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Al Julani, da longa sombra jihadista para comandar o ataque ao regime sírio

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09 Dezembro 2024

O líder do HTS, ligado no passado à Al Qaeda, saiu da clandestinidade do jihadismo para ser o rosto público da vitória militar contra Assad.

A reportagem é de Óscar Gutiérrez, publicada por El País, 08-12-2024.

A guerra tem muito simbolismo, publicidade, propaganda. Abu Mohamed al Julani, nome de guerra do líder da organização islâmica sunita Hayat Tahrir al Sham (HTS), aprendeu tudo isto na última década. No fim de 2013, quando uma interminável fusão de forças rebeldes sírias já tinha tomado uma boa parte do território ao regime de Bashar al-Assad, Al Julani deu uma entrevista ao odiado e perseguido jornalista sírio da rede qatari Al Jazeera, Taysir Aluni. Ele era odiado por Washington por ter falado depois do 11 de Setembro com Osama Bin Laden. Na entrevista, Al Julani não quis aparecer na frente das câmeras. O seu rosto permaneceu escondido durante vários anos, aqueles em que o homem que liderou a ofensiva que derrubou a ditadura em poucos dias era sinônimo da Al Qaeda, o grupo terrorista mais temido do Ocidente. Este domingo, Al Julani, com o rosto descoberto, tomou banho em massa na Grande Mesquita Omíada de Damasco, capital síria, templo onde El Assad foi rezar, ao lado das câmeras de televisão, em tantas ocasiões. Este último fugiu e refugiou-se em Moscou. O golpe foi extraordinário.

Al Julani, cidadão sírio, nascido segundo algumas biografias com o nome Ahmed Hussein al Shara na Arábia Saudita, algures entre 1975 e 1979, filho de pais sírios exilados, é, acima de tudo, um veterano de guerra. Depois de passar a juventude na Síria, em 2003, quando foi lançada a ofensiva e invasão do Iraque pelos Estados Unidos, atravessou a fronteira oriental para o país vizinho para combater as tropas norte-americanas. É aqui que começa a sua ligação com o braço iraquiano da Al Qaeda. Segundo a imprensa árabe, Al Julani foi capturado pelos militares norte-americanos em solo iraquiano, uma marca que sublinhou a biografia de muitos dos militantes da Al Qaeda, primeiro, e do Estado Islâmico (ISIS, na sigla em inglês).

Nessa entrevista ao repórter da Al Jazeera, Al Julani estava à frente do Jabhat al Nusra, um grupo jihadista armado organicamente ligado, como ponta de lança na Síria, à Al Qaeda. Ele próprio jurou lealdade ao então líder da rede terrorista, o egípcio Ayman al Zawahiri. De costas para a câmera, Al Julani afirmou o seguinte: “A batalha está quase no fim, já cobrimos cerca de 70% e o que resta é pouco. Alcançaremos a vitória em breve”. Não foi assim. Washington já o tinha incluído na sua lista de sanções pelas suas ligações ao terrorismo. Em maio de 2017, ele colocou sua cabeça a prêmio: US$ 10 milhões por informações sobre seu paradeiro. A recompensa ainda está em vigor.

A campanha jihadista empreendida por Al Julani - tanto as Nações Unidas como a Human Rights Watch acusaram o seu grupo armado de detenções arbitrárias, abusos e tortura -, que sempre expressou como principal objetivo a derrota do regime, sem esquecer nas suas pregações atacar as monarquias do Golfo e do Irã, foi paralela à ofensiva terrorista de Abubaker al Bagdadi, à frente do Estado Islâmico do Iraque naquela época. Os dois, ligados às aspirações da Al Qaeda na Síria, tinham agendas muito diferentes. O primeiro queria obter uma vitória regional; o segundo, lançar uma espécie de califado.

Al Julani quis assim distanciar-se de Al Baghdadi e do seu projeto jihadista e rompeu a sua aliança em abril de 2013. Três anos mais tarde fá-lo-ia com a Al Qaeda e Al Zawahiri. Enquanto o ISIS lançava uma máquina terrorista no norte e no leste do país e criava uma célula para atacar no estrangeiro, Al Julani concentrava as atividades dos seus homens na guerra contra o exército sírio, outras facções rivais - incluindo unidades de Al Baghdadi - e na conquista de territórios em torno de Idlib, Hama e Aleppo. Em janeiro de 2017, assinou novas alianças com grupos rebeldes armados (Nur al Din al Zinki, Liwa al Haq, Jaysh al Sunna...) para formar o HTS. As estimativas mais baixas de combatentes estão entre 12.000 e 15.000. Os mais altos ultrapassam 30.000 soldados.

Na penúltima entrevista a um meio de comunicação estrangeiro, na última sexta-feira, sentado diante de um jornalista da rede americana CNN, em outro momento cheio de pragmatismo político, Al Julani falou sobre governo e instituições, sobre respeito pelas minorias do país. E do seu grupo, o HTS: “Pode dissolver-se a qualquer momento. Não é um fim em si mesmo, mas um meio para cumprir uma missão: confrontar o regime”.

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