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Participante da flotilha: “Gaza não pode esperar”. Entrevista com David Adler

Foto: Brahim Guedich | Wikimedia Commons

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27 Setembro 2025

Conversamos com David Adler, participante da Flotilha Global Sumud que está indo a Gaza, sobre o recente ataque de drones israelense às embarcações e por que seus participantes estão comprometidos em continuar sua jornada apesar dos perigos.

Enquanto grande parte do mundo se concentrava no bombardeio israelense do Catar, uma outra violação, mas possivelmente relacionada, da soberania nacional estava acontecendo 2.600 milhas a oeste, na Tunísia. Lá, uma flotilha com destino a Gaza, transportando ajuda humanitária, foi supostamente atacada duas vezes em 24 horas pelo que eles dizem ter sido um drone. A resposta das autoridades tunisinas tem sido confusa: depois que seu Ministério do Interior insistiu que a alegação do drone “não tinha base na verdade” e que um incêndio havia sido iniciado por um dos próprios membros da tripulação, agora diz que o que chama de “o ataque” foi resultado de “agressão premeditada” e que investigará e revelará o culpado.

Os cerca de vinte barcos que fazem parte do esforço de ajuda da Flotilha Global Sumud (GSF) são a mais recente tentativa de romper o cerco brutal de Israel em Gaza, que criou uma fome artificial no território e já matou centenas de palestinos por inanição somente em agosto, cerca de um terço deles crianças. Esforços anteriores para levar alimentos e outros tipos de ajuda desesperadamente necessários para Gaza, incluindo fórmula infantil, foram interceptados e apreendidos pelo exército israelense, como parte do que os próprios líderes israelenses caracterizam abertamente como uma estratégia de “morrer de fome ou se render”, que visa deixar Gaza “exterminada” e punir e expulsar civis palestinos.

Resta saber se a GSF será novamente impedida de realizar sua missão humanitária pelas forças israelenses e quais métodos eles podem usar para isso — bem como se os supostos ataques de drones foram um tiro de alerta precoce.

David Adler, co-coordenador geral da Internacional Progressista, faz parte da delegação na flotilha. A Jacobin conversou com ele, diretamente da flotilha, após os ataques.

A entrevista é de Branko Marcetic, publicada por Jacobin, 24-09-2025. A tradução é de Pedro Silva. 

Eis o artigo.

Para aqueles que não sabem, qual é o objetivo da flotilha e quem participa dela?

O objetivo da GSF é simples e urgente: romper o cerco israelense a Gaza e abrir um corredor humanitário para alcançar seu povo faminto.

Não há ninguém nesta missão que seja ingênuo quanto à escala da crise humanitária em Gaza e ao papel que somente os governos podem desempenhar para solucioná-la. Mas, setecentos dias após o início da guerra em Gaza, a comunidade internacional não conseguiu cumprir suas obrigações mais básicas.

É por isso que delegações de quarenta e quatro países do mundo se reuniram na GSF — não apenas ativistas profissionais de algumas organizações não governamentais, mas pessoas comuns motivadas por um profundo senso de urgência moral. Agora estamos na Tunísia — espalhados por dezenas de barcos à vela e de pesca, pequenos e grandes — nos preparando para a etapa final da jornada: uma resposta sem precedentes dos povos do mundo em defesa do direito internacional, dos trabalhadores humanitários e do povo da Palestina.

Não podemos permitir que a farsa genocida da Fundação Humanitária de Gaza continue — uma organização que não apenas falhou completamente em cumprir sua missão principal, como também se tornou mais um veículo para a guerra mercenária contra o povo de Gaza. De minha parte, me senti muito comovido e inspirado pelos membros desta flotilha — as mães e os pais, os professores e os enfermeiros, muitos dos quais viajaram de muito longe e gastaram os últimos centavos de suas economias para estar aqui, para fazer parte desta missão.

Descreva-me o que aconteceu no ataque e como você identificou que foi efetivado por um drone.

A GSF sofreu não um, mas dois ataques consecutivos de drones, ambos ocorridos na calada da noite, entre 23h30 e meia-noite. Em ambos os casos, as tripulações estavam presentes nos barcos para testemunhar a aproximação dos drones e o lançamento de dispositivos explosivos, que incendiaram as embarcações.

Felizmente, as tripulações desses dois barcos, os dois principais que vieram de Barcelona — Alma e Family, respectivamente — conseguiram evacuá-los em segurança. Mas a resposta a essa violência criminosa tem sido chocante.

Primeiro, as autoridades tunisinas tentaram culpar os barcos e dizer que foi algum tipo de bituca de cigarro que causou o incêndio; segundo, uma brigada de robôs de bandeira azul [no Twitter] insistiu que tudo foi algum tipo de ataque de bandeira falsa.

Felizmente, as imagens de circuito fechado de TV de todas essas embarcações mostram de forma irrefutável o que realmente aconteceu — é possível ver nas imagens os dispositivos explosivos lançados por drones contra os barcos e incendiando-os. Como resultado dessas imagens de câmeras de segurança, as autoridades tunisinas voltaram atrás em suas alegações. Agora, afirmam que tudo foi um “ataque premeditado”, admitindo os relatos inicialmente apresentados por testemunhas oculares.

Mas fiquei realmente impressionado com a resiliência da GSF — ao ver seus membros destemidos e não intimidados diante desse ataque flagrante à soberania da Tunísia, mas também à segurança desta missão.

O que explica essas mudanças de resposta das autoridades tunisinas?

Como era de se esperar, não recebemos nenhuma explicação completa sobre a origem desses drones ou o que eles lançaram nos barcos. Isso colocou a Tunísia em uma posição muito desconfortável.

Por um lado, eles ofereceram passagem segura a esses barcos quando tantas nações vizinhas não teriam feito o mesmo. Por outro, ficou claro que as autoridades tunisinas não estão interessadas nem preparadas para intensificar o conflito com Israel em decorrência dos ataques de drones, ocorridos a poucas centenas de metros do palácio presidencial, em águas nacionais.

É claro que esta não seria a primeira vez que Israel ataca trabalhadores humanitários — ou mesmo os mata, como tem feito repetidamente em Gaza nos últimos dois anos. Não é nem a primeira vez que Israel ataca esta mesma iniciativa. Todos nos lembramos do que aconteceu em 2010, quando houve uma invasão letal da Flotilha da Liberdade. Ainda mais recentemente, houve um ataque ao barco Conscience, na costa de Malta, que foi novamente acobertado pelas autoridades que não queriam ter que iniciar uma investigação completa e intensificar um conflito diplomático com Israel.

Tal sentimento de intimidação por parte das autoridades locais explica em grande parte essa acusação infundada de que as próprias equipes foram responsáveis ​​pelo que é claramente um ataque à GSF.

Por que você acredita que Israel é responsável pelo ataque? E qual é o clima entre os participantes da flotilha?

Em grande parte devido a esse amplo precedente de violência israelense contra trabalhadores humanitários, há uma sensação generalizada entre os participantes da GSF de que este foi de fato um ataque orquestrado por Israel. Mas também há a sensação de que não podemos e não devemos ficar obcecados com esses ataques, ou mesmo aguardar as conclusões de uma investigação sobre eles.

Em vez disso, há um sentimento geral de máxima urgência em organizar uma resposta popular a um genocídio que já dura dois anos, custando dezenas de milhares de vidas e ameaçando centenas de milhares. Portanto, aqui na Tunísia, todos nós sentimos alguma impaciência para voltar à ativa e burlar essas táticas de intimidação a serviço da missão principal: um corredor humanitário que conclama os respectivos Estados representados pelas delegações aqui na flotilha — da Ásia, África, América Latina, Europa e Estados Unidos — a levar ajuda humanitária crucial para Gaza imediatamente.

O senhor espera mais ataques? E recebeu alguma comunicação de governos estrangeiros, visto que um dos barcos atacados navega sob bandeira portuguesa e que a flotilha transporta diversos estrangeiros a bordo, incluindo um ex-prefeito de Barcelona?

Ficamos surpresos com a ausência de uma resposta diplomática mais robusta a esses ataques duplos à flotilha e aos seus delegados. Muitos deles partiram diretamente para a desinformação. Podemos ver, por exemplo, que a resposta do governo português — que tem muitos delegados aqui na flotilha — tem sido seguir os robôs de bandeira azul e culpar a própria GSF.

Há algumas exceções a essa regra: membros do gabinete espanhol condenaram o ataque. Para citar outro exemplo, recebemos apoio inesgotável e inspirador do governo de Gustavo Petro, na Colômbia, que se referiu ao ataque pelo que ele é: uma tentativa de aterrorizar o movimento de solidariedade internacional e, acima de tudo, de desviar a atenção do que realmente acontece em Gaza.

Há uma relação bastante direta entre a violência contra o povo palestino e os esforços de Israel para desviar a atenção dessa violência por meio de táticas de distração — ataques a trabalhadores humanitários no exterior ou calúnias contra alguma celebridade. Essas coisas geralmente acontecem em conjunto, então nossa impressão é de que não é coincidência que os ataques de drones tenham ocorrido em um momento em que o governo Netanyahu anunciou uma nova campanha de limpeza étnica nos territórios ocupados e a evacuação da Cidade de Gaza, que tem um milhão de habitantes que a consideram seu lar.

Nesse sentido, é razoável esperar mais ataques ao comboio, sejam eles aéreos ou marítimos. Obviamente, somos incrivelmente vulneráveis ​​aqui, nas ondas, como uma missão pacífica que leva ajuda humanitária, mas é possível sentir a convicção, a determinação, de todos os participantes, de todo o mundo, nesta ação global sem precedentes de que Gaza não pode esperar, e nosso medo empalidece em comparação com o pesadelo vivido diariamente pelo povo da Palestina.

Leia mais

  • A Flotilha Global Sumud enfrenta suas horas mais críticas
  • Sánchez anuncia o envio de um navio militar para assistir à flotilha para Gaza
  • Brasil condena ataque israelense a barco humanitário a caminho de Gaza
  • Brasileiros integram flotilha humanitária rumo a Gaza
  • Manter a esperança e organizar a raiva após o atentado à flotilha. Artigo de Juan Bordera
  • Se esta flotilha não chegar a Gaza, a próxima terá de ser preparada
  • A Flotilha denuncia um novo ataque de drones: "Estamos solicitando que os países da ONU forneçam escoltas"
  • Arquipélago Flotilha. Artigo de Niccolò Zancan
  • Greta Thunberg deixa o conselho da Flotilha, mas continua a missão. Barcos para Gaza
  • A Flotilha de Gaza alega que Israel usou bases em Malta e na Itália para atacar seus navios
  • Nota de solidariedade à flotilha rumo a Gaza
  • Flotilha Global Sumud: "Barco atingido por drone em águas tunisianas." Greta Thunberg também a bordo
  • Genocídio em Gaza: palestino que perdeu ao menos 56 familiares parou de contar os mortos
  • O ativista da flotilha Thiago Ávila está isolado em greve de fome e sede em uma prisão israelense
  • A flotilha Global Sumud parte de Gênova e Barcelona. Greta: "Uma resposta cívica à inércia governamental"
  • Gaza, o inferno da ajuda humanitária: tiros no ar para dispersar o caos humano que está sem comida há onze semanas
  • A flotilha de Greta Thunberg tem chance de chegar a Gaza?
  • “A luta do povo palestino é decisiva para a luta contra toda a opressão e exploração capitalista”. Entrevista especial com Bruno Gilga, a bordo da Flotilha Global Sumud
  • Brasileiros integram flotilha humanitária rumo a Gaza
  • Palestina, uma história milenar que o sionismo tenta apagar. Artigo de Francisco F. Ladeira

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