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08 Fevereiro 2024

Eu amo a Igreja Católica, e isso me deixa louco. As contradições, as deficiências e as feridas autoinfligidas muitas vezes confundem a minha mente. O processo sinodal e a assembleia sinodal de outubro de 2023 em Roma reforçam esses sentimentos díspares.

O comentário é de Daryl Grigsby, publicado em National Catholic Reporter, 05-02-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Para começo de conversa, é surpreendente que tantos católicos, de leigos a cardeais, estejam condenando publicamente o processo. Uma coisa é optar por não participar, outra bem diferente é reclamar de heresia e insensatez.

O que considero mais intrigante na oposição é que o Papa Francisco tem dito repetidamente que escutar com o coração, ir às periferias, ouvir aqueles que estão ou foram feridos – é assim que discernimos coletivamente para onde o Espírito Santo está nos chamando.

Jesus disse a Nicodemos que o Espírito é como o vento, que “sopra onde quer, e você ouve a sua voz, mas não sabe de onde vem nem para onde vai” (João 3,8). Diante dessa clara descrição dos caminhos de Deus, que estão além da nossa compreensão (Isaías 55,8-9), fico surpreso que tantos humanos falíveis se vejam como guardiões, protetores e defensores de uma suposta verdade divina e imutável.

Agora que a primeira sessão do Sínodo em Roma está concluída, temos tempo para ler e absorver o documento final, conhecido como relatório de síntese, da assembleia de quatro semanas. Depois de ouvir tanto os elogios quanto as críticas ao relatório, dediquei algum tempo ao documento.

Uma impressão que eu tenho é a mesma que tive depois de ler muitos documentos católicos. Se pudéssemos viver apenas de uma linguagem elevada, a nossa Igreja seria uma luz e um modelo de paz e de unidade para a humanidade.

Lumen gentium, Evangelii nuntiandi, Pacem in terris, Populorum progressio, Laudato si’, Evangelii gaudium, Fratelli tutti e muitos outros documentos semelhantes demonstram a beleza da vida em Cristo e do serviço ao mundo.

Depois de ler o relatório de síntese, não podemos deixar de sentir um profundo respeito por aquelas pessoas que criaram, participaram e assistiram ao Sínodo. Muitos delas referiram-se ao aprimoramento de suas próprias práticas espirituais antes do Sínodo e falaram dos retiros, vigílias de oração e liturgias de que participaram.

Além disso, os delegados e as delegadas ouviram, conversaram e rezaram uns com os outros durante um mês inteiro. Mais de 400 católicos dedicados, cada um com sua própria história, formação, vocação, cultura e nação, trabalharam para escutar uns aos outros e ao Espírito Santo. Depois, revisaram cada parágrafo e proposta do documento de síntese e votaram os parágrafos que foram finalmente aprovados para inclusão.

O relatório está dividido em três partes: “O rosto da Igreja sinodal”, “Todos discípulos, todos missionários” e “Tecer laços, construir comunidade”. Existem 81 propostas diferentes a serem implementadas na preparação para e após o Sínodo de outubro de 2024. Parecem-me uma série de ações de acompanhamento, mas, mais uma vez, há 1,3 bilhão de católicos no mundo; certamente, são mãos suficientes para trabalhar, assumindo um coração disposto.

Há algumas propostas que considero mais convincentes e urgentes.

A Seção 2 da Parte I pede que as Igrejas “experimentem” o estilo de debate chamado “conversação no Espírito” e treinem indivíduos para facilitarem esse processo. As conversas no Espírito incluem a escuta, o silêncio e a oração – sem julgamento ou uma resposta formulada por parte do ouvinte. Há também um período de reflexão sobre o que foi ouvido e de discernimento coletivo. Imaginemos isso como uma vocação e um ministério contínuos em nossas paróquias locais.

A Seção 4 da Parte I exorta as Igrejas a ensinarem e a agirem de acordo com os ricos recursos do ensino social católico. Fui católico durante 10 anos antes de conhecer esse tesouro – e ele nunca deixa de surpreender.

A Seção 5 da Parte I recomenda que dialoguemos e discirnamos sobre a questão da justiça racial; e identifiquemos sistemas de injustiça racial na Igreja, a fim de criar processos de cura e de reconciliação. Como católico afro-americano, sinto-me consternado com a história e a prática atual de injustiça racial na Igreja. Essa seria uma mudança muito renovadora.

O Plano Estratégico 2021-2024 da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos inclui uma iniciativa sobre “Vida e dignidade da pessoa humana: servir o bem comum como fermento em uma sociedade livre”. A partir desse tema, um dos objetivos é sediar um encontro nacional católico antirracismo. Imaginem essa iniciativa ousada como o início do trabalho da Igreja Católica estadunidense para se arrepender e renovar sua abordagem em relação à justiça racial.

A Seção 8 da Parte II inclui recomendações para envolver ainda mais os jovens e melhorar o papel do leitor, incluindo a pregação. Frequentei uma paróquia em Seattle que incluía frequentemente pregadores leigos e leigas, e a Igreja foi muito enriquecida por esse ministério.

A Seção 9 da Parte II inclui várias recomendações sobre as mulheres na tomada de decisões, potencialmente no diaconato e em outras áreas. Tendo sido crismado em uma igreja com uma mulher coordenadora da pastoral, posso testemunhar as vantagens da liderança feminina na paróquia. Quando concluí o mestrado em Estudos Pastorais na Escola de Teologia e Ministério da Universidade de Seattle, muitos dos meus colegas eram mulheres católicas talentosas que procuravam um lugar para servir em uma Igreja que restringia seus dons.

A Seção 12 da Parte II inclui uma proposta de estruturas e processos para avaliar o desempenho de um bispo diocesano. Dada a importância de seu papel na vida das dioceses e das paróquias, essa é uma questão crucial.

A Seção 14 da Parte III inclui recomendações sobre a necessidade prioritária de formação conjunta contínua para “todo o Povo de Deus” (laicato, consagrados e consagradas, e ordenados) à luz da sinodalidade. Há também uma recomendação para melhorar a formação dos ministros ordenados, dado seu importante papel na promoção de uma Igreja sinodal em todos os níveis.

A Seção 15 da Parte III aborda a identidade sexual e a sexualidade, e sugere um discernimento compartilhado com especialistas nesses campos e com as “pessoas diretamente tocadas pelas controvérsias mencionadas”. Atualmente, as pessoas LGBT se defrontam com uma série de termos condenatórios, políticas exclusivistas e uma falta de compreensão dos ensinamentos oficiais da Igreja.

Os parágrafos 2.357 a 2.359 do Catecismo da Igreja Católica referem-se aos “atos homossexuais” como “intrinsecamente desordenados”. Essa formulação inacreditável persiste apesar da ciência, do testemunho das pessoas LGBT e, francamente, daquilo que era óbvio para mim quando eu tinha 10 anos de idade: que os meninos e as meninas com quem eu cresci e que eram gays não eram “desordenados”, mas eram apenas quem eles eram.

Essas são apenas algumas das propostas que, na minha opinião, poderiam elevar enormemente o nosso testemunho como corpo de Cristo na terra. Reforma, crescimento, reavivamento e melhoria são todos componentes necessários das nossas vidas como católicos. Ou somos perfeitos, sem nenhuma necessidade de aprimoramento, ou nos abrimos coletivamente para escutar uns aos outros e ao Espírito – o Espírito que busca nos levar a lugares que ainda não fomos e temos que ir.

Por fim, o papa exorta que não olhemos para as reuniões sinodais à distância, mas que cada um de nós, na nossa paróquia, vocação, encontros informais e outros locais, sejamos um povo que escuta com o coração e vai a lugares desconfortáveis para escutar e responder “às alegrias e às esperanças, às tristezas e às angústias dos discípulos de Cristo” (Gaudium et spes, 1).

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