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“Von der Leyen e Macron? Às vezes o silêncio significa um não apoio”. Entrevista com Cardeal Zuppi

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04 Março 2024

"Algumas declarações permaneceram como tais e não tiveram nenhum consenso. Às vezes o silêncio significa um não apoio. O indispensável é não desistir da busca da paz, o que não significa ser 'bonzinhos', como muito sabiamente disse o Presidente Mattarella. De fato, é realismo", afirma Cardeal Mateo Zuppi, em entrevista a Salvatore Cannavò, publicada por Il Fatto Quotidiano, 01-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

D. Zuppi, as imagens do dia ainda falam de Gaza, do horror e do desespero com aquelas vítimas na fila para receber ajudas humanitárias. Também foram superados 30 mil mortos pelo ataque israelense, ainda não é suficiente?

O Papa Francisco pede um cessar-fogo há semanas e esse continua sendo um apelo fundamental.

Além disso, não é apenas o Papa, mas também uma grande parte da comunidade internacional que o pede. Sem nunca esquecer, é claro, o horror do 7 de outubro e a condenação sem “ses” nem “mas” sobre esses fatos e a compreensão do significado que geraram para o povo de Israel. Sem esquecer o pedido de libertação dos reféns. Deve-se evitar que a violência produza mais violência.

No entanto, a relação com Israel deteriorou-se ainda mais após a polêmica em torno do Cardeal Parolin, Secretário de Estado do Vaticano.

O embaixador israelense esclareceu. Penso que Parolin tenha expressado simplesmente o desconforto de todos os amigos de Israel, que continuam amigos do povo de Israel, tanto que condenam todo antissemitismo e por isso mesmo, na amizade, pedem o cessar-fogo.

Que relação existe hoje entre a Igreja e as comunidades judaicas?

Houve alguns mal-entendidos que, na minha opinião, foram apenas semânticos, mas que nos ajudaram a ter em conta a sensibilidade do povo judeu. Penso que a relação não retrocedeu porque são laços sólidos de amizade que permanecem tais mesmo quando se desenvolve uma dialética.

A semana viu uma escalada com as palavras de Macron sobre a intervenção europeia na Ucrânia, Von der Leyen com o pedido para produzir mais armas e a moção do Parlamento Europeu. Isso lhe preocupa?

Algumas declarações permaneceram como tais e não tiveram nenhum consenso. Às vezes o silêncio significa um não apoio. O indispensável é não desistir da busca da paz, o que não significa ser “bonzinhos”, como muito sabiamente disse o Presidente Mattarella. De fato, é realismo.

Não devemos desistir de acreditar que os conflitos possam ser resolvidos pela via do diálogo para chegar a uma paz justa e segura.

Em que sentido justa e segura?

Os adjetivos são necessários porque o significado de paz pode ser interpretado de forma ambígua. Justa, porque responde às solicitações legítimas de quem foi agredido e capaz de resolver todas as causas; segura, ou seja, com garantias internacionais válidas.

Mas não está desapontado com a forma como a comunidade internacional tem gerido a crise até agora?

As preocupações e as perguntas do Papa ainda estão em aberto. Nós fizemos o que podíamos, mas para onde foi a “paz criativa”? Só uma aliança da comunidade internacional pode criar um novo quadro indispensável para a promoção da paz.

O conselheiro de Zelensky, Podolyak, reconhece hoje que a sua missão na Ucrânia foi válida. Um reconhecimento tardio para uma iniciativa muito criticada aqui na Itália?

Não é o primeiro. O Cardeal Parolin e eu recebemos outra grande honorificência do presidente Zelensky há poucas semanas e as autoridades russas também agradeceram pelo contributo para o reencontro de familiares. A Santa Sé nunca pensou ter uma solução no bolso, talvez tenha havido uma superestimação da iniciativa. Esperemos que a coragem do Papa Francisco também exorte outros a não se contentarem apenas em registrar os problemas, mas se esforcem duramente para encontrar soluções.

Então a missão continuará?

Sim, continua, especialmente com o trabalho dos dois núncios em Kiev e em Moscou, empenhados no plano humanitário, em reunir as famílias e na obtenção de informações. Não somos os únicos, mas tentamos seguir na direção certa e continuar a fazer todo o possível. Não nos resignamos e nunca nos acostumaremos à guerra e às consequências que ela produz. Entre outras coisas, gostaríamos que muitas crianças órfãs ou feridas da guerra pudessem vir passar férias na Itália. Está na tradição de solidariedade do nosso país.

Mas vocês são censurados por não ver as responsabilidades de Putin...

O erro é pensar que diálogo signifique ceder. Compreender as causas e as razões não significa diminuir as responsabilidades. Você encontra a paz com quem está em conflito.

L'Osservatore Romano publica uma manchete sobre o aumento vertiginoso dos gastos militares: podemos falar de uma espécie de lobby do massacre que empurra para a guerra?

A guerra é claramente uma economia. O Papa sempre se perguntou que relação existe entre as guerras e os fabricantes de armas. Desde a Pacem in Terris todos os documentos pontifícios indicam o desarmamento como caminho para a sobrevivência do planeta. Há um belíssimo discurso de Paulo VI de 1970 que pedia a abolição da guerra. Essa aspiração é ainda mais válida hoje, não por ingenuidade, mas para quebrar a espiral do rearmamento.

O que é preciso dizer aos fabricantes de armas?

Que é um mecanismo perverso, os fabricantes de armas veem claramente o aumento das ações, mas justamente por isso é ainda mais perigoso e é necessário um esforço internacional maior.

Você tem sido alvo de uma campanha insistente sobre a questão dos migrantes, tem algo a dizer?

A CEI gasta 80 milhões por ano dos 8 por mil dos impostos para garantir que não se saia do próprio país. Acredito que seja uma das intervenções mais significativas, realizadas com as ONGs e os missionários, a melhor tradição da Igreja do nosso país. A caricatura do “queremos todos dentro” é uma trivial, grosseira e culpada banalização. A Igreja pede apenas que existam critérios para um acolhimento digno e que a vida de quem está em perigo seja sempre defendida. A solidariedade de toda a Europa é indispensável. A lógica do fechamento produz outros fechamentos e os muros fazem levantar outros muros. Também temos uma grande necessidade de mão de obra, há muita colheita ainda no campo e bilhões não produzidos por conta desse problema.

Devemos olhar um pouco mais longe e escolher o futuro, não nos submeter a ele, saindo finalmente de uma lógica emergencial, respeitando direitos e deveres e com uma política que não politize o humanitário.

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