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Celibato, obrigação ou escolha?

Foto: Unsplash

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20 Janeiro 2020

A Agência NEV entrevistou o teólogo valdense Paolo Ricca sobre o tema do celibato eclesiástico e dos recentes pedidos do Sínodo sobre a Amazônia para abrir à ordenação de homens casados.

A entrevista é de Elena Ribet, publicada por Agência NEV, 15-01-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Padres casados, qual é a posição dos protestantes?

A posição é a escolhida pelos reformadores do século XVI, que consideraram que não havia razões bíblicas ou outras razões pelas quais os ministros, e em particular os pastores das comunidades, não fossem casados. Portanto, os próprios reformadores, sem exceção, se casaram. O próprio Lutero, embora para ser honesto tenha se casado muito tarde, foi marido e depois pai de seis filhos e filhas.

Joseph Ratzinger pediu para retirar sua assinatura do livro do prelado guineense Robert Sarah, lançado na França com o título "Do fundo do nosso coração". No livro, consta um ensaio introdutório do papa emérito que teria escrito "Não consigo ficar calado", pedindo ao Papa Francisco para não permitir a ordenação sacerdotal de homens casados proposta pelo Sínodo sobre a Amazônia. O que pensa a respeito?

Penso que o celibato seja uma possibilidade, tanto para o cristão comum, o cristão laico, quanto para o cristão encarregado de um ministério, seja um ministério sacerdotal, pastoral, diaconal, doutoral ou outras formas de ministério apostólico.

É uma possibilidade, da qual a Bíblia fala. Pelo que se sabe Jesus não era casado, mas a ideia de que exista incompatibilidade entre casamento e ministério de qualquer natureza, na igreja, e falo de ministério masculino e feminino, porque isso obviamente também se aplica às mulheres, é uma ideia que não tem nenhuma raiz bíblica.

Se alguém sente que é chamado para uma vida como single, como se diz hoje, como pessoa solteira, muito bem. Ninguém o proíbe. Também está previsto na carta aos Coríntios no capítulo 7, dedicada a tais questões.

É uma possibilidade que, para ser autêntica, eu penso que deve permanecer livre. No momento em que se tornasse lei, se tornasse obrigatória e se afirmasse, como Ratzinger me parece argumentar, que existe uma relação ontológica, isto é, de substância, entre celibato e ministério sacerdotal ou pastoral (que seria poso em discussão, aliás, seria negado ou, de qualquer forma, irreparavelmente comprometido pelo fato de ter um relacionamento conjugal ou matrimonial), essa afirmação é absolutamente, na minha opinião, desprovida de qualquer fundamento bíblico e, portanto, com todo o respeito, desprovida de verdade e autoridade cristã. Não é algo que a fé cristã tenha que aceitar, esse é o ponto. Não é algo a que deva obedecer em nome da fé.

É claro que todas as posições são dignas de meditação, não se despreza nada e ninguém, mas acredito que não seja necessário dizer mais nada. É uma opinião respeitável, como todas, mas nada mais. Uma opinião que não tem nada específico e reputadamente cristão.

Em sua opinião o celibato eclesiástico deveria ser abolido?

O que deve ser abolido não é o celibato, mas a obrigação do celibato. A obrigatoriedade é o que trai a própria natureza do celibato. Ninguém está dizendo que alguém seja obrigado a se casar, mas a obrigação do celibato também é uma violação dos direitos humanos. Quem aceitar essa lei deve fazê-lo de bom grado, por vontade, por mil razões espirituais, religiosas ou não religiosas. Mas, assim como é um direito humano o celibato, também é um direito humano o casamento. Amar uma pessoa é um direito, não um crime. Todo mundo sabe que existe a atração dos sexos. E é algo sacrossanto, a única graças à qual a humanidade sobrevive. Sem ela, sem a atração, não haveria futuro. O casamento pode complicar ou resolver problemas, como todas as situações humanas da vida. Não existe uma mística do casamento, e nem mesmo uma mística do celibato.

O que aconteceria se a obrigação do celibato fosse abolida?

Se a obrigação do celibato fosse abolida, seria uma libertação. Seria entendido em todo o mundo que o ministério e o casamento (amor conjugal e familiar) podem coexistir ou não, mas não podem ser escolhas impostas. É claro que uma vida familiar infeliz, do pastor ou do padre, pode se refletir negativamente no exercício do ministério, mas isso não justifica a imposição de uma escolha. Ratzinger argumentaria em seu ensaio que os sacerdotes no Antigo Testamento tinham que prometer abster-se de qualquer ato sexual com sua esposa, vivendo como irmão e irmã. Eu não sabia, considero bastante estranho acreditar nisso, mas seria uma lei injusta.

Por trás de tudo isso, há a suspeita, para não dizer a convicção, de que a sexualidade é pecaminosa em si, de que qualquer ato sexual que se praticar, se estará pecando. Porque o pecado está ali em algum lugar, de modo misterioso. É uma ideia antiquíssima, muito difundida também no cristianismo e, talvez, uma das razões pelas quais a renúncia à sexualidade foi entendida como o primeiro passo em direção à santidade. Mas essas são teorias fora das escrituras sagradas. Não tenho sapiência senão o pouco que posso entender da Bíblia, onde tudo isso não existe. Vamos pensar no Cântico dos cânticos. É um manifesto da sexualidade como graça divina, um dos mais belos dons que a humanidade possa experimentar.

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