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A ameaça dos drones suicidas

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09 Mai 2020

Brandon Bryant é o soldado imaculado. Point-click-kill. Esse era todo o seu trabalho como piloto de drones da CIA. Apontar o laser, disparar e matar. Sem pisar no campo de batalha. A milhares de quilômetros de distância do alvo. Por exemplo, em Las Vegas, Estados Unidos, com apenas um botão por arma. Olhando na tela uma paisagem qualquer (afegã, iemenita ou paquistanesa? Talvez iraquiana?). Escondido em um cubículo com menos de três metros de largura, por três metros de comprimento, e seis metros de altura. Em silêncio. Às vezes, em uma unidade móvel. Às vezes, acompanhado. Tudo para acabar com “os bandidos”. Talvez com nervosismo. Sem perigo real.

A reportagem é de Alexis Rodríguez-Rata, publicada por La Vanguardia, 08-05-2020. A tradução é do Cepat.

Não é um filme, conforme conta o documentário Drone, de Tonje Hessen, e é a nova face da guerra que evita grandes orçamentos e riscos pessoais, exceto para os atacados. Mas que começa a mudar. Dispositivos não tripulados, com um custo superior a 100 milhões de euros? Quase é o passado... E o drone como um privilégio tecnológico de poucos? Também é passado, com alguns a menos de 1.000 euros, capazes de ir cheios de explosivos e atuar como suicidas, para o risco de todos.

Pequenos drones foram testados para a entrega de encomendas. Também foram utilizados na emergência de saúde da Covid-19 para garantir o confinamento da população. Mas se os exércitos começam a portar protótipos de fuzis antidrones, é que a preocupação com o uso deles aumenta.

Um mundo de drones

A guerra é um flagelo que não para de devastar o mundo, nem por um minuto sequer. Hoje, o Council on Foreign Relations fala sobre oito conflitos no mundo que “estão piorando”, muitas vezes guerras armadas ativas, outras latentes. Não serão as únicas. Nem as últimas. E, no entanto, o que está prestes a mudar - se ainda não foi feito - é como fazemos a guerra.

No século XIX, surgiram das mãos dos austríacos os primeiros bombardeios com globos aerostáticos. No sangrento século XX, os mísseis balísticos e de cruzeiro. Agora, no século XXI, chegam os novos drones. O objetivo ainda é alcançar uma vantagem estratégica. A diferença é que é cada vez mais acessível, de maior capacidade e desumano.

Porque embora os drones já sejam uma parte essencial da paisagem dos principais corpos militares internacionais (além disso, quase cem países, metade do mundo, os possuem de acordo com o Drone Databook, do Bard College, em Nova York), é conforme diminuem seus preços, facilitam o seu uso e se comprova sua efetividade que o número crescente torna o perigo cada vez mais próximo. “De fato, é um mercado em ascensão e, claramente, haverá uma maior presença deles nos conflitos dos próximos anos, usados também por países com recursos limitados e por atores não estatais”, explica Javier Jordán, professor titular de Estudos Estratégicos e de Segurança Internacional, da Universidade de Granada [Espanha].

“É a arma do futuro”, considera Juan Carlos Losada, professor do instituto, especialista em história militar e autor de De la honda a los drones. La guerra como motor de la historia (Pasado&Presente). E continua: “São muito lucrativos. Preserva a vida dos pilotos, que são muito caros para formar. São mais baratos que a construção de um avião de combate convencional. E são fabricados de forma mais ou menos autônoma, além de serem fáceis de operar”. O problema que incide, é que “o erro humano se acentua ainda mais. São operados como se fossem um videogame, e essa frieza cria dilemas éticos que sobre o terreno, por ver as consequências das ações in situ, não havia”.

Um mercado em expansão

As vendas de drones continuam aumentando. Também a sua produção. E, de acordo com a Goldman Sachs Research, um dos principais grupos bancários de investimentos e valores do mundo, a maioria deles – que se contam aos montes – se destina a fins militares. No período de 2016 a 2020, 70% do total, comparado a 17% destinado para o consumo recreativo e 13% para funções relacionadas às administrações públicas e as empresas privadas.

O dilema é que, embora a França em agosto passado, durante o G7 de Biarritz [França], tenha coordenado 44 drones complexos e seus 117 voos, segundo o Le Monde, para tarefas de vigilância graças à inteligência artificial, em sua versão mais simples, os drones são vendidos em qualquer centro comercial e estão ao alcance do grande público. Ou, como observa Losada, “fazendo com que as pessoas possam acessar pequenos artefatos capazes de fazer dano em pequena escala”.

Com 2019 como epicentro e com aqueles em forma de helicóptero como grande desenvolvimento, especialmente civil, os drones são, gostem ou não, uma arma essencial na luta estratégica entre os principais exércitos do mundo. Mas se até o momento havia a precaução pelo custo de perder um drone de 130 milhões de dólares, um ataque que abalou a economia internacional baseada em petróleo trouxe uma mudança de perspectiva: alguns drones usados como bombas ‘kamikaze’ atacaram dois dos principais centros de produção da empresa estatal de petróleo da Arábia Saudita, Aramco, e colocaram em cheque a metade de sua produção total.

É que os novos artefatos autônomos, sem piloto, podem voar - carregados - a algumas dezenas de metros do solo, imitando os mísseis de cruzeiro, tornando-se invisíveis para radares e defesas, como foi o caso da Arábia Saudita. E, na medida em que são cada vez mais baratos, podem até ser sacrificados em busca de seu objetivo.

Todo um avanço em um contexto de grandes orçamentos que são limitados. E ainda mais quando se comprovou o uso de drones suicidas, segundo compilou o think tank New America, por grupos terroristas como o Estado Islâmico. Os drones comerciais modificados para transportar explosivos por Harakat Tahrir al-Sham (diante da Al-Nusra) na Síria e militares desertores na Venezuela ou o PPK na Turquia. Tanto que põe em dúvida a confiabilidade da defesa clássica sobre o terreno, das alianças militares tradicionais apegadas ao físico.

A consequência é que agora não há conflito que atinja o equilíbrio do século XXI em que não estejam os drones, uma tecnologia que fornece um serviço de 24 horas por dia e evita colocar em risco a vida dos pilotos. Que utiliza a tecnologia 4G e que, sob o risco de “hackeo”, avança em direção ao 5G, para poder se orientar, como se fosse um videogame, de qualquer lugar do mundo. Artefatos que, antes de serem localizados e eliminados, são fabricados cada vez menores e menos custosos, tanto que podem atuar como kamikazes antes de serem destruídos ou interceptados pelo inimigo.

Um renovado desafio para as assimetrias do campo de jogo das grandes e médias potências do mundo. Porque os especialistas apontam que as guerras do futuro, se houverem, serão tecnológicas, basicamente cibernéticas e com robôs liderando as ofensivas. Os drones baratos já estão aqui. Mais ainda se depois de Israel, que foi em grande parte do século XXI o principal exportador mundial desse tipo de armamento, e os Estados Unidos, agora, a China preenche a lacuna e pretende produzir dispositivos tão sofisticados como os Reaper norte-americanos, mas pela metade do preço. Ou seja, de mais fácil acesso.

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