Japão acha plutônio a 45 km de Fukushima

Mais Lidos

  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Promoção da plena credibilidade do anúncio do evangelho depende da santidade pessoal e do engajamento moral, afirma religiosa togolesa

    Conversão, santidade e vivência dos conselhos evangélicos são antídotos para enfrentar o flagelo dos abusos na Igreja. Entrevista especial com Mary Lembo

    LER MAIS
  • “Não podemos fazer nada”: IA permite colar em provas universitárias com uma facilidade sem precedente

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

04 Outubro 2011

Técnicos japoneses detectaram pela primeira vez sinais de plutônio fora da central nuclear de Fukushima, afetada no dia 11 de março por um terremoto seguido de tsunami que provocou o maior vazamento dos últimos 25 anos, informou o jornal "Yomiuri Shimbun". Um dos locais contaminados com a substância fica a 45 km da usina.

A informação é do jornal Valor, 04-10-2011.

O governo japonês divulgou um mapa em que aponta a contaminação em amostras de solo analisadas nas cidades de Futabamachi, Namiemachi e Iitatemura, todas na província de Fukushima.

Segundo o jornal japonês, o mapa se baseia em uma pesquisa encomendada pelo governo para determinar o quanto o solo ao redor da central nuclear está contaminado com plutônio e estrôncio, outra substância radioativa. O estrôncio foi encontrado em 45 amostras de solo. Os técnicos analisaram amostras de cem lugares diferentes.

A maior parte dos locais onde o plutônio foi encontrado estão em uma "zona proibida", num raio de 20 km ao redor da central, informou o diário japonês. O local mais distante foi Iitatemura, a 45 km da usina acidentada.

Mas autoridades disseram que as quantidades encontradas eram pequenas e que os esforços de descontaminação se concentrariam no césio radioativo, segundo informou ontem o jornal britânico "Financial Times".

A ingestão de plutônio, mesmo que em pequenas quantidades, representa uma séria ameaça à saúde. Isso deve deixar os moradores da regiões afetadas apreensivos com a notícia. E pode ampliar o temor de consumo de produtos agrícolas da região.