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Aleppo. Cúmplices da chacina de civis

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15 Dezembro 2016

“O silêncio mata duas vezes. O calvário dos civis da cidade síria de Aleppo foi um dos crimes contra a humanidade mais divulgados da história: televisões, telefones celulares ou fotos, as imagens da morte periódica alimentaram os meios de comunicação e as redes sociais sem alimentar as consciências dos nossos dirigentes mundiais, nem as consciências dos intelectuais de esquerda e de direita da nossa América tão propensos aos moralismos ideológicos, às sempiternas diatribes contra os populismos de esquerda ou o liberalismo”. A reflexão é de Eduardo Febbro, jornalista, em artigo publicado por Página/12, 14-12-2016. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

O silêncio mata duas vezes. O calvário dos civis da cidade síria de Aleppo foi um dos crimes contra a humanidade mais divulgados da história: televisões, telefones celulares ou fotos, as imagens da morte periódica alimentaram os meios de comunicação e as redes sociais sem alimentar as consciências dos nossos dirigentes mundiais, nem as consciências dos intelectuais de esquerda e de direita da nossa América tão propensos aos moralismos ideológicos, às sempiternas diatribes contra os populismos de esquerda ou o liberalismo.

Asfixiados entre os rebeldes, as milícias iranianas, iraquianas, afegãs, do Hezbolá libanês, os grupos curdos radicais, as tropas de Bashar al Assad e, nos últimos meses, a aviação russa, os civis de Aleppo viram como era possível, ainda hoje, morrer diariamente ao vivo e na total indiferença. A comunidade internacional é um cadáver fedorento que deixou uma das cidades mais antigas do mundo nas mãos da guerra surda protagonizada pelas potências.

Os interesses geopolíticos dos Estados Unidos, Europa, Rússia, Irã, Turquia, Arábia Saudita ou Catar prevaleceram sobre toda a humanidade. As guerras e os genocídios passados não serviram nem de referência nem de exemplo. O silêncio de uns e outros matou pela segunda vez. Em Aleppo morreu a modernidade e todas as esperanças que com ela nasceram.

“Al-chaab, yourid, izqat al-nizam” (O povo quer a queda do regime) cantavam, em 2012, os estudantes de Aleppo. Aconteceu o contrário. O regime, suas milícias aliadas, a covardia da Europa, o duplo ou triplo jogo das monarquias do Golfo Pérsico, da Rússia, dos Estados Unidos e sua máscara e as espantadas diplomacias do resto do mundo acabaram esmagando no horror mais absoluto a revolução síria: Guernica, Gaza, Chechênia, Ruanda, Sarajevo, Srebrenica não foram espelhos suficientes do horror para evitar uma barbárie atualizada.

O espanto não ocultou o seu rosto. Quem via no presidente russo Vladimir Putin um paladino contra o Ocidente e em Barack Obama a pomba da paz terá que rever suas ilusões. Ambos, por diversas razões, foram atores cúmplices da queda de Aleppo e da chacina de civis. No centro, o diletantismo europeu, sua absoluta falta de peso e de definição, depositou a última pincelada de morte e destruição.

Quando apareceram as primeiras denúncias sobre o emprego de armas químicas por parte do regime de Assad a esquerda latino-americana tirou do armário o fantasma do intervencionismo ocidental quando, na realidade, o Ocidente já tinha intervindo há pouco armando, financiando e treinando uma oposição síria, cuja composição era uma garantia de fracasso. Depois, quando apareceu a primeira prova independente da existência dessas armas fornecida por dois jornalistas do vespertino francês Le Monde essa esquerda ignorante e cega se chateou mais ainda. Ela não exigiu que os seus respectivos Estados – mesmo quando não tinham uma relação geoestratégica direta com a Síria, pelo menos, em nome do ser humano e da nossa sangrenta história – fizessem ouvir o seu grito nas Nações Unidas. Dividiu o mundo entre bons e maus e o queixo caiu.

Na realidade, o destino final de Aleppo foi jogado em 2013. Nesse momento, Obama decidiu não ceder ao projeto francês de intervenção direta e deixar que a Rússia, novamente seu aliado, reparasse o desastre que o próprio Ocidente configurou: Washington, Paris ou Londres preferiram, ao final das contas, que um tirano sanguinário arrasasse casas, hospitais e escolas a que ver o país nas mãos de uma insurreição com fortes elementos islamistas que essas mesmas capitais apoiaram no começo da revolução.

Al Assad atravessou a “linha vermelha” que Obama pintou e daí em diante mais ninguém foi capaz de detê-lo. A barbárie deslocou-se sem barreiras. Aleppo caiu. Seu martírio é uma cruel demonstração da covardia mundial e, sobretudo, da pouca validade que têm, muitas vezes, as visões meramente ideológicas. Pouco a pouco, Aleppo foi se transformando na Vukovar ou na Sarajevo do Oriente Médio, na Guernica do mundo árabe.

Há 80 anos, em 1936, em plena Guerra Civil Espanhola, os aviões da Legião Condor enviados por Hitler para apoiar Franco entraram em ação. Em 1937, bombardearam Guernica. Houve mais de 1.600 mortos civis. É menos do que os civis que morreram cada mês em Aleppo. Entre uma e outra chacina, a globalização semeou a sua pior semente: a indiferença.

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