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Putin apresenta o fórum BRICS na Rússia como uma alternativa à hegemonia ocidental

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24 Outubro 2024

O presidente recebe em Kazan delegações de trinta países emergentes. A presença de António Guterres indigna a Ucrânia.

A reportagem é de Javier G. Cuesta, publicada por El País, 22-10-2024.

A 16ª cimeira do BRICS começou esta terça-feira na cidade russa de Kazan com um objetivo claro na mente do seu anfitrião, Vladimir Putin: consolidar uma plataforma que ofereça a Moscou uma alternativa econômica e diplomática ao Ocidente. Mais de duas dezenas de líderes internacionais e delegações de 36 países estão na lista convidada pelo Kremlin para esta cidade tártara nas margens do Volga. Entre eles está o secretário-geral da ONU, António Guterres, que se reunirá cara a cara com Putin na quinta-feira pela primeira vez desde abril de 2022, no início da invasão russa da Ucrânia. O encontro do chefe das Nações Unidas com o autocrata russo, juntamente com a sua recusa em participar na reunião de paz na Suíça – à qual Moscou também não participou – indignaram o governo de Volodymyr Zelensky.

Uma das prioridades do Kremlin para o fórum BRICS, que decorre até quinta-feira, é promover um sistema financeiro que permita à Rússia evitar sanções ocidentais devido à guerra na Ucrânia. “Estamos desenvolvendo plataformas relevantes no âmbito desta parceria. (...) Sistemas financeiros, instrumentos de pagamento e mecanismos de investimento. O crescimento econômico dos membros do BRICS dependerá cada vez menos de influências ou interferências externas”, proclamou o presidente russo num encontro com empresários do bloco nas vésperas da cimeira. “O PIB dos BRICS excede o do G-7 [do qual Moscou fez parte até a anexação ilegal da Crimeia em 2014] e continua a crescer”, vangloriou-se.

País

Uma intensa agenda de reuniões aguarda Putin nestes três dias. Esta terça-feira, o líder russo recebeu quase todos os líderes dos principais membros dos BRICS: o presidente chinês, Xi Jinping; o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi; o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa; e o líder egípcio, Abdel Fattá al Sisi, cujo país aderiu à plataforma ano passado. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não pôde comparecer ao fórum após sofrer um acidente doméstico. Além disso, Putin planeia realizar outras reuniões bilaterais na quarta e quinta-feira com convidados de países que não fazem parte do grupo, incluindo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e uma delegação palestina.

Na reunião planejada entre Putin e Guterres para quinta-feira, a invasão russa da Ucrânia deverá ser o tema central. Esta será a segunda vez que o secretário-geral das Nações Unidas viaja à Rússia desde o início da agressão. Na sua anterior viagem oficial, há dois anos e meio, Guterres refutou os pretextos com que o presidente russo e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, justificaram que a sua “operação militar especial” poderia ser protegida pelo direito internacional para, supostamente, proteger a população da região ucraniana de Donbass, no leste do país.

“De acordo com as resoluções adotadas pela Assembleia Geral da ONU, a invasão russa da Ucrânia é uma violação da sua integridade territorial e da Carta das Nações Unidas”, alertou então Guterres. “Tenho a profunda convicção de que quanto mais cedo acabarmos com esta guerra, melhor será para o povo da Ucrânia, para o povo da Rússia e do mundo”.

No entanto, a visita do secretário-geral das Nações Unidas à cimeira dos BRICS indignou Kiev. “Ele rejeitou o convite da Ucrânia para a primeira cimeira de paz global na Suíça, mas aceitou o convite do criminoso de guerra Putin para ir a Kazan. “Esta é uma escolha errada que não promove a causa da paz, apenas prejudica a reputação da ONU”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano através da rede social X (antigo Twitter).

Na sua coletiva de imprensa diária, o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, planejou salientar esta terça-feira que “mais uma vez, o secretário-geral participará na Cimeira do BRICS, que se realiza este ano na Federação Russa”. Haverá “muita especulação” sobre um possível encontro com Putin, mas o gabinete do presidente nada tem a dizer sobre isso por enquanto, afirmam fontes internas da instituição. Também estão em curso negociações sobre uma possível visita de Guterres à Ucrânia, segundo essas mesmas fontes, informa María Antonia Sánchez-Vallejo de Nova York.

Desligamentos notórios

A cimeira do BRICS em Kazan é a primeira em que participam os novos membros: Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Além disso, mais de 20 países já demonstraram em algum momento interesse em fazer parte do clube, embora vários já tenham descartado a ideia. Entre eles, a Argentina, no fim do ano passado, após a chegada de Javier Milei à presidência. Além disso, esta semana, dois estados que o Kremlin considera o seu quintal: Armênia e Cazaquistão.

A Armênia anunciou a sua saída da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, a alternativa da Rússia à OTAN. Em vez disso, o desligamento do Cazaquistão – um dos principais parceiros da Rússia noutros blocos econômicos e políticos, como a Comunidade de Estados Independentes e a União Eurasiática – foi mais doloroso para o Kremlin. Em resposta, as autoridades russas proibiram a importação de uma série de vegetais cazaques sob o fraco pretexto de garantir a sua segurança fitossanitária. “Kasim-Yomart Tokáyev dá prioridade à ONU como uma organização universal e não alternativa, na qual todos os problemas internacionais atuais podem e devem ser discutidos”, concluiu o porta-voz do presidente do Cazaquistão.

Outro insulto ao Kremlin foi o do presidente sérvio, Aleksandar Vucic. O líder do principal apoio russo no coração da Europa descartou a ida a Kazan e, em vez disso, receberá o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, esta quarta-feira em Belgrado.

Putin teve, no entanto, o apoio no fórum do seu principal parceiro, a China. “Nossa cooperação é multifacetada, entre iguais, mutuamente benéfica e absolutamente incondicional”, afirmou o autocrata russo. O líder chinês, cujo país cumpre metade das sanções contra a Rússia e não reconhece os territórios anexados à Ucrânia, evitou falar em apoio incondicional e reduziu a sua relação a “boa vizinhança e amizade, interação estratégica abrangente e cooperação mutuamente benéfica”.

Um clube com boas intenções, mas interesses diferentes

Também na China levantam dúvidas sobre a real relevância deste clube de nações. O jornal oficial South China Morning Post publicou, nas vésperas da cimeira de Kazan, uma análise em que o seu autor, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau Jian Shixue, destacou vários problemas que o BRICS enfrenta. “Os países do BRICS pode falar a uma só voz? Mesmo antes da sua recente expansão, a cooperação foi sufocada pela falta de acordo entre os seus membros sobre questões importantes. Agora que tem mais membros, chegar a um consenso pode ser ainda mais difícil”, alertou.

“É mais fácil falar de cooperação econômica do que fazê-la”, destacou o jornal chinês, que não considera a plataforma adequada para adotar medidas financeiras comuns porque os seus membros ou colaboram com o Ocidente – aludindo à Índia, um dos seus maiores rivais regionais – ou fazem parte de outras plataformas com outros interesses, como o Mercosul. Da mesma forma, o especialista destacou a “enorme coragem política” necessária para avançar na desdolarização da economia internacional.

Putin, que em 2022 queria promover uma moeda única entre os países do BRICS, desistiu da ideia. Planeja agora lançar um sistema de pagamentos bancários alternativo ao SWIFT, do qual foi expulso pela invasão da Ucrânia. Na realidade, estes mecanismos já existem, desde criptomoedas até sistemas nacionais de pagamentos. No entanto, Moscou constatou que os bancos chineses deixaram de colaborar para evitar problemas com os Estados Unidos, país com o qual têm maior volume de negócios.

“É cada vez mais difícil fazer pagamentos e importar peças da China”, explica a este jornal um funcionário de uma empresa de gás russa. “Quando um banco chinês bloqueia pagamentos, procuramos outro, geralmente pequenas entidades regionais, mas é cada vez mais complicado”.

Ponte BRICS

Moscou insistirá que os seus parceiros comecem a utilizar amplamente o sistema de pagamentos BRICS Bridge, tal como o Ministério das Finanças vazou à imprensa russa. “O sistema financeiro global está obsoleto e não está à altura dos desafios atuais: está subordinado aos interesses dos países desenvolvidos”, declarou o Departamento de Economia do país eurasiano num relatório publicado nas vésperas da cimeira. Para a especialista María Snegóvaya, do think tank CSIS, o boicote ao sistema financeiro internacional é apenas um pontapé na direção do Kremlin depois dos danos causados pela ofensiva contra a Ucrânia. “As mesmas elites russas que tentaram desesperadamente integrar-se nestas instituições durante mais de 20 anos consecutivos estão agora a tentar destruí-las com as próprias mãos. A total incapacidade de analisar as próprias ações beira a loucura”, diz Snegóvaya em seu canal no Telegram.

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