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O gemido da Amazônia como grito da Terra e o papel das igrejas

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29 Agosto 2019

É sempre bom ressaltar que sem ação decorrente e sem conversão (mudança de atitude), orações reduzem-se a uma fala vazia.

O artigo é de Magali Cunha, Jornalista, doutora em Ciências da Comunicação, publicado por CartaCapital, 28-08-2019.

Eis o artigo.

No calor da tragédia vivida com os incêndios criminosos na Amazônia, cristãos católicos e evangélicos criaram a campanha #PrayforAmazonia (Ore pela Amazônia). Atitude importante e solidária na cultura religiosa, mas é sempre bom ressaltar que sem ação decorrente e sem conversão (mudança de atitude), orações reduzem-se a uma fala vazia.

Nesse processo é preciso reconhecer que a humanidade se tornou, ao longo da história, a própria ameaça da Terra, sua Casa Comum, por meio da exploração abusiva dos seus recursos, do maltrato ao seres não-humanos e do descaso com os seus iguais. Isto por conta do triunfo de um modelo de vida baseado na cobiça, na competição e no consumo sem medida, no lucro gerador de injustiça e falta de paz, a despeito da sobrevivência do planeta.

Por seu lado, as igrejas, o corpo formado por diferentes grupos de seguidores e seguidoras do Deus-Criador-da-Casa-Comum, não ressaltaram sua responsabilidade para com o cuidado e a guarda da Terra. Investiram na vocação em outras ênfases e frentes, o que, por vezes, representou a própria integração delas às ações de exploração e maltrato da Casa Comum.

A participação das igrejas do Norte nos processos de colonização das Américas, da África e da Ásia é o mais forte exemplo, somada à adesão que também tiveram em outros eventos globais chamados “civilizatórios”. Não que não houvesse cristãos e cristãs sensíveis ao chamado divino. Algumas vozes se levantaram pela Terra e chamaram ao seu cuidado. Certos escritos foram produzidos entre um ou outro grupo sobre a temática e são registros de que o silêncio não era total.

Foi, no entanto, o movimento ecológico do século XX que chamou a atenção das igrejas para o grito de socorro da oikoumene (palavra grega que se refere à “nossa casa comum”, originário do termo “ecumenismo), resultante dos processos desenvolvimentistas. Era o cumprimento da profecia de Jesus, “se vocês se calarem, as pedras clamarão”. Pessoas, grupos e instituições de boa-vontade clamaram e passaram a pronunciar e denunciar os resultados dos séculos de projetos desenvolvimentistas. Projetos que representaram a realização plena da civilização e o desejo irrestrito e egocêntrico de realização e consumo, antropocentrados, negadores da vida plena e da biodiversidade.

Foi o movimento ecumênico, a busca por diálogo e unidade visível das igrejas e da unidade na promoção da vida que envolve também as outras confissões de fé, que primeiramente atentou para este clamor. E conclamou cristãos e cristãs a um esforço comum, em especial por meio das ações do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a mais importante expressão do movimento, fundado em 1948.

A proclamação da Encíclica Laudato Si' – ‘Sobre o cuidado da casa comum’, pelo Papa Francisco, em junho de 2015, localiza a Igreja Católica no contexto desta história da busca ecumênica pelo cuidado e a guarda da casa comum, na forma de um eco que torna possível a amplificação das vozes das décadas anteriores (escrevi capítulo sobre isto no livro “Evangélicos e o Papa. Olhares de lideranças evangélicas sobre a Encíclica Laudato Si' do Papa Francisco”. Editora Reflexão, 2016).

Desde os primórdios do movimento ecumênico se enfatizava as noções de paz e justiça. Atravessando guerras mundiais e conflitos localizados, defrontando-se com buscas humanitárias intensas, o movimento ecumênico foi aprendendo que justiça e paz são elementos inseparáveis e deveriam estar na raiz de toda ação cristã neste mundo. Foi a partir dos anos 1970, com o conceito de comunidades sustentáveis, que o CMI ajudou a construir, que emergiram as noções inseparáveis de justiça e paz para a relação com o meio ambiente.

A dimensão da justiça, da paz e da integridade da criação tornou-se espaço privilegiado nas ações do CMI. O organismo reconhece que os impactos ambientais são históricos na trajetória da humanidade mas a Casa Comum vive um momento mais grave do que nunca. Um novo e grande mal que afeta a Criação é a cultura global do consumo exacerbado, amplamente vivido e estimulado no mundo. A vida, na sua integralidade, vem sendo afetada por isto.

O que está acontecendo na Amazônia é mais um sinal vermelho, um grito da Terra, relacionado a outras graves situações vividas no próprio Brasil (como a destruição de Mariana e de Brumadinho e as constantes degradações de rios e mares), e também no mundo, com outras tantas experiências de incêndios criminosos e contaminações.

Isto sem contar a crise climática (a ação humana com consequentes emissões de gases como causa principal das mutações que estão ocorrendo na Terra). Enquanto há gente gastando energia para defender que a Terra é plana, a destruição dela é que avança!

Há grupos cristãos que não se omitem. A Igreja Católica, sob a liderança do Papa Francisco e a inspiração da Encíclica Laudato Si', já estava sensível a esta demanda com a realização do Sínodo da Amazônia (a ser realizado em outubro, para pensar novos caminhos para a Igreja Católica na região e para uma ecologia integral, para que a Igreja se encarnar na vida cotidiana da região amazônica).

Da parte das Igrejas Evangélicas e Ortodoxas uma parcela sensível ao tema se articula com ações concretas por meio dos organismos ecumênicos dos quais participam. O Fórum Ecumênico Act – Brasil tem sido uma frente importante. São movimentos que inspiram a dar sentido às orações com ações.

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