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A pobreza na Argentina aumenta 8 pontos em janeiro e atinge quase 60% da população

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22 Fevereiro 2024

A crise social se agrava no início do mandato de Milei devido ao rápido aumento dos preços, enquanto os rendimentos crescem a um ritmo muito inferior.

A reportagem é de Mar Centera, publicada por El País, 19-02-2024.

A Argentina enfrenta uma grave emergência social: quase 6 em cada 10 argentinos são pobres, o que significa que não têm renda suficiente para comprar a cesta básica (que inclui alimentos, transporte, vestuário e medicamentos). O número disparou no início do governo de Javier Milei: passou de 49,5% em dezembro para 57,4% em janeiro, mais de 3,5 milhões de novos pobres, de acordo com os números divulgados no fim de semana pela Universidade Católica Argentina (UCA). Estes são os piores índices desde a crise do corralito em 2002 e tornam os últimos dados oficiais, do primeiro semestre de 2023, muito desatualizados, quando a taxa de pobreza era de 40,1%. No total, há cerca de 27 milhões de pobres em um país com 46 milhões de habitantes.

A explicação para a atual deterioração é simples: os rendimentos dos lares crescem a um ritmo muito mais lento do que a inflação, e a lacuna está se ampliando cada vez mais. Em 2023, os preços avançaram 211,4% e os salários, 152,7%. Em janeiro, a inflação mensal foi de 20,6%, e a taxa anual saltou para 254,2%, a mais alta do mundo, ultrapassando Venezuela e Líbano. Salários, aposentadorias e assistência social não aumentaram em janeiro. Se não houver aumento no restante de fevereiro, a pobreza voltará a aumentar.

Para calcular o índice de pobreza, a UCA fez projeções sobre os rendimentos laborais e não laborais do terceiro trimestre de 2023 e sua relação com o valor da cesta básica de alimentos e serviços, excluindo o aluguel de moradia, que é estabelecido mensalmente pelo INDEC, o escritório público de estatísticas. O valor dessa cesta em janeiro foi de 596.000 pesos, cerca de 700 dólares pela taxa de câmbio oficial, equivalentes a 3,8 salários mínimos.

A situação é especialmente difícil na hora das compras. O preço dos alimentos aumentou 300% nos últimos 12 meses e alguns produtos básicos de supermercado têm um custo semelhante ao da Espanha, como leite (0,85 centavos de dólar) ou pão de forma (2,1 dólares), entre muitos outros. Enquanto isso, o salário mínimo é oito vezes menor: na Argentina, é de 156.000 pesos (equivalente a cerca de 155 dólares), enquanto na Espanha é de 1.134 euros.

A crise alimentar tornou comuns em Buenos Aires cenas que até alguns meses atrás eram esporádicas, como ver pessoas - às vezes crianças - dentro de caixas de lixo em busca de comida ou materiais para vender. Também aumentou o número de pessoas que vão de casa em casa pedindo ajuda e recorrem aos refeitórios gratuitos porque não têm dinheiro para comprar comida.

Um deles é o Comedor del Fondo, que funciona na esquina de uma praça em Villa Ortúzar, um bairro de classe média de Buenos Aires. A organização que o administra recebe 30 refeições do governo local para distribuir entre pessoas sem-teto, mas graças a doações costuma ter até 70 pratos quentes de comida disponíveis. "Mesmo assim, 70 não são suficientes. Alimentamos todos os que vêm até que acabem", diz uma das coordenadoras do espaço. "Procuramos dar apoio às pessoas em situação de rua, mas agora também vêm trabalhadores cujo salário não é suficiente", acrescenta.

A mesa comprida na rua, com os comensais apertados nos bancos, chama a atenção de um jovem que empurra um carrinho de bebê do outro lado da calçada. Seu nome é Jesús Díaz, tem 27 anos e mora em La Carbonilla, uma favela a alguns quilômetros dali. Díaz percorre diariamente os bairros próximos à sua casa e toca todas as campainhas perguntando aos vizinhos "se têm algo para dar".

Do carrinho pendura uma bolsa com um pacote de farinha e outro de arroz, um brinquedo de pelúcia e várias peças de roupa feminina e infantil. "Eu saio para me virar como posso porque não sei se vão nos despejar do quarto que alugamos. Já devemos dois meses. Mas se eu não conseguir trabalho e tudo aumentar, não sei como vamos fazer", diz Díaz. Este argentino, pai de dois filhos, trabalhava como pedreiro sem contrato, mas foi demitido em novembro e desde então não conseguiu mais trabalho. Sua família agora depende totalmente das ajudas estatais, que mal cobrem as despesas com comida, uma realidade que está crescendo rapidamente. Segundo o Observatório da Dívida Social da UCA, 15% da população da Argentina está em situação de pobreza extrema.

Milei nega qualquer responsabilidade no recente aumento da pobreza e atribui-o à "herança do modelo da elite". Após a divulgação dos dados extraoficiais sobre a pobreza, o presidente argentino advertiu que manterá o curso estabelecido quando assumiu, em 10 de dezembro passado: "A destruição dos últimos 100 anos não tem paralelo na história do Ocidente. Os políticos têm que entender que o povo votou por uma mudança e nós vamos dar a vida para realizá-la; não viemos jogar o jogo medíocre da política, viemos mudar o país".

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