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As posições irreconciliáveis no coração do Partido Socialista francês

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27 Janeiro 2017

Os dois finalistas das eleições primárias do Partido Socialista (PS) francês representam posições irreconciliáveis: Benoît Hamon, a esquerda mais pura e Manuel Valls, a ala social-liberal. Hamon defende o pagamento de uma renda universal, já Valls pede para que se trabalhe mais para ganhar mais.

A reportagem é de Eduardo Febbro, publicada por Página/12, 26-01-2017. A tradução é do Cepat.

A vida os levou a militar no mesmo partido, a usar quase as mesmas camisas e as mesmas gravatas, a cursar os mesmos estudos de história. A única coisa que não compartilharam dentro do Partido Socialista (PS) foram suas orientações políticas. Benoît Hamon e Manuel Valls, os dois finalistas das eleições primárias que os socialistas organizaram para apontar o candidato que os representará nas eleições presidenciais de 2017, são o próprio símbolo da fratura que há anos atravessa o PS, sem que jamais se resolva a disjuntiva por uma ou outra linha: a esquerda socialista mais pura, a de Hamon, ou a social-democracia reformista de clara orientação social-liberal, a de Manuel Valls, o ex-primeiro-ministro de François Hollande.

Há décadas, o PS francês está enroscado nessa controvérsia e utilizando o primeiro discurso, o de esquerda, para vencer as eleições e concluir, em seguida, governando com a segunda opção, a de Valls. Nunca, até agora, as duas correntes haviam tido a oportunidade de se enfrentar tão abertamente nas urnas. Os dois socialismos incompatíveis disputam, no próximo domingo, no segundo e último turno das eleições primárias, não só o nome de quem defenderá suas bandeiras nas eleições presidenciais, mas, antes de mais nada, sua identidade.

Nenhuma sondagem de opinião aponta o candidato socialista no segundo turno das eleições presidenciais: seja Hamon ou Valls. Recentemente, os dois aparecem na quinta posição, atrás do representante da direita, François Fillon, da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, do social-liberal e ex-ministro de Economia do gabinete de Manuel Valls, Emmanuel Macron, e de Jean-Luc Mélenchon – Frente de Esquerda. A batalha entre as duas esquerdas é mais uma disputa pela influência ideológica dentro do PS que uma guerra pela candidatura. As rupturas provocadas por François Hollande e o próprio Manuel Valls foram tais que outro dos representantes da ala esquerda do PS, Arnaud Montebourg, costuma dizer que as eleições primárias socialistas “são a última parada antes do deserto”.

Até há alguns dias, dentro do PS, Benoît Hamon tinha um apelido que definia bem sua posição: era chamado de “mino” por seu papel “minoritário”. Frente a ele, o socialismo de corte autoritário, ‘pedantão’ e autodeclarado “mais moderno” parecia contar com os favores de uma militância majoritária. O primeiro turno das eleições primárias demonstrou que não, que por mais que Valls tenha passado mais de dois anos governando, em muitos casos mediante decretos por resolução em sua própria maioria, insultando a esquerda “démodé”, “antiquada” ou “irrealista”, esse setor conserva todas as suas pejorativas no presente. A eterna minoria deu um passo à frente que complica os dois projetos políticos do ex-primeiro-ministro: a candidatura presidencial e terminar de “modernizar” a esquerda, propósito que, caso não se cumpra, segundo prognosticou Valls, a “esquerda poderá desaparecer”.

Tudo separa estas duas esquerdas. Em um número especial da revista Esprit dedicado ao “Futuro da Esquerda”, esta prestigiosa publicação resumia muito bem o caminho em que se encontrava, travada entre uma concepção “do passado” que consiste em colocar a nau do Estado como insígnia salvadora, e uma posição “realista” que se parece muito com uma “pedagogia da renúncia”. Valls promete realismo e disciplina para que a esquerda tenha crédito e denuncia, muitas vezes, as promessas impossíveis de financiar, como a que apresentou seu rival durante a campanha pelas eleições primárias, quando o ex-Ministro de Educação propôs uma espécie de renda universal de 650 euros para cada cidadão. Modernos e antimodernos, dizem alguns. Só que não tudo é tão evidente. Hamon, por exemplo, defende a legalização da maconha, ao passo que Valls promove sua proibição.

Os dois homens são a perfeita síntese de todas as divisões e polêmicas que transtornam a esquerda francesa há 30 anos, quando era dividida entre uma “primeira” esquerda combativa à economia de mercado (Hamon) e a chamada “segunda” esquerda, aberta a essa economia (Valls). Esta segunda corrente, hoje, é chamada social-liberal. Na linha dessa ruptura, Hamon defende justamente o pagamento de uma renda universal de 650 euros para aliviar a obsessão pelo trabalho. A medida é caríssima (450 bilhões de euros, o equivalente a 20 pontos do PIB). Para financiá-la, Hamon propõe a cobrança de impostos aos robôs que substituíram o ser humano nas tarefas laborais. Ao contrário, Valls é partidário de uma política voluntarista e foi até copiar a fórmula vencedora do ex-presidente Nicolas Sarkozy: trabalhar mais, para ganhar mais. O ex-chefe de Governo acredita que baixando o custo da mão de obra (menos impostos, menos subsídios, menos cargas sobre as costas das empresas) se criam empregos.

Outro ponto irreconciliável está no futuro das rigorosas regras orçamentárias europeias: um, Hamon, promove sua renegociação; o outro, Valls, seu respeito estrito. O mesmo ocorre no campo ecológico. O defensor da ala esquerda do PS afirma que é preciso “regular” todas as poluições, o social-liberal alega que é necessário se dirigir para a “transição” energética.

Em cada tema central, seja social, econômico ou ambiental, as duas esquerdas que convivem no PS defendem opções tão radicalmente diferentes que é um milagre o fato de terem conseguido resistir tanto tempo no seio de um mesmo movimento. Seus posicionamentos são moral, política e filosoficamente contrapostos. O tema da justiça, por exemplo, ilustra mais uma vez as distâncias siderais a partir de onde observam: Benoît Hamon propõe penas alternativas para desafogar as prisões, que são julgadas por ele como verdadeiras “fábricas” de delinquentes. Valls se coloca na linha mais de direita e, ao invés de penas alternativas, propõe construir mais prisões. Esses dois socialismos vão se encarar neste domingo. Aquele que vencer dominará o partido no futuro. Sempre e quando for capaz de propor algo. Até o momento, só cantou a opera nostálgica com a qual chega ao poder para, em seguida, embutir à palavra “socialismo” seu novo amigo de alma: “liberal”.

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