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O tabu nuclear é inviolável. Agora é preciso negociar. Artigo de Mario Giro

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19 Julho 2023

"Uma situação sem volta está a um passo e é preciso reagir", escreve o cientista político italiano Mario Giro, professor de Relações Internacionais na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, na Itália, em artigo publicado por Domani, 18-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Se por um lado na Rússia a ansiedade atômica continua a ser alimentada, por outro no Ocidente acostumamo-nos sem reagir muito. Não é razoável do lado russo continuar a citar a guerra nuclear como uma possibilidade real: nos talk shows é frequentemente evocada, quase como último recurso para prevalecer. E uma admissão de fraqueza: diante de uma condução da guerra desastrosa, a bomba parece ser a última chance de manter o status de superpotência. O que preocupa ainda mais é que comentaristas conceituados definem o uso da arma final como uma "decisão difícil, mas necessária".

Não se trata apenas de uma neurose russa: do outro lado da barricada está sendo discutida como uma eventualidade. Nas mídias brotam descrições e análises sobre o que poderia acontecer. Também na Europa, estamos nos acostumando com a guerra nuclear "controlada", como se fosse apenas uma forma de conflito um pouco mais forte. Passamos das armas leves, às armas antitanque, aos veículos blindados, aos aviões de combate, aos mísseis de diferentes alcances, aos projéteis de urânio empobrecido e agora… à arma atômica tática.

O termo "tático" é enganoso: se a arma nuclear for usada, ela nos projetará para outro mundo, desconhecido e completamente diferente daquele atual. Cairia o último tabu jamais cruzado durante a guerra fria, demonstrando que o ódio gerado por esta guerra é mais forte e mais profundo do que aquele do confronto bipolar.

Uma situação sem volta está a um passo e é preciso reagir. Não basta dizer que se trata de paranoias russas: mesmo supondo que estejamos diante de um regime fora de controle, tudo deve ser feito para evitar que chegue às consequências extremas. Caso contrário, todos nós seremos responsabilizados. É assim que o sul global nos olha: percebe que entre russos e ocidentais tem havido um plano inclinado que só se acentua e corre o risco de ter um efeito bola de neve, esmagando a eles também.

O inverno nuclear

Se acontecer - Deus nos livre - o irreparável, todo estado com posse de arma nuclear (ou prestes a tê-la) se sentiria no direito de usá-la. Uma vez quebrado o tabu, estaríamos diante do buraco negro do inverno nuclear para todos. Naquele ponto seria tarde apontar quem começou primeiro: não teria mais importância. Nós, ocidentais, seríamos questionados por que não fizemos todo o possível para evitá-lo, não buscando a vitória, mas voltando ao terreno pragmático da política.

Hoje os pragmáticos são aqueles que querem negociar para evitar o pior, enquanto aqueles que apostam na escalada militar parecem estar presos num candor ideológico. Estamos bem além do certo e do errado agora: deveríamos estar cientes disso. A missão do Cardeal Matteo Zuppi, enviado do Papa Francisco, começou com inteligência e mansidão resoluta a abrir canais e entrever soluções para os problemas humanitários. É hora que a política aproveite essa oportunidade e desempenhe a sua parte. Diante da possibilidade de uma guerra nuclear, só há uma coisa a dizer: agora chega!

Leia mais

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  • Kiev: "Refugiados ucranianos são mais de oito milhões"
  • Nova ofensiva da OTAN?
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  • A guerra da Ucrânia: a expansão da OTAN comprada por 94 milhões de dólares
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