticidade, se vem para se refugiar ou porque sente o chamado do Senhor. Acolher somente porque precisamos, caros bispos, essa é uma hipoteca para a Igreja! Uma hipoteca”.

Igualmente perigoso é deixar sacerdotes sozinhos, em perigo. O risco é duplo: ou que eles caiam na “tentação de se refugiar na rigidez” ou que acabem “deixando tudo, se dispersando”. “Não deixá-los sozinhos” é a recomendação do pontífice.

“A proximidade – acrescenta, de improviso –, os bispos perto dos sacerdotes; os bispos perto dos padres. Quantas vezes eu ouvi as queixas de sacerdotes... Eu disse isso muitas vezes – talvez vocês ouviram: ‘Eu telefonei para o bispo, ele não estava, e a secretária me disse que ele não estava; pedi para marcar um horário: Está tudo cheio por três meses...’. E esse padre permanece separado do bispo. Mas se você, bispo, sabe que, na lista dos telefonemas que o seu secretário ou a sua secretária deixa para você, há um padre, e você tem a agenda cheia, naquele mesmo dia, à noite ou no dia seguinte – não mais – chame-o novamente ao telefone e lhe diga como são as coisas, avaliem juntos se é urgente, não urgente... Mas o importante é que aquele padre sentirá que tem um pai, um pai próximo.”

“Proximidade” é a palavra-chave. “Não se pode governar uma diocese sem proximidade, não se pode fazer crescer e santificar um sacerdote sem a proximidade paterna do bispo”, afirma Bergoglio. Ele destaca algumas atitudes importantes que, tanto os padres novos quanto os bispos antigos, deveriam seguir: “Rezar sem se cansar, caminhar sempre e compartilhar com o coração”.

Rezar “porque só podemos ser ‘pescadores de homens’ se, primeiro, reconhecemos que fomos ‘pescados’ pela ternura do Senhor”, ressaltou o papa. “Se não permanecermos intimamente ligados a Ele, a nossa pesca não poderá ter sucesso. Rezar sempre, eu recomendo!” Mesmo que, às vezes, não se tenha tempo suficiente, como ocorria “durante os anos de formação”, em que “os horários dos nossos dias eram marcados de modo a deixar o tempo necessário para a oração”.

Depois, “não é possível ter tudo tão sistematizado e organizado, a partir do momento em que estamos imersos nos ritmos, às vezes urgentes, dos compromissos pastorais”. Mas isso não deve impedir de parar, mesmo que apenas por um momento durante o dia, diante do Sacrário.

“‘Mas, monsenhor, eu adormeço. Eu tento, mas... adormeço.’ Adormeça também, que o Senhor gosta, mas fiquei ali, diante d’Ele. E também ter o cuidado de ouvir o nosso corpo, que é um bom médico e nos avisa quando o cansaço ultrapassou os limites.”

Um padre, de fato, enfatiza Francisco, nunca deve se sentir que “chegou”. É nesse sentido que deve “caminhar sempre”. Isto é, ter consciência de permanecer sempre “um discípulo”, “peregrino nas estradas do Evangelho e da vida”. É preciso “se atualizar sempre e permanecer abertos às surpresas de Deus!”.

Nessa abertura ao novo, “os jovens padres podem ser criativos na evangelização, frequentando com discernimento os novos lugares de comunicação, para encontrar rostos, histórias e perguntas das pessoas, desenvolvimento capacidades de socialidade, de relação e de anúncio da fé”.

Na mesma linha, o papa também convida a “‘estar em rede’ com os outros presbíteros”, para “impedir que o caruncho da autorreferencialidade freie a experiência regeneradora da comunhão sacerdotal” e corra-se o risco de “enrijecer-se nas próprias aquisições ou se fixar nos próprios esquemas”.

A vida presbiteral, de fato, “não é um escritório burocrático nem um conjunto de práticas religiosas ou litúrgicas a serem feitas”, reitera o Papa Francisco. “Ser padre é pôr a vida em jogo pelo Senhor e pelos irmãos, trazendo na própria carne as alegrias e as angústias do povo, gastando tempo e escuta para sanar as feridas dos outros.”

Essa é a “partilha do coração” que os novos sacerdotes devem viver com os outros jovens e rapazes. “Trata-se de estar no meio deles, não apenas como um amigo entre outros, mas como aquele que sabe compartilhar com o coração a vida deles, escutar as suas perguntas e participar concretamente nas diversas vicissitudes da sua vida.”

Até porque “os jovens não precisam de um profissional do sagrado ou de um herói que, de cima e de fora, responda às suas interrogações”. Eles “são atraídos, ao contrário, por aqueles que sabem se envolver sinceramente na vida deles”. E por aqueles que sabem colocar-se ao lado deles “com respeito” e ouvi-los “com amor”.

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