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“É preciso uma educação digital. A IA é uma faca de dois gumes.” Entrevista com Ruben Razzante

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13 Julho 2023

Entrevistamos o professor Ruben Razzante, que organizou o livro, recém-lançado nas livrarias e intitulado I (social) media che vorrei. Innovazione tecnologica, igiene digitale, tutela dei diritti [As mídias (sociais) que eu gostaria. Inovação tecnológica, higiene digital, proteção dos direitos] (Ed. Franco Angeli).

A entrevista é de Antonio Sanfrancesco, publicada por Famiglia Cristiana, 05-07-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“O objetivo é oferecer ao governo uma agenda digital da legislatura. O PNRR [Plano Nacional de Retomada e Resiliência, na sigla em italiano] é uma oportunidade que não se deve perder. A inteligência artificial não substituirá o trabalho dos jornalistas, mas poderá ser um suporte válido ou, vice-versa, colocar-se diabolicamente a serviço da produção de fake news e de perigosos projetos de desinformação.”

Que papel podem ter as regras, os princípios, as competências, o profissionalismo, os bens estratégicos e as boas práticas na construção de uma democracia digital inclusiva, respeitosa dos valores da pessoa e baseada em uma correta e madura relação entre as pessoas e as tecnologias?

O livro “I (social) media che vorrei…”, uma coletânea de artigos organizada pelo professor Ruben Razzante e que conta com a contribuição de diversos especialistas e expoentes das instituições, tenta responder a essa pergunta crucial.

“I (social) media che vorrei. Innovazione tecnologica, igiene digitale, tutela dei diritti”, de Ruben Razzante (Foto: Divulgação)

Razzante é jornalista e professor de Direito Europeu da Informação, Direito da Informação e de Regras da Comunicação Empresarial na Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão. Também leciona Direito da Informação no mestrado em jornalismo da Universidade Lumsa de Roma e nos cursos de formação promovidos pela Ordem dos Jornalistas. É membro do Conselho Consultivo da Assolombarda para as questões sociais e fundou o portal www.dirittodellinfo.it, que publica diariamente contribuições de ilustres acadêmicos e especialistas sobre as questões da qualidade da informação e da proteção dos direitos na rede.

Eis a entrevista.

Professor, fala-se muito em humanismo digital. Como podemos defini-lo e, sobretudo, o que os operadores da informação podem fazer para concretizá-lo?

O humanismo digital refere-se a uma abordagem que procura conjugar os valores humanos, como a empatia, a ética e a responsabilidade, à utilização das tecnologias digitais; reconhecendo que, apesar dos progressos tecnológicos, é fundamental preservar a centralidade do ser humano e promover um ambiente digital que respeite os direitos, a dignidade e o bem-estar das pessoas. A nossa sociedade é cada vez mais influenciada pelas tecnologias digitais, que revolucionaram a forma como as pessoas interagem entre si e com o mundo exterior.

No entanto, o uso indiscriminado das tecnologias digitais pode levar a uma série de problemas sociais e culturais, incluindo o isolamento social, a dependência dos dispositivos e a falta de privacidade. O humanismo digital procura enfrentar estes desafios promovendo a importância da cultura humanística no contexto digital, encorajando a reflexão crítica sobre as implicações sociais e culturais das tecnologias digitais e promovendo um uso responsável e consciente delas. Os profissionais da informação podem ajudar a realizar o humanismo digital adotando práticas éticas, promovendo a precisão e a educação digital, respeitando a privacidade e os outros direitos da personalidade e promovendo a diversidade e a inclusão em seus respectivos campos de atuação.

Em que as mídias sociais são um perigo ou uma armadilha para o trabalho jornalístico e em que, pelo contrário, podem ser úteis?

Por um lado, podem constituir uma armadilha ao favorecerem a difusão de notícias não verificadas, informações distorcidas ou até falsas. A velocidade com que as informações são difundidas nas mídias sociais pode levar a uma disseminação descontrolada de fake news, que podem influenciar a opinião pública e minar a credibilidade do jornalismo tradicional. Por outro lado, podem revelar-se instrumentos úteis para os jornalistas. Elas permitem que se tenha acesso a uma vasta quantidade de informações em tempo real e que se alcance um público mais amplo.

Os jornalistas podem utilizar as mídias sociais para monitorar os eventos em tempo real, obter depoimentos diretos das pessoas envolvidas e identificar histórias de interesse público. Além disso, as mídias sociais oferecem a possibilidade de interagir com o público, receber feedbacks e ampliar a própria rede de contatos no setor jornalístico. No entanto, é fundamental que os jornalistas estejam cientes dos perigos associados às mídias sociais e adotem uma abordagem crítica na verificação das informações. A verificação das fontes, a pesquisa acurada e a confirmação cruzada das informações continuam sendo princípios fundamentais para o jornalismo de qualidade, independentemente do canal de distribuição utilizado.

Em seu último livro, você reúne muitos especialistas do setor. Por quê? Trata-se de uma espécie de aliança para refletir e governar as profundas mudanças em curso?

Vali-me da contribuição de outros 11 especialistas que aprofundaram, cada um em seu âmbito de atuação, os aspetos relacionados com a evolução do digital na vida das pessoas, das sociedades, dos Estados. A cada um dos coautores, foi pedido que contasse experiências, fizesse reflexões pertinentes ao seu âmbito de compromisso profissional, empresarial e institucional, e formulasse desejos e propostas, a fim de poder colocar à disposição dos leitores uma representação fiel do que está ocorrendo no mundo das mídias e uma projeção para aqueles que razoavelmente poderão ser os cenários futuros.

Assim, realizamos uma espécie de manifesto para o futuro da rede, com compromissos futuros a serem implementados. Estou profundamente convencido de que só um coro polifônico representando todas as almas e identidades que povoam o ecossistema midiático poderá oferecer aos decisores institucionais uma análise não superficial para avaliar possíveis intervenções legislativas e novas diretrizes destinadas a governar melhor os abalos das mudanças induzidas pela digitalização. A multidisciplinaridade que anima essa publicação remete à ideia de escrever as regras todos juntos, com uma visão prospectiva que olha para o futuro da democracia da rede de modo construtivo e inclusivo.

A inteligência artificial vai suplantar o trabalho intelectual, a começar pelo dos jornalistas?

É um campo em rápida evolução que tem o potencial para transformar muitos setores, incluindo o jornalismo. No entanto, é importante avaliar o impacto da inteligência artificial de forma equilibrada e realista. De fato, a inteligência artificial pode ter um impacto significativo no trabalho jornalístico, mas é improvável que ela suplante completamente o trabalho intelectual dos jornalistas. Pode ser um instrumento complementar de apoio ao trabalho dos jornalistas, mas as competências humanas continuarão sendo fundamentais para um jornalismo de qualidade.

Na seleção das fontes, no refinamento dos instrumentos de busca de informações e de construção dos relatos jornalísticos, a inteligência artificial pode representar um recurso precioso para os jornalistas. Aliás, eu acho que ela também deveria ser discutida nos mestrados em jornalismo e em outros locais de formação de novos operadores da informação. Obviamente, há também o outro lado da moeda: a inteligência artificial também pode se colocar diabolicamente a serviço da produção de fake news e de projetos de desinformação, e é por isso que é preciso cautela e um saudável discernimento. Devemos lembrar que, se a inteligência artificial não respeitar os direitos fundamentais das pessoas, incluindo os relativos à dignidade, à privacidade, à honra, à imagem, à não discriminação e à propriedade intelectual, ela se tornará a assassina do bem-estar digital, em vez de se harmonizar com a perspectiva da construção um novo humanismo digital.

Quais são os pontos de contato entre este último livro e seus dois anteriores: “L’informazione che vorrei”, de 2018, e “La Rete che vorrei”, de 2020?

Certamente há uma continuidade entre os vários volumes. De fato, pode-se falar de uma espécie de trilogia. Os títulos dos três livros seguem um fio condutor único, mas há uma evolução nos conceitos e nas abordagens, assim como nos conteúdos, após os novos desenvolvimentos tecnológicos e não só. A inovação tecnológica corre como uma lebre, e o direito custa a reger os processos. Por isso, também é preciso autodisciplina por parte dos usuários e muita cultura digital desde o ensino obrigatório e em todos os âmbitos formativos. Em particular, os motivos inspiradores desse último livro foram dois.

O primeiro é o PNRR, um grande impulso à digitalização da Itália: o livro fotografa projetos para empresas contados por quem vai implementá-los e por quem vai se beneficiar deles. O segundo motivo inspirador é a urgência em proteger a nossa identidade digital, que facilmente damos como alimento aos predadores da rede. Se, em 2018, pela primeira vez, eu alertava contra as fake news, estas se transformaram depois em uma verdadeira emergência própria durante a pandemia.

Em 2020, mudamos a nossa forma de nos relacionarmos com o mundo, houve um incremento do uso da rede, multiplicou-se a nossa presença online, e aumentaram exponencialmente os perigos informáticos, como furtos e fraudes digitais, porque ao mesmo tempo vez baixamos as nossas defesas e a nossa atenção. Além disso, os últimos protagonistas do último ano foram o metaverso e a inteligência artificial. O desafio do futuro? Redescobrir o valor, até mesmo econômico, dos nossos dados pessoais que hoje cedemos gratuitamente, e com superficialidade demais, aos gigantes da web.

No livro, você fala sobre higiene digital. O que é e como podemos defini-la?

A higiene digital é um conceito que se refere à prática de manter uma condição de saúde e bem-estar online. Diz respeito, portanto, à adoção de práticas e de precauções para proteger a segurança, a privacidade e o bem-estar no contexto digital. Cuidar da própria saúde digital é importante para obter o máximo benefício das tecnologias digitais, evitando ao mesmo tempo riscos e problemáticas associados ao uso não consciente ou inseguro delas. Cada um de nós é chamado, com seus comportamentos digitais, a tornar o ambiente virtual menos tóxico e mais habitável.

No debate público, fala-se muito de “agenda digital”, também em vista da captação de fundos do PNRR. Como este livro se posiciona em relação às prioridades, aos objetivos e à natureza ética desses projetos?

Gosto de definir este livro como “a agenda digital desta legislatura”, porque no texto oferecemos ao governo, instituições e entidades reflexões, análises e propostas a serem implementadas nos próximos cinco anos, também no âmbito dos projetos do Plano Nacional de Retomada e Resiliência sobre a transição digital. O objetivo é melhorar e fazer crescer a digitalização na Itália.

Acredito que o PNRR representa uma das oportunidades mais preciosas para a Itália desde a Segunda Guerra Mundial e, sem uma gestão criteriosa e fundamentada dos projetos ligados a esse plano, o país perderia uma oportunidade histórica para crescer de forma equilibrada e sustentável. O digital é a alavanca do desenvolvimento da sociedade, em todos os âmbitos. Pensemos apenas na saúde ou nos transportes. Ele pode dar imprimir aceleração decisiva aos processos de crescimento inclusivo e solidário. E, no mundo da informação, pode permitir democratizar ainda mais os mecanismos de produção e difusão das notícias.

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