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Ex-presos políticos revisitam locais de torturas em Porto Alegre

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18 Agosto 2021

 

Mapeamento feito pela exposição Território Provisório, na Fundação Ecarta, propõe a luta contra o apagamento da memória coletiva de episódios autoritários.

A reportagem é de Gilson Camargo, publicada por ExtraClasse, 13-08-2021. 

Ao relatar em uma entrevista de rádio as torturas que sofrera junto com outros presos políticos nos porões do Palácio da Polícia, em Porto Alegre, nos anos 1970, o advogado gaúcho e ex-militante da organização Val-Palmares, Paulo de Tarso Carneiro, acabou revelando o caminho para o mapeamento das masmorras da ditadura militar na capital gaúcha. São 64 endereços identificados pela exposição Território Provisório, da artista plástica Manoela Cavalinhos, com a participação dos artistas Jordi Tasso e Henrique Fagundes.

Por meio de colagens e fotografias, a mostra revela à opinião pública quem são as pessoas que foram torturadas em cada um desses locais espalhados pela cidade, a maioria ainda presente na cena urbana. Aberta à visitação na Galeria Ecarta até 22 de agosto, a exposição promoveu na quinta-feira, 12, o encontro de militantes de esquerda presos e torturados pela ditadura militar durante o regime.

Ignez Maria Serpa, Nilce Azevedo Cardoso, Diógenes Oliveira, Paulo de Tarso Carneiro, Rafael Guimaraes, Ubiratan de Souza e Jaime Rodrigues narraram suas prisões, torturas, resistência e o valor dos registros da memória na história, na arte, na literatura, no relato oral para contar o período da ditadura brasileira entre 1964 e 1985.

 

Sequestros e assassinatos

A entrevista que deu o start para a exposição é de 2018. Nela, Paulo de Tarso cita a “fossa”, um local usado pela polícia nos anos 1970 para tentar arrancar confissões e delações de presos políticos por afogamento. As polícias civil e militar gaúchas tiveram um grande protagonismo na repressão, com prisões arbitrárias, sequestros e assassinatos de pessoas consideradas “subversivas”.

Um dos episódios mais marcantes dessa colaboração foi o sequestro dos uruguaios Lilián Celiberti e Universindo Díaz, militantes do Partido por la Victoria del Pueblo (PVP), que haviam se exilado na capital gaúcha. O casal e dois filhos foram sequestrados por militares do Uruguai e policiais civis na Operação Condor. A família foi levada de seu apartamento, na rua Botafogo, no bairro Menino Deus, em 12 de novembro de 1978.

A fossa da tortura localizada nos porões do QG da polícia civil, na avenida João Pessoa, existe até hoje. “Anos depois do fim do regime eu tive que ir até o Palácio da Polícia para ajudar um familiar preso e um policial jovem me confidenciou que ninguém tinha coragem de chegar perto da “fossa” porque eles acreditavam que à noite ainda é possível ouvir os gritos dos torturados”, relata Paulo de Tarso.

 

Fragmentos da memória

“A partir desse relato, juntei fragmentos da memória para confirmar o que para a minha geração dos anos 1980 eram apenas ruídos sobre o que acontecia. Me dei conta, em 2018, que a ditadura ainda estava à minha volta”, resume Manoela. No encontro da exposição, Paulo de Tarso destacou o papel da arte no resgate da memória sobre a repressão. “A obra de arte traz muita coisa à cabeça quando a gente vê, é reveladora mesmo para quem não foi vítima da ditadura”, observa.

“É um registro importante para a gente fazer memória para as novas gerações. E para que não se repita a ditadura nunca mais”, destaca o ex-guerrilheiro da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Ubiratan de Souza, que com o nome de guerra “Gregório”, lutou ao lado de Carlos Lamarca. Ubiratan tinha 20 anos em 1970 quando foi preso e torturado por 48 horas pelo então chefe do Doi-Codi do III Exército, em São Paulo, Carlos Alberto Brilhante Ustra. Ubiratan foi um dos 70 presos políticos trocados pelo embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, sequestrado no Rio de Janeiro em uma ação da VPR.

Um dos quatro profissionais do Coojornal presos pela repressão nos anos 1980 por matérias que revelaram documentos secretos do Exército sobre a repressão a movimentos guerrilheiros, o jornalista e escritor Rafael Guimaraens ressaltou a importância de obras de arte que despertem a curiosidade e levem à busca do conhecimento.

Guimaraens escreveu O sargento, o marechal e o faquir (Libretos, 2016), que reconstitui um dos crimes mais notórios cometidos pelos agentes do regime militar no Brasil: o caso das mãos amarradas. Ele destacou que a exposição contribui para a “construção da memória, que está em retalhos, à medida em que dá voz e formas” para que essas histórias continuem vivas. “As ideias e as pessoas que foram sacrificadas são um patrimônio a ser preservado – deram a vida por um país melhor”, lembrou.

 

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