• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Diário de guerra (30). Artigo de Riccardo Cristiano

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

04 Fevereiro 2024

"Eu, por outro lado, defendo que devemos reler tudo para entender também o que está acontecendo em Gaza hoje: os significados diretos e os que adquirirá ao longo do tempo, especialmente se não seguirmos pelo caminho do compromisso razoável, que é o único que pode dar resultados - o único que pode reduzir o integralismo do Sul Global", escreve Riccardo Cristiano, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimana News, 02-02-2024.

Eis o artigo.

Na minha página de diário anterior, distanciei-me das posições da senhora Nancy Pelosi, para quem - quem critica Biden em relação a Gaza - seria inspirado por Putin.

Agora, descubro que o Secretário de Estado americano Blinken, ao contrário de Pelosi, dialogou também com os dissidentes, solicitando aos seus escritórios - de acordo com fontes consideradas autorizadas pela Axios - que estudem com decisão o caso de um possível reconhecimento do Estado da Palestina. A partir daí, rapidamente, talvez enfaticamente, surgiu a menção de uma "nova doutrina Biden", que definiria o Estado da Palestina como "necessário", embora "desmilitarizado". O que destaco aqui é que não se pode afirmar que Biden foi condicionado por Putin.

Não considero possível entrar em detalhes: o que encontrei escrito é promissor, embora bastante complicado, ainda vago e carente de elementos determinantes em relação ao verdadeiro ponto crítico: o das fronteiras. Escrevo, no entanto, que respeito Blinken, enquanto tenho muito menos apreço pelo radicalismo exibido por Pelosi, que, aliás, é especular ao radicalismo oposto, o de muitos na direita americana. Essa guerra, como afirmei, infelizmente reflete uma tendência generalizada ao radicalismo, uma reedição daqueles do século XX. Isso não nos faz avançar, mas retroceder.

***

Para mim, é difícil entender aqueles que chamo de "ocidentalistas". Não que seja fácil lidar com os islamistas. Este termo, quando usado, é frequentemente entendido como integralistas em geral. O fato é que, naturalmente, os ocidentalistas têm mais peso.

Na convicção deles, o Ocidente dominou o mundo apenas por méritos claros e evidentes, mas eu acrescentaria que às vezes demonstrou o desejo de transformar o mal em bem. À pergunta sobre qual foi o primeiro genocídio do século XX, nós, ocidentais, respondemos facilmente: o armênio! Infelizmente, os turcos ainda não o reconhecem, após mais de um século, como tal.

Mas devemos lembrar que em 1904 foram os alemães que inauguraram o "curto século" com o genocídio dos Herero e dos Nama, na Namíbia. Os ocidentalistas podem dizer que os colonos alemães estavam interessados apenas nas terras e em suas riquezas, e que, portanto, foram os Herero e os Nama, com seus protestos, que tornaram tudo mais difícil e "colorido de vermelho". Isso foi discutido nos últimos dias, durante o debate no Tribunal Internacional de Haia.

Não sei se alguém tentou minimizar o genocídio. Talvez não. Porque isso não importa para os ocidentalistas. Se algo foi tentado, foi transferir a responsabilidade do primeiro genocídio do século XX para os muçulmanos, embora seja sabido que o Sultão já não tinha nenhum poder real: a decisão foi do governo dos generais, nacionalistas e laicos.

***

Isso é muito relevante, porque foi o nacionalismo que orientou Talat Pasha, ministro da guerra, e seus telegramas. Certamente, no desenrolar do massacre, foram os muçulmanos que mataram os cristãos: terrivelmente verdadeiro! A religião pode até ter sido usada "contra", mas foi o nacionalismo que guiou as mentes dos idealizadores: temiam - como muitos afirmam - que os armênios favorecessem a expansão da vizinha Rússia na Anatólia.

O nacionalismo deve sempre ser tratado com cuidado, mas nessas terras ele tinha acabado de chegar, com a expedição de Napoleão. A palavra "nação" foi inventada naquela época. A diferença entre a fé e esse novo conceito de "nação" não estava de forma alguma clara!

Portanto, não concordo com a ideia de que simplificar o que é complexo em nosso passado e no passado dos outros possa ser benéfico no presente: pelo contrário, acredito que só pode envenenar os poços do diálogo, que é indispensável. Hoje vejo esse risco muito vivo entre o nosso mundo e o chamado Sul Global. E a questão de Gaza corre o risco de se tornar a maneira pela qual resolver outras contas históricas não resolvidas: não apenas entre israelenses e palestinos, mas entre o Sul e o Norte.

Putin sabe disso, com certeza: por isso, entrou - embora muitos de seus admiradores e islamofóbicos locais nunca o mencionem - como observador permanente da Organização da Conferência Islâmica. O Islã, com suas frustrações, que dizem respeito ao relacionamento entre árabes e europeus - mais do que ao relacionamento entre cristianismo e Islã - é uma parte essencial do Sul Global e de suas ressentimentos. Putin, com sua estratégia, pretende revitalizar-se com o ressentimento antiocidental desse Islã.

***

Consciente dos tremendos riscos que o mundo está correndo ao voltar ao século XX - fraturado em mil guerras - está Francisco. Ele conhece bem o Sul Global. Em uma entrevista como arcebispo de Buenos Aires, nos tempos do primeiro calote argentino, no início do milênio, ele alertava que não há apenas o terrorismo de explosivos e metralhadoras, mas também o terrorismo econômico. A reforma econômica dos EUA, que permitiu aos fundos financeiros abutres se apossarem da dívida do Terceiro Mundo, não conta toda a história do poder sobre a dívida, mas o que ela diz é muito relevante.

Os ocidentalistas, no entanto, falam pouco disso, assim como de Bergoglio e, em particular, de seu Documento sobre a Fraternidade Humana. Eles estão convencidos de que foi escrito com uma tinta simpática, destinada a desaparecer.

Eu, por outro lado, defendo que devemos reler tudo para entender também o que está acontecendo em Gaza hoje: os significados diretos e os que adquirirá ao longo do tempo, especialmente se não seguirmos pelo caminho do compromisso razoável, que é o único que pode dar resultados - o único que pode reduzir o integralismo do Sul Global. O Sul também não tem apenas que denunciar os pecados do Norte, mas também muitas de suas próprias deficiências e erros, como a corrupção. Encontrar um interlocutor ocidental com quem dialogar seria importante.

***

São coisas que na Europa são - ou deveriam ser - conhecidas. Fiquei feliz em notar como o Ministro das Relações Exteriores britânico, Cameron, foi o primeiro a mostrar visão de futuro, sugerindo exatamente o caminho tomado pelo colega de Washington em suas declarações públicas.

Estamos apenas no início de um caminho muito difícil, ninguém sabe para onde vamos. O fato é que, em relação às simplificações propagandísticas à "Pelosi", prefiro muito mais a complexidade e o cuidado de "Blinken". O resultado será avaliado posteriormente.

Leia mais

  • Diário de guerra. Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (2). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (3). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (4). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (5). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (6). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (7). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (8). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (9). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (10). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (11). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (12). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (13). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (14). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (15). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (16). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (17). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (18). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (19). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (20). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (21). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (22). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (23). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (24). Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (25). Israel acusado de genocídio. Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (26). Os Houthis. Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (27). O compromisso. Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (28). O pronunciamento. Artigo de Riccardo Cristiano
  • Diário de guerra (29). A Propaganda. Artigo de Riccardo Cristiano
  • Mesmo os israelenses esperam uma convicção de Haia. Artigo de Gideon Levy
  • Haia: Israel à beira de sua maior derrota
  • A banalidade do mal em Gaza
  • “A guerra de Gaza mancha a memória do Holocausto”. Entrevista com Enzo Traverso
  • “Israel comete atos de genocídio em Gaza”. A acusação da África do Sul em Haia
  • Diário de guerra (25). Israel acusado de genocídio. Artigo de Riccardo Cristiano
  • Israel e o genocídio dos palestinos em Gaza. Artigo de Paulo Sérgio Pinheiro
  • Israel continua a destruição de Gaza e da Cisjordânia à medida que a escalada da guerra assume dimensões regionais
  • Na Cisjordânia, a “lei” dos colonos afasta qualquer sonho de paz
  • Israel-Palestina. “A política é inerte diante de uma limpeza étnica”. Entrevista com Francesca Albanese
  • Israel quer um Estado de apartheid ou um processo de limpeza étnica, ambos crimes nos termos do direito internacional. Artigo de Vijay Prashad
  • Palestina: o apartheid também é farmacêutico. Artigo de Candice Choo-Kang
  • Econormalização árabe-israelense: apartheid da água e colonialismo verde na Palestina
  • Gaza, cem dias de barbárie patrocinados pelos Estados Unidos
  • O ataque de Israel a Gaza é diferente de qualquer outra guerra na história recente
  • De Gaza a Sanaá, o Ocidente abandona a diplomacia pelas armas. Artigo de Francesco Strazzari
  • Francisco advertiu Israel que os ataques a civis em Gaza são “crimes de guerra”
  • Os crimes de guerra em Gaza: a demência da razão e a falta de coração. Artigo de Leonardo Boff

Notícias relacionadas

  • 17 de maio de 1915 – Primeira Guerra Mundial faz superior-geral dos jesuítas se mudar para a Suíça

    Quando a Itália entrou na guerra contra a Áustria, ficou insustentável para Ledochowski (foto) permanecer em Roma. Então, e[...]

    LER MAIS
  • Precisamos conversar. Entrevista com a teóloga islâmica Hamideh Mohagheghi

    Com a recente ascensão da islamofobia em toda a sociedade alemã – e na sociedade europeia mais amplamente –, a teóloga isl[...]

    LER MAIS
  • E Kissinger disse a Videla: "Façam tudo depressa"

    O secretário de Estado estadunidense Henry Kissinger e o ministro argentino das Relações Exteriores César Augusto Guzzetti enc[...]

    LER MAIS
  • Um monge grego na cadeia, em pleno Natal

    Preso na Grécia o abade do mosteiro mais importante da sagrada montanha. O patriarca de Moscou exige a libertação. O patriarca [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados