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Fraternidade, para além do individualismo. Entrevista com Marco Salvioli

Foto: Pixabay

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29 Novembro 2018

O hiperindividualismo contemporâneo é um problema que não pode ser contornado hoje. Assim como a dissolução do vínculo social em andamento. Diante deles, a teologia não pode se retirar. Nem os abordar em termos meramente morais. Para a Igreja, eles são uma questão à qual não se pode evitar de dar uma resposta, tentando propor uma solução para a crise do vínculo social.

A reportagem é de Simone Paliaga, publicada em Avvenire, 28-11-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Corajosamente, quem se encarrega disso é Marco Salvioli, presbítero da Ordem dos Pregadores, abordando a questão com radicalidade em La Chiesa generatrice di legami. Una risposta ecclesiologica ai limiti dell’individualismo liberale, in dialogo con Stanley Hauerwas, John Milbank e William T. Cavanaugh [A Igreja geradora de vínculos. Uma resposta eclesiológica aos limites do individualismo liberal, em diálogo com Stanley Hauerwas, John Milbank e William T. Cavanaugh], recentemente publicado pela editora Vita e Pensiero (608 páginas).

O teólogo dominicano, professor de Antropologia Filosófica no Studio Filosofico Domenicana (Bolonha), de Antropologia Teológica na Faculdade Teológica da Emília-Romanha (Bolonha) e de Teologia na Universidade Católica de Milão, e diretor da revista Divus Thomas, após uma reconstrução genealógica do individualismo liberal, tenta traçar algumas saídas.

Eis a entrevista.

Por que hoje se acha que é importante o estudo de teólogos como Hauerwas, Milbank e Cavanaugh? Que contribuição imprescindível eles oferecem ao debate?

A contribuição desses teólogos consiste, acima de tudo, na interpretação crítica das coordenadas sociopolíticas modernas e contemporâneas, a partir do ponto de vista oferecido pelas grandes categorias teológicas. Entre elas, a referência constitutiva à Igreja, antes e além das diferenças confessionais, certamente constitui um dos elementos que caracterizam a teologia desses autores. Além disso, o fato de serem teólogos pertencentes ao horizonte de língua inglesa nos ajuda a discernir, de modo nada superficial, os traços construtivos e os limites da significativa influência cultural que provém desse mundo.

Em que consiste a razão liberal? E como ela conseguiu se impor?

Trata-se de uma expressão que Milbank utiliza para caracterizar o pensamento político moderno, assim como ele se desenvolveu a partir da mudança de paradigma operada principalmente por Thomas Hobbes e continuada por John Locke, no rastro da estrutura nominalista e voluntarista. Os motivos que levaram essa forma da razão a se impor são múltiplas e devem ser buscados principalmente no complexo entrelaçamento de eventos políticos e econômicos que marcaram a história da Europa desde a desintegração da unidade medieval.

Por que uma teologia social é importante?

A teologia é chamada a interpretar todos os aspectos da realidade à luz da Revelação. Portanto, ela não pode se eximir de oferecer uma visão cristã da convivência humana fundamental, pois a própria salvação, como Henri de Lubac evidenciou com autoridade, tem um caráter intrinsecamente social.

Em que sentido a eclesiologia oferece um modelo alternativo à razão liberal?

A eclesiologia mostra que a sociedade humana não deve ser considerada como um mero composto heterogêneo de indivíduos, mas sim como uma realidade que, por meio de uma tessitura real de vínculos interpessoais divino-humanos, ultrapassa efetivamente a simples soma das suas partes.

Em que a sua proposta se distingue da dos três teólogos pós-liberais?

Mais do que me distinguir de Hauerwas, Milbank e Cavanaugh, tentei prolongar a reflexão deles concentrando-me na genealogia intelectual do hiperindividualismo contemporâneo, para depois mostrar como a Igreja, simplesmente sendo ela mesma, constitui a concreta condição de possibilidade para a regeneração do vínculo social. Nesse sentido, tornou-se decisiva a releitura, com base em algumas categorias de São Tomás de Aquino, da Carta aos Efésios e da constituição Gaudium et spes, do Concílio Ecumênico Vaticano II.

Você fala de “fraternidade social pós-moderna”. Pode explicar essa ideia?

Por força do dualismo entre fé e razão, pensou-se a fraternidade em termos de um universalismo abstrato que nada tira da estrutura individualista fundamental da razão liberal. Com Milbank, em vez disso, podemos conceber a realidade social como uma fraternidade pós-secular em círculos concêntricos, em que o mais interno corresponde à plenitude da fraternidade dentro da Igreja, enquanto o mais externo coincidiria com aqueles que não pertencem à Igreja, mas que interagem com o clima de confiança e de dom-intercâmbio que se irradia a partir do seu interior. Em termos mais simples, trata-se de tematizar a fraternidade social, ultrapassando as constrições da contraposição entre crentes e não crentes, mas sem tirar nada do primado da graça.

A Igreja como “Mistério dos vínculos no Vínculo” [Mistero dei legami nel Legame]. Como você chegou a essa definição? E o que ela envolve?

É uma síntese da visão subjacente a Ef 4, 15-16: “Vivendo no amor autêntico, cresceremos sob todos os aspectos em direção a Cristo, que é a Cabeça. Ele organiza e dá coesão ao corpo inteiro, através de uma rede de articulações, que são os membros, cada um com sua atividade própria, para que o corpo cresça e construa a si próprio no amor” [trad. Bíblia Pastoral]. Trata-se de conceber o entrelaçamento dos vínculos de fé, esperança e caridade que nos unem a Cristo e, n’Ele, entre nós, a fim de pôr no centro do mistério eclesial a relação interpessoal.

Ubi Ecclesia, ibi societas. É assim que você conclui o seu trabalho. Como a Igreja se torna geradora de vínculos em um mundo permeado pelo individualismo liberal?

Se o liberalismo foi um grande movimento sócio-político-cultural que permitiu que a nossa civilização se desenvolvesse, nem por isso se deve deixar de criticar os seus inevitáveis limites. Entre estes, está o deslizamento do individualismo na dissolução do vínculo social. Diante desse fenômeno, a Igreja traz consigo um patrimônio de vida-relação essencialmente generativo, não só porque é chamada a gerar sempre novos filhos de Deus, mas também porque essa ação de graça redunda em benefício de todos.

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