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Lula e a política externa. Artigo de Flavio Lazzarin e Cláudio Bombieri

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20 Setembro 2023

"As derivas de direita do Lulismo são colocadas neste campo, no qual, deliberadamente, escolhem esquecer a crise civilização do Ocidente e a atual crise climática".

O artigo é de Cláudio Bombieri, padre, missionário comboniano e agente da pastoral junto aos Guajajaras do Maranhão, e Flávio Lazzarin, padre da Diocese de Coroatá, MA e Agente da CPT.

Eis o artigo.

Como grande parte da Esquerda Latino-Americana e Europeia é míope na sua interpretação da situação internacional, o Presidente do Brasil não está sozinho nesta renovada paródia estalinista da política externa brasileira. Não sabemos porquê, mas o nosso olhar foi chamado para revisitar o Pacto Ribbentrop-Molotov (23 de agosto de 1939), porque, talvez, este evento esconde analogias com o atual projeto lulista. Tem a ver com a decisão estalinista de aproveitar o expansionismo de Hitler para redefinir as suas fronteiras imperiais. Tem a ver, como exemplo escandalosamente claro, com oportunismo, que nega, em nome do mais cínico e traiçoeiro realismo político, qualquer respeito pela vida e dignidade dos povos. Usamos o termo "analogia" para comparar duas eras incomparáveis, mas é óbvio que é o estilo político de Lula que nos provoca e irrita. Tememos que não haja leituras suficientes dos desafios da situação atual e um certo relativismo ético, que não só seria atribuível ao presidente, mas a toda a equipe consultiva e grandes setores de universidades obedientes, que o apoiam e inspiram.

Lula, diante da agressão do imperialismo russo contra a Ucrânia, repete a velha oposição radical ao imperialismo americano. Ele tenta mascarar esta escolha disfarçando-a com um aparente equilíbrio pacifista e uma narrativa simbólica artificial da sua suposta afinidade fiel católica com as iniciativas de negociação de paz do Papa Francisco.

Pelo contrário, parece uma recriação farsa – mera coesão para repetir a banalidade datada – do bipolarismo da Guerra Fria, que, para os pseudo-esquerdistas, não parece ter terminado realmente com o colapso do regime soviético em 1991.

Claro que qualquer militante sério de esquerda não pode ser cúmplices do imperialismo dos EUA e da aliança militar da OTAN, mas com a mesma seriedade crítica não podem pensar que o imperialismo pan-russo pode ser a alternativa à hegemonia dos EUA. E também seria uma séria ilusão afirmar que o imperialismo chinês, certamente menor, mas não menos influente, é mais justo e apetitoso.

De facto, a política rígida e a procura inegociável de reembolso de empréstimos chineses, envolvendo dezenas de países, dos mais pobres aos outrora ricos e estáveis, do Sri Lanka à Argentina, excede em muito o orçamento e a política dos inimigos do terceiro mundo como o Banco Mundial e o FMI.

Outra ilusão é a crença, partilhada por muitos analistas, de que a hegemonia dos EUA e o poder do dólar no mercado mundial estariam a declinar ou mesmo a declinar numa crise terminal.

A ilusão é também a crença de que ao trocarmos moedas hegemônicas, contribuiríamos para a decadência e fim do poder econômico-militar dos Estados Unidos. Todos os bancos centrais de quase todos os países do mundo detêm reservas em dólares, porque é que estás a forçar Washington? Será que a dolarização da economia argentina é culpa do FMI?

O desafio atual de alinhar, neste emaranhado de confusões e alienações ideológicas, parte da urgência de expor o antiamericanismo de sessenta setores da esquerda, usado como álibi ético-político para fortalecer a aliança com regimes libertários como os da Rússia, China, Irã, Arábia Saudita. A isso soma-se a confusão dos silêncios e hesitações de Lula em relação aos regimes ditatoriais da Venezuela e da Nicarágua.

Aceitar a afirmação de que a história não é resultado da luta entre o bem e o mal, mas, pelo contrário, é sempre – e apenas – o sucesso de concursos, interesses e conflitos nacionais e pessoais significa esquecer que, na modernidade, a esquerda global sempre quis ficar de pé em busca da verdade, da justiça e do bem comum. Ele está cinicamente traindo a inspiração ética e de libertação de quem queria e ainda quer transformar a sociedade. É tornar-se escravos dos cinismos dialéticos hegelianos e marxistas, onde a inteligência da razão ou o progresso das forças produtivas governariam a história.

Em suma, a questão política fundamental não estaria, em nossa opinião, no ambiente de mercado e nas transações financeiras internacionais, mas em decisões políticas insustentáveis, porque se baseiam na traição programática da reflexão sobre os valores que inspiraram, e ainda poderiam inspirar, práticas de justiça, liberdade, fraternidade e revolução das relações entre a Humanidade e a Vida da Terra.

As derivas de direita do Lulismo são colocadas neste campo, no qual, deliberadamente, escolhem esquecer a crise civilização do Ocidente e a atual crise climática. Por exemplo, a possibilidade reconhecida por Lula de extrair hidrocarbonetos na nascente do Rio Amazonas e a aquisição da devastação progressiva da savana brasileira pela pecuária e agronegócio. Esse governo continua o papel do Brasil como exportador de produtos primários da agricultura e mineração e não enfrenta a redução de vastos territórios do país para "zonas de sacrifício". Nesse sentido, até a falta de sensibilidade reservada ao chefe indígena Raoni, exemplifica como, mais uma vez, os símbolos do assentamento de Lula e narrativas ambientalistas são contrariados pelas políticas desse governo.

Em nome da primazia do mercado e com uma fé inabalável no desenvolvimento, todas as preocupações éticas e lealdade residual ao compromisso político com a justiça e a democracia são claramente traídas.

A aliança com a Rússia é o que mais influencia e preocupa, porque até a simples indulgência para com o regime putinista apoia o projeto de governo global mais letal para a humanidade, surgindo nas últimas décadas. Estamos a lidar com um novo fascismo internacionalista, no qual os misticismos nacionalistas são apoiados pela aliança do fundamentalismo religioso totalitário e violento.

Fechar os olhos para a renovada teologia da história pan-russa, em que o império e a religião, o Kremlin e a Terceira Roma, se unem para travar a guerra, significa ficar cego a fenômenos semelhantes presentes em todos os países do mundo. Significa revelar que não entendemos nada sobre neofascismo e neonazismo brasileiro, bolsonismo e trumpismo. E que esquecemos o infortúnio do colonialismo, o Shoah e as ditaduras econômico-militares que sangraram o Abya Ayala.

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