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Francisco é aconselhado a usar do “realismo saudável” com Pequim

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06 Outubro 2017

Ex-coordenador da seção chinesa da Rádio Vaticano, o padre jesuíta nonagenário Joseph Shih postula que a tolerância do regime comunista da China não é o mesmo que compromisso.

A reportagem é de Michael Sainsbury, publicada por La Croix International, 05-10-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

O padre jesuíta Joseph Shih, ex-coordenador da seção chinesa da Rádio Vaticano, enviou uma mensagem ao Papa Francisco em que diz que a Igreja precisa ter um “realismo saudável” em seu diálogo com o governo do país asiático.

Shih também explicou que tolerância não era o mesmo que compromisso, portanto a Santa Sé não deve se opor às autoridades chinesas na medida em que continua com as tratativas para, inicialmente, normalizar a nomeações de bispos no país.

Nas últimas décadas, a Associação Patriótica Católica Chinesa, órgão estatal, e o Vaticano nomearam, em conjunto, alguns bispos enquanto outros tiveram a aprovação apenas do Vaticano ou apenas do governo.

“O compromisso cede algo para a outra parte, até o ponto em que o outro acha satisfatório. A tolerância nada dá, tampouco requer que o outro dê alguma coisa”, contou o Pe. Shih ao editor-chefe da La Civilta Cattolica, o Pe. Antonio Spadaro, em entrevista à revista com sede em Roma, a qual é por muitos considerada uma espécie de “janela” para dentro dos pensamentos vaticanos.

Em 2014, os diplomatas da Santa Sé, sob o comando do Papa Francisco, deram início a conversas detalhadas com os governantes comunistas chineses – o que, a esta altura, já conta com uma meia dúzia de rodadas.

“O governo chinês é comunista. Isso é algo que por um longo tempo não mudará. Portanto a única relação possível que podemos ter é a da tolerância recíproca”, disse Shih.

O padre acrescentou que a tolerância recíproca entre a Igreja na China e o governo chinês precisa de uma premissa: a que “a Santa Sé não deve se opor ao governo chinês”.

Caso contrário, a Igreja no país se veria forçada a escolher entre eles [o governo ou a Igreja], e se a Igreja local escolher a Santa Sé, disse Shih, isso seria intolerável para o governo.

“Podemos nos perguntar: Se a Santa Sé não se opuser ao governo chinês, este irá tolerar a Igreja na China? Simplesmente podemos dizer que a Igreja Católica na China existe e funciona. Isso significa que a tolerância já é vivida de alguma forma”, explicou.

O religioso igualmente interpretou o caso de Dom Thaddeus Ma Daqin, bispo auxiliar de Xangai, à luz deste “realismo saudável”. O prelado foi posto sob prisão domiciliar pouco depois de sua ordenação, aprovada por Roma e Pequim.

Imediatamente após a ordenação como bispo da Diocese de Xangai, um dos postos mais importantes da Igreja chinesa, Ma renunciou a seu cargo e membresia na Associação Patriótica Católica Chinesa. Desde então, ele abjurou, descrevendo o seu movimento drástico como um equívoco.

“Ele não mudou a direção, nem se rendeu”, disse Shih. “Eu acho que ele despertou, isto sim”.

O religioso explicou que, ao invés de amar a China de Confúcio ou de Chiang Kai-shek como muitas pessoas que têm uma ideia abstrata do país, Ma ama a China como a China de hoje, governada pelo Partido Comunista.

“Então, ele não acredita mais que a Igreja precisa necessariamente se opor ao governo chinês. Pelo contrário, Ma compreende que, para existir e desempenhar uma função hoje, a Igreja deve, pelo menos, tornar-se tolerável aos olhos do governo”, disse Shih.

O religioso também salientou que Ma concelebrar junto do “ilegítimo” Dom Zhan Silu, em Mindong, era uma tentativa de reconciliação com o governo chinês.

“Mesmo estando sob prisão domiciliar, ele vem tentando se engajar positivamente com o governo”, disse Shih. “Espero que a Santa Sé lhe dê sustentação e o permita continuar tentando”.

O padre ainda enfatizou que São João Paulo II, em seu pontificado, insistia na reconciliação entre a Igreja na China e o governo chinês. Hoje, Dom Thaddeus Ma Daqin está buscando fazê-la acontecer.

Ele também instou ultrapassarmos os preconceitos e as aparências. Se conseguirmos isso, Shih acha que descobriremos que os valores fundamentais do socialismo sonhados pelo governo chinês são compatíveis com o Evangelho em que acreditamos.

Ainda disse que não se pode negar que há comunidades distintas na Igreja na China. Mas que as suas disputas se devem a expressões de um conflito de interesses religiosos – e não a diferenças de fé. Além disso, elas começaram a se reconciliar entre si depois dos pedidos insistentes de São João Paulo II.
“A ordenação episcopal de Dom Xing Wenzhi, em 2005, é uma prova eloquente”, disse o Pe. Shih.

Ele destacou que aqueles que se opõem ao diálogo entre a Santa Sé e o governo chinês exageram as diferenças entre a “igreja oficial” e a “igreja clandestina” para atrapalhar as tratativas em curso.

Quanto ao futuro diálogo entre a Igreja e o governo chinês, o padre mostrou-se otimista, já que acredita que, independentemente do modo como a história humana vier a suceder, ela jamais se tornará desconectada do plano salvífico de Deus.

A entrevista de Joseph Shih, SJ, concedida a Antonio Spadaro, SJ, está disponível aqui.

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