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14 Dezembro 2018

Em recente programa de TV, o general Eduardo Villas-Bôas, no comando do exército brasileiro, afirmou: “A Amazônia pertence ao Brasil”.

A reportagem é de Dalvo Cruz, publicada por Amazônia Real, 10-12-2018.

Não, diga-se ao general, não pertence, ela é o próprio país com sua gente. (José Altino Machado, ex-presidente da União Sindical dos Garimpeiros da Amazônia Legal)[1].

Discussões sobre a ocidentalização da Amazônia legal estão sempre circunscritas na tríade positivista “ordem, progresso e desenvolvimento” no sentido mais torpe de modernidade que evoca asfalto, prédios e consumismo desenfreado a exemplo de reivindicações para se asfaltar a BR-319 eleito como a principal solução para o entrave do desenvolvimento da região paradoxalmente aos vultosos volumes de produção, de venda e de escoamento para várias regiões do país e do exterior de empresas do polo industrial da zona franca de Manaus desde 1967 sem se vê qualquer substancioso obstáculo às empresas neoliberais instaladas na isolada Manaus.

Só há modernidade no modelo ocidental de sociedade, de Estado e de economia de mercado baseados na exploração. Sociedade estratificada e de classe, Estado caricato e economia baseada no lucro convergindo em categorias comuns entre ambos, tais como fetichismo e desejo como pulsão ao outro que, geralmente, dentro do modelo ocidental é mais avançado em tecnologia e em artifícios de exploração.

O problema da Amazônia não é falta de desenvolvimento à guisa ocidental, mas ausência de entendimento de como conviver com essa região composta por infinitos seres vivos que enquanto tais podem (poderiam) ajudar na vida da humanidade fornecendo matéria prima para a cura de doenças, equilibrando o clima e ensinando pessoas a conviverem com e na natureza sem a fissura axiomática e imperiosa de exploração: a Amazônia é à sua maneira e o seu valor em pé e intacta é imensuravelmente maior do que as migalhas mesquinhas de commodities dela extraídas legal e ilegalmente.

É possível preservá-la e se utilizar de suas riquezas beneficiando a humanidade tal como índios, caboclos, ribeirinhos e quilombolas secularmente convivem nela e com ela. A obsessão por explorar, matar , trucidar e erguer o troféu do deserto de erosão é fruto da ideologia no sentido contemporâneo de energia política que agrupa pessoas e as faz agir em prol de interesses comuns: a ganância que justificaria a indiferença ao respeito e à tolerância ao outro, pois a Amazônia é o outro tanto na concepção antropológica como na lacaniana.

A Amazônia é o outro desconhecido indiferente à racionalidade ocidental e essa indiferença não é movida por ironia cáustica, mas por ser à sua maneira desprovida de paradigmas de modelos evolucionistas de progresso, de desenvolvimento, de atraso ou avanço: ela é à sua maneira de ser robustamente diversificada e equilibrada por seus seres animais, vegetais e minerais.

Dito o singelo e óbvio acima, vale dizer que essa tomada discursiva torna-se necessária (talvez imperiosa) nos dias atuais em que ecos de projetos desenvolvimentistas da década de 1970 para a Amazônia são lembrados no contexto ideológico da expectativa do próximo governo brasileiro, no entanto, concomitantemente vale trazer à tona que “integrar para não entregar” não deu certo, pois a exploração extrativista neoliberal acontece à luz do dia sem que pra isso seja necessário entregá-la em forma de anexação territorial ou de posse, pois a hegemonia econômica que sustenta a política neoliberal se encarrega de usar “mulas” em prol da entrega ofuscada em desenvolvimento na região deixando para seus habitantes à espera do progresso em contínuo desejo alimentando o fetichismo no sobrevoo ao eldorado.

A Amazônia não pertence e nem é o Brasil com sua gente, pois qual gente é o Brasil e a Amazônia? Qual é o reconhecimento ocidental da Amazônia e de sua gente, índios, caboclos, ribeirinhos e quilombolas? Qual a concepção (afirmativa) das outras regiões do Brasil acerca da gente amazônida? O desejo do outro diferente da Amazônia é análogo ao do intolerante que, por não entendê-la e nem conseguir conviver com ela, parte para o etnocídio fomentado pelo etnocentrismo ocidental que se lambuza com a ganância, com a usura e com o reconhecimento de inferioridade do outro no desespero de não se vê para não perceber a sua cegueira ontológica.

A Amazônia é ela à sua maneira. O ocidente se incomoda com ela e a quer por meio de suas riquezas minerais, vegetais e animais extraídas na forma da logospirataria[2].

Notas:

[1] Jornal Folha de São Paulo, 07/12/2018, seção Tendências/Debates. Acessado na versão online do jornal em 07/12/2018.

[2] FONTES FILHO, Raimundo Pereira. A logospirataria na Amazônia Legal. Manaus: UFAM, 2016. Tese de doutorado apresentada ao programa de pós-graduação em sociedade e cultura.

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