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58% dos padres e seminaristas entrevistados por uma universidade jesuíta se declararam “não heterossexuais”

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26 Agosto 2022

 

  • Teólogos americanos estudaram as atitudes católicas em relação ao clericalismo e chegaram a conclusões claras: os padres recebem pouco apoio para estabelecer um relacionamento saudável com sua sexualidade. Isso incentiva o abuso.

  • “Novos modelos de sacerdócio que se concentram no empoderamento leigo, cuidado mútuo, transparência, abertura e vulnerabilidade são cruciais para a prevenção da violência sexual na Igreja”, enfatizam os autores.

  • As dimensões importantes para o estudo do clericalismo são sexualidade, papéis de gênero e poder

  • Os pesquisadores, portanto, recomendam ancorar o desenvolvimento de uma sexualidade madura na formação de sacerdotes e leigos. Ainda há muito pouca reflexão na Igreja sobre como os relacionamentos são retratados

 

A informação é publicada por Religión Digital, 24-08-2022.

 

49% dos padres e 73% dos seminaristas entrevistados disseram que foram aconselhados a reprimir a sexualidade como uma estratégia de enfrentamento para sua própria sexualidade. Proporções semelhantes de padres e seminaristas disseram que achavam difícil falar sobre sua sexualidade. 

 

Esses dados fazem parte de um estudo realizado por teólogos da Universidade Jesuíta de Santa Clara, onde examinam as atitudes do clero e dos leigos em relação ao clericalismo, entendido "como uma estrutura de poder que coloca os padres acima dos outros, dá-lhes um excesso de poder e autoridade, e limita a competência dos leigos para agir".

 

De acordo com as conclusões, na formação do clero o exame da sexualidade, papéis de gênero e poder é negligenciado, enfatizando que o clericalismo é favorecido por deficiências na formação para uma integração saudável da sexualidade, conforme relatado à agência KNA.

 

Violência e dominação

 

Outro fator foi a falta de confronto com os papéis de gênero. "O clericalismo se manifesta em formas de masculinidade que se associam nas pesquisas à violência e à dominação. O estudo conclui que uma forma clericalista de exercer o poder está associada a estilos de liderança autoritários e caóticos", aponta a mesma fonte.

 

Segundo os autores, o abuso sexual na Igreja não pode ser explicado individualmente pelo fato de ser praticado apenas por agressores individuais. “Assim, é necessária uma análise estrutural da vida da igreja. Para superar o clericalismo, se necesitam estratégias 'anticlericalistas'. Até agora não foi prestada a atenção devida a medidas capazes de enfrentar a violência sexualizada na Igreja”.

 

Estudos mostram que existe uma conexão entre a falta de habilidade para falar sobre sexualidade e abuso. Também faltam abordagens sobre como moldar adequadamente a intimidade e a vulnerabilidade. O tratamento disso deve ir além da definição de limites com os outros, observam os autores.

 

Após a ordenação ao sacerdócio, muitos clérigos carecem de estratégias sobre como engajar ainda mais os leigos e capacitá-los a assumir maiores responsabilidades. “Por isso, um dos focos nos seminários e faculdades teológicas, mas também nas paróquias, deve ser o tema do 'empoderamento' a autoridade do clérigo individual."

 

Os novos modelos de sacerdócio

 

“Novos modelos de sacerdócio que se concentram no empoderamento dos leigos, no cuidado mútuo, na transparência, na abertura e na vulnerabilidade são cruciais para a prevenção da violência sexual na Igreja ”, sublinham os autores.

 

Isso também inclui a reflexão sobre as práticas litúrgicas. Nesse sentido, “o clericalismo estrutural deve ser combatido por práticas litúrgicas que enfatizem a posição do sacerdote como membro da congregação à qual preside, focalizem a oração da congregação (sacerdote e povo) e encorajem com alegria a plena e consciente participação e ativa de todo o povo de Deus", diz o estudo.

 

“Novos modelos de sacerdócio que se concentram no empoderamento dos leigos, cuidado mútuo, transparência, abertura e vulnerabilidade são cruciais para a prevenção da violência sexual na Igreja”

 

O estudo foi baseado em cerca de 300 entrevistados, cerca de metade dos quais eram clérigos, em treinamento para serem clérigos ou religiosos. Embora quisessem chegar a 600 encastros, não foi possível  devido à resistência das dioceses e dos seminários, o que fez com que os respondentes formados em instituições jesuítas estivessem sobre-representados.

 

"Comparando-os com egressos de outras instituições de formação, notam-se grandes diferenças: metade dos padres e seminaristas entrevistados afirmou ter sido adequadamente preparado em sua formação para viver o celibato sem negar sua sexualidade; todos eram graduados de instituições jesuítas" , os autores enfatizam.

 

Muito marcante foi o fato de que, entre os pesquisados, 58% disseram não ser heterossexuais (25% homossexuais, 10% bissexuais, 11% outros ou nenhuma resposta), enquanto entre os entrevistados leigos, 85% se descreveram como heterossexuais e apenas 1% deu nenhuma indicação de sua orientação sexual. “A concentração de homens homossexuais no sacerdócio não pode ser ignorada, pois a maioria dos padres não consegue falar abertamente sobre sua orientação sexual, e alguns deles, consciente ou inconscientemente, escolhem o sacerdócio como forma de evitar ou reprimir sua sexualidade, o que torna uma abordagem saudável ao celibato extremamente difícil", apontam os autores nas informações recebidas pela agência alemã.

 

Leia mais

 

  • A armadilha da mentira: por que os padres gays podem falar sinceramente sobre sua sexualidade. Artigo de James Alison
  • A ''caça às bruxas'' contra os padres gays. Artigo de James Martin
  • Igreja e homossexualidade: é necessário um novo paradigma
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  • 70 anos de casos de abusos sexuais na Igreja e 50 anos da Humanae Vitae. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • A crise de abuso sexual clerical é 'devastadora' para a Igreja, afirma o cardeal Parolin

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