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Por que a Igreja do México continua negando ser um alvo do crime organizado?

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27 Julho 2017

À 1h50 dessa terça-feira, 25 de julho, desconhecidos explodiram uma bomba contra a porta principal da sede da Conferência Episcopal do México. A explosão, felizmente, não causou vítimas, talvez porque não estava nos planos dos autores e dos mandantes. O fato parece ter todas as características do aviso típico do crime organizado, especialmente do narcotráfico, cujo objetivo é claro: intimidar e silenciar padres e bispos.

A reportagem é de Luis Badilla e Francesco Gagliano, publicada por Il Sismografo, 26-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O episcopado, nas palavras do seu secretário-geral, Dom Alfonso Miranda Guardiola, considera que o atentado – definido como “um incidente” – quase certamente não era dirigido aos bispos mexicanos, pelo menos de acordo com as primeiras investigações.

A esse respeito, o prelado não forneceu nenhuma resposta. Parece uma “impressão” sua, mas o vídeo mostra que a bomba tinha sido colocada perto da porta principal dos escritórios da sede episcopal. Quem colocou a bomba pode ler o que está escrito nos vidros das portas.

As declarações de padre Miranda surpreendem, e não pouco, mas não são novas. No dia 9 de outubro passado, o mesmo padre Miranda Guardiola, então novo responsável da Conferência Episcopal do México para as comunicações, no seu primeiro encontro com a imprensa, declarou: “Não vemos uma perseguição aberta contra os sacerdotes como se fossem um alvo. Para nós, são fatos que devem ser inseridos no clima social em que o país vive”. E, nesse clima, “os sacerdotes não estão imunes, são como todos os cidadãos. Como Igreja, devemos ter cuidado e nos preparar para saber como lidar com esse clima, porque os sacerdotes se encontram em todos os cantos do país, inclusive aqueles onde existe a maior violência e onde há a presença do crime.”

Entende-se bem o sentido último das palavras do Pe. Miranda, em particular quando, sem dizer explicitamente, associa, com razão, o destino dos padres mexicanos ao do seu povo, até mesmo no martírio.

Mas há algo que convence um pouco menos, isto é, que os sacerdotes dessa nação, incluindo agora a Conferência Episcopal, não são um alvo específico das violências que dilaceram o país, particularmente aquela exercida pelo crime e pela delinquência organizada, pelos cartéis do narcotráfico.

Essa questão não deve ser subestimada, como fizeram no passado, ao contrário, muitas Igrejas Católicas da América Latina. Quantas mortes de padres, freiras, catequistas, leigos comprometidos, bispos (e um cardeal, justamente no México) foram vendidas, anos atrás, como fruto da violência generalizada nos países da região, apenas para descobrir depois que todas haviam sido vítimas das ditaduras ou de grupos armados de direita e de esquerda, que se alastravam na região durante décadas.

O fato de os sacerdotes do México, particularmente aqueles que lutam abertamente contra os cartéis da droga, não serem um alvo preferencial é uma afirmação muito discutível e perigosa. Seria oportuno não esquecer o passado recente da América Latina.

Esse é um terreno em que a história, os fatos, a experiência recomendam caminhar com cautela, sem concessões de qualquer tipo. Não se deve ceder ao pânico, ao medo, ao exagero e ao alarmismo, mas, acima de tudo, não se deve ceder ao compromisso hipócrita da “boa vizinhança” com o poder, escondendo a verdade dos fatos para não irritar os governantes de plantão.

De acordo com os dados do Centro Católico Multimedial (CCM), nos últimos seis anos, no México, foram mortos 17 padres. Desde o início deste ano, os padres assassinados no México já são três (veja abaixo). Desde 1990, os padres assassinados nesse país são 55.

O Relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre a liberdade religiosa no mundo (2015) certificava essas estatísticas no âmbito das violências contra a vida religiosa. A violência voltou-se em 78% dos casos contra sacerdote, em 10% contra os sacristães, em 8% contra religiosos e seminaristas; em 2% contra diáconos e em 2% contra jornalistas católicos.

O relatório também certifica que, em 44% dos casos, usou-se o sequestro e a tortura; em 35% recorreu-se ao roubo violento nas paróquias; em 15% os violentos optaram pelo assalto nas estradas. Apenas em 6% dos atos violentos não se pôde determinar a causa.

Por fim, recorda-se que, entre 1990 e 2015, os homicídios de sacerdotes aumentaram em 275%. Trata-se de dados parciais, porque se sabe que uma grande quantidade de agressões, às vezes graves, permanecem desconhecidas, porque se prefere não criar alarme ou casos midiáticos ao não denunciar o ocorrido.

Padres mortos no México em 2017:

  • Pe. Joaquín Hernández Sifuentes, desaparecido no dia 3 de janeiro e encontrado morto em 12 de janeiro;
  • Pe. Felipe Altamirano Carrillo, 27 de março
  • Pe. Luis Lopez Villa, 6 de julho.

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