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É preciso mudar a linguagem da Igreja sobre as pessoas LGBT, afirma grupo irlandês

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14 Junho 2018

Abaixo-assinados da We Are Church Irlanda se opõe à linguagem 'cúmplice à marginalização'.

Um grupo irlandês em campanha pela reforma da Igreja Católica divulgou um abaixo-assinado antes da visita do Papa Francisco à Irlanda em agosto pedindo para o Vaticano mudar a "linguagem teológica que está gravemente insultando pessoas LGBTQI". (As iniciais significam: "lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer e intersexuais".)

A reportagem é de Sarah Mac Donald, publicada por National Catholic Reporter, 13-06-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

O grupo We Are Church Ireland está incentivando a todos que se sentem ofendidos ou irritados com o uso de termos como "objetivamente desordenado" e "intrinsecamente mal" pela Igreja em relação às pessoas LGBTQI a assinarem o abaixo-assinado.

O porta-voz do grupo, Brendan Butler, disse que o abaixo-assinado exige o fim do uso de "linguagem não cristã [pelo Vaticano] para descrever nossos irmãos e irmãs LGBTQI".

"Para uma instituição como a Igreja Católica, ensinar que essas palavras são uma expressão da mente de Deus para descrever a imagem das pessoas LGBTQI não apenas é escandaloso, mas também é uma blasfêmia”, criticou.

O abaixo-assinado está sendo liderado pela ex-correspondente política da TV3 na Irlanda, Ursula Halligan, juntamente com o senador irlandês David Norris e Pádraig Ó Tuama, líder da comunidade de paz Corrymeela.

Explicando sua participação, o trio diz que a linguagem formal utilizada faz com que a Igreja institucional seja cúmplice da marginalização das pessoas LGBTQI.

"Sob o pretexto da religião e da fé, a Igreja modela a intolerância, fomenta o preconceito e tenta justificar a discriminação", criticaram, num comunicado.

O senador David Norris, membro da comunidade anglicana, por décadas lutou pela descriminalização da homossexualidade, atingida em 1993. Ele faz duras críticas ao tratamento que as igrejas cristãs dispensam às pessoas LGBTQI.

"Como fiel praticante da igreja cristã, tenho que dizer que sua história em relação aos gays é um registro chocante de criminalidade e brutalidade", observou. "Por iniciativa das igrejas, os gays têm caído no ostracismo e tem sido torturados e assassinados. É inaceitável haver qualquer continuação da linguagem selvagem e insensível empregada por algumas igrejas ao lidar com os gays. É salutar lembrar que Jesus Cristo nunca menciona ou condena a homossexualidade".

Norris, Halligan e Ó Tuama sentem que é "imperativo" para eles falar "com coragem" contra a "contínua insistência [da Igreja] de chamar as 'inclinações' da comunidade LGBTQI de 'objetivamente desordenadas' (Catecismo da Igreja Católica, 2358), ou ainda pior, 'ordenadas em direção a um mal moral intrínseco' (Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o Cuidado Pastoral da Pessoa Homossexual, 1986)".

O grupo pediu uma mudança forma por parte da Igreja em sua linguagem sobre as incontáveis pessoas LGBTQI "cujas vidas se beneficiam da Igreja e que são impactadas por termos depreciativos como esses".

"Como católico gay, não me reconheço nos termos usados sobre mim em documentos da Igreja ou na doutrina", disse Ó Tuama, que atua como líder da Comunidade Corrymeela, a organização de paz e reconciliação mais antiga da Irlanda do Norte. "Os Evangelhos descrevem a dignidade da humanidade, principalmente dos que eram castigados ou marginalizados. A Igreja seria mais fiel ao seu testemunho se sua linguagem construísse pontes em vez de diminuir a dignidade".

"Se um negócio ou uma empresa usasse uma linguagem como essa, seria publicamente repreendida e punida pelo Estado. A igreja hierárquica precisa lavar a boca antes de falar das pessoas LGBTQI”, criticou Halligan, jornalista da Dublin City University.

O abaixo-assinado foi divulgado no dia 7 de junho, e membros da rede internacional da We Are Church têm assinado o documento desde então. Representantes da We Are Church Irlanda têm chamado a atenção da quarta conferência da International Church Reform Network (Rede Internacional da Reforma da Igreja), que acontece de 11 a 15 de junho, em Bratislava, Eslováquia, para o documento. Espera-se que os representantes desses outros grupos de apoio à reforma da Igreja apoiem o abaixo-assinado e divulguem o material aos seus membros do mundo todo.

Segundo Butler, o abaixo-assinado é apenas o primeiro passo em uma campanha muito maior para repensar a teologia da Igreja sobre sexualidade humana. "É preciso haver uma mudança de cultura dentro da Igreja institucional antes de qualquer coisa", disse ele ao NCR. Mas como a maioria dos bispos foi nomeada nos papados de Bento XVI e João Paulo II, ele não acredita que isso deve acontecer em breve. Nem acredita que os católicos LGBTQI vão liderar a mudança, já que "a maioria desistiu" e saiu da Igreja.

"Poucos permanecem", afirmou. "Tantos saíram porque pensam que é uma perda de tempo. Eles lutaram por anos, mas acabaram desistindo."

Butler percebe que há uma reação dentro da Igreja Católica contra uma abordagem mais compassiva em relação às pessoas LGBTQI, liderada por católicos tradicionais nos EUA, que promovem uma visão centrada no Antigo Testamento sobre a homossexualidade, considerada algo errado e mal.

"É preciso haver lideranças do topo, enquanto nós pressionamos pela base", disse Butler. "O Papa Francisco pediu que as pessoas apresentassem ideias, e é isso o que estamos tentando fazer. Sei que ele está sendo pressionado, mas no final das contas ele tem que deixar sua marca na Igreja, também tem que mostrar liderança e dar uma orientação, dizendo que este tipo de linguagem não deve ser usada para se referir a qualquer pessoa gay."

Halligan acredita que a "hierarquia da Igreja Católica precisa conhecer os católicos LGBTQI. Nós também fazemos parte da criação de Deus, e não vamos embora. Escutar mútua e profundamente pode trazer cura mútua e profunda, e dar espaço para novas formas de ver as coisas."

Para ela, o Papa Francisco é "um mago no gesto simbólico espontâneo, que capta a atenção do mundo". Acrescentou, ainda, que antes de qualquer nova teologia, o Papa deve convocar uma reunião global de católicos LGBTQI em Roma e começar um diálogo.

"Tenho convicção de que de diálogo podem surgir sementes para uma nova teologia da sexualidade humana; baseada nas pessoas humanas de carne e osso, e não nas abstrações teóricas de uma pequena elite da Igreja", afirmou.

Halligan, que é lésbica, lembrou do quanto ficou machucada pela linguagem utilizada pela Igreja para descrever sua sexualidade. "Me senti fisicamente doente quando li a posição oficial da Igreja sobre a homossexualidade pela primeira vez", revelou. "Me senti diminuída e ferida como pessoa. No fundo do coração, eu sabia que Deus não me vê dessa forma, mas isso fez eu me questionar o porquê de a Igreja Católica ver assim."

"O abuso físico não é o único que existe. As palavras, usadas de forma negativa, também podem ser abusivas. Se quem faz bullying nas escolas usasse os termos da Igreja Católica, eles seriam corrigidos e disciplinados, enviados para casa ou para algum programa de reabilitação", continuou.

Um dos grupos da conferência em Bratislava que deve apoiar o abaixo-assinado é o New Ways Ministry, liderado pela Irmã de Loretto Jeannine Gramick. Este grupo tem sua própria declaração buscando apoio à conferência de reforma de Bratislava, a respeito do Encontro Mundial das Famílias — previsto para 21 a 26 de agosto, em Dublin — e a exclusão das famílias LGBT. A questão tem perseguido o Encontro Mundial das Famílias desde a controvérsia sobre a remoção da imagem de um casal de lésbicas de um livreto de atividades e de um comentário do bispo de Los Angeles David O'Connell a respeito da existência de casais homossexuais de um vídeo.

Na declaração, o New Ways Ministry observa que Francisco tem se reunido regularmente com vítimas de abuso sexual para ouvir suas histórias e pede ao Papa para encontrar famílias LGBT, que, segundo eles, "há muito tempo são vítimas de outra forma de abuso clerical".

O grupo acredita que as famílias LGBT devem ser convidadas a fazer apresentações no programa oficial do Encontro Mundial das Famílias para que os participantes e toda a Igreja possam ouvir suas histórias.

"O que está sendo feito para garantir que pelo menos uma das cinco famílias que vai testemunhar no EMF seja LGBT? O programa vai incluir pais que têm filhos LGBT? Será que um casal homossexual vai dar seu testemunho sobre as alegrias e dificuldades de criar os filhos? Os participantes vão ouvir uma pessoa transgênero falar sobre sua experiência de família? E será que um evento desses vai chegar a acontecer?", desafia o New Ways Ministry na declaração.

Talvez uma pequena luz seja o convite ao padre jesuíta James Martin para dar uma importante palestra no Congresso do Encontro Mundial das Famílias, em Dublin, sobre como as paróquias podem receber os católicos LGBT, seus pais e suas famílias.

Em conversa com a revista América sobre o convite, Martin disse: "A mensagem aos católicos LGBT parece simples: vocês são uma parte importante da Igreja".

"Estou imensamente grato por esse convite, não tanto pelo que diz sobre o meu próprio ministério ou minha escrita, mas pelo que diz aos católicos LGBT, um grupo de pessoas que por tanto tempo se sentiu excluído", acrescentou Martin, que foi alvejado por conservadores sobre seu projeto para a comunidade LGBT. "Espero que eles vejam o convite, que teve de ser aprovado pelo Vaticano, como um sinal inconfundível de boas-vindas da Igreja".

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