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Uma mente democrática. Artigo de Massimo Recalcati

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02 Agosto 2022

 

"Não é por acaso que Pasolini acreditava que o maior milagre acontecia justamente na vida coletiva. O sangue não é a substância da fraternidade; o vínculo com o irmão deve necessariamente ser estabelecido na relação com uma alteridade irredutível, na vida diferente da polis e não naquela comum da família", escreve Massimo Recalcati, psicanalista italiano e professor das universidades de Pavia e de Verona, em artigo publicado por la Repubblica, 29-07-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

A disputa eleitoral está em pleno andamento. Nas várias alquimias das alianças que estão se estruturando no centro-esquerda, se destacam o pacto republicano proposto por Calenda e a atitude de Enrico Letta que, uma vez cortada definitivamente a relação com o M5S em sua expressão extrema, propõe uma abertura também para as outras forças do centro-esquerda. O pacto republicano e a atitude de Letta vão, inclusive do ponto de vista estritamente psíquico, na mesma direção. Qual? Uma mente democrática funciona por integrações e não por divisões, inclui e não exclui, trabalha para apreender a força das diferenças sem pretender assimilá-las conformisticamente a um único modelo. Em suma, a mente democrática, diferentemente daquela reacionário-conservadora, nunca teme a abertura, não rejeita o inédito, não evita a mudança, não repudia o pluralismo das ideias. Neste caso, trata-se de recompor politicamente em um único quadro as forças democráticas, antipopulistas e antissoberanistas, em um conflito político que se perfila árduo e não exclui duros enfrentamentos.

 

Mas quais são os obstáculos que podem obstruir o funcionamento de uma mente democrática? Por um lado, toda forma de aristocratismo, de desprezo pelas forças menores, de preconceito, de presunção, de arrogância. O coração psíquico da democracia é sempre alternativo a toda forma de prevaricação. O respeito pelos próprios aliados e pelos caminhos subjetivos que autocriticamente aproximaram sujeitos até ontem alternativos ao pacto republicano, não só devem ser aceitos por esse mesmo pacto, mas devem ser plenamente reconhecidos no valor de sua escolha.

 

Por outro lado, e este é o obstáculo mais insidioso, a tentação fatal de assumir a paternidade desse pacto. A reivindicação autoral nunca é compatível com um funcionamento democrático da mente. A capacidade de iniciativa de um líder - como foi, por exemplo, aquela de Calenda e de Bonino que formularam a ideia do pacto republicano - consiste em colocar à disposição da coletividade sua própria força e não a reivindicar. Movimento subjetivamente extremamente crítico porque a própria criatura sempre tende a ser vivida como própria. Mas é nesta difícil junção que deve realmente se medir a existência de uma liderança autenticamente democrática.

 

Trata-se de não confundir a própria capacidade de iniciativa com o próprio poder pessoal, de não confundir a responsabilidade pela própria ação com uma propriedade a ser afirmada. Um esforço tremendo, mas necessário, que deve acompanhar toda liderança que queira ser verdadeiramente geradora. Não por acaso no centro-direita todo o debate parece estar absorvido sobre quem deve ser o líder daquela coalizão em detrimento dos conteúdos e das ideias. Se realmente existisse um pacto republicano capaz de recompor as forças da centro-esquerda e reunir a ela também aquelas liberais-moderadas, esse pacto não deveria pertencer a ninguém para poder ser de todos. Em jogo, como podemos ver, está uma mudança de postura na liderança. É saber dar um passo para trás individual para permitir um passo para a frente coletivo.

 

É difícil, muito difícil. Mas essa mudança definitivamente distinguiria o grupo da centro-esquerda daquele da centro-direita. Enquanto este último se entrega a uma liderança autoritária, vertical, em nada feminina (para além da anatomia subjetiva da pessoa que a encarna), aquela do pacto republicano deveria dar vida a uma liderança autenticamente democrática, horizontal e não vertical, feminina e não viril no sentido obtusamente fálico-competitivo do termo, portanto aberta à escuta e à integração e não esterilmente projetada para fortalecer a si mesma.

 

Em outras palavras, o obstáculo psicológico para a realização de um verdadeiro pacto republicano é mais uma vez o entrincheiramento nas pequenas diferenças, a ambição singular de contar mais do que o próprio parceiro. É a miséria da pequena política. Trata-se de uma verdadeira tentação que pode corromper até os melhores.

 

Não é por acaso que Pasolini acreditava que o maior milagre acontecia justamente na vida coletiva. O sangue não é a substância da fraternidade; o vínculo com o irmão deve necessariamente ser estabelecido na relação com uma alteridade irredutível, na vida diferente da polis e não naquela comum da família.

 

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