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"Ou se entende os jovens agora ou será tarde demais". Entrevista com Thomas Leoncini

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03 Outubro 2018

Fazem falta respostas concretas para salvar os jovens da espiral da raiva e frustração em que estão absorvidos.

A entrevista com Thomas Leoncini foi concedida a Hernan Reyes Alcaide, publicada por Religión Digital, 02-10-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Depois de ter publicado o livro-entrevista Deus é Jovem no ano passado, juntamente com o papa Francisco, o jornalista italiano Thomas Leoncini (La Spezia, 1985) participará este ano como auditor do Sínodo dos Bispos dedicado à juventude, que ocorre de 3 a 28 de outubro.

Nesse marco, apresentou em entrevista suas expectativas ante o sínodo, defendeu a ação do pontífice nos casos de abusos e advertiu sobre os perigos de que a humanidade caia em uma esfera de “pensamento único”.

Eis a entrevista

O que significa para você essa convocatória do papa Francisco a um Sínodo sobre o tema da juventude?

Significa continuar confirmando um conceito-chave que emerge em nosso livro “Deus é jovem”. Utilizo as palavras do papa Francisco: “os jovens estão feitos da mesma massa de Deus”. O que para mim significa que uma sociedade que descarta os jovens, descarta também Deus. Os jovens serão os adultos e os velhos que governarão a sociedade dentro de poucos anos, porém parece que são poucos os que refletiram sobre isso, e os jovens são descartados como se fossem permanecer imaturos para sempre. E tudo isso é ridículo, mas também perigoso. E o papa Francisco entendeu a gravidade da situação dos jovens no mundo e dedicou um Sínodo especial para esse tema. Para analisar, discutir e fazer as coisas corretamente. Quantos outros líderes do mundo estão fazendo algo pelos jovens?

No Sínodo se verão cara a cara jovens de todo o mundo. Cada um com sua própria problemática, embora a globalização tenha tornado global muitos problemas locais, e vice-versa. Quais podem ser os pontos comuns entre eles?

Os pontos em comum entre os jovens do mundo são muitos, muito mais que as diferenças. Se só existisse a vontade de criar pontes entre os jovens a nível internacional, nos daríamos conta de como o mundo é sempre um grande país. E o Sínodo é uma grande ponte, e isso é uma benção em tempos de muros. O Sínodo também será útil para fazer com que todos entendam a grande relevância da globalização dos problemas, das tragédias, das incoerências e das incertezas dos jovens de todo mundo. Fazem falta respostas concretas para salvar os jovens da espiral de raiva e frustração pela qual estão absorvidos.

Por que creem que o Papa é tão popular entre esses jovens que chegam a cada semana ao vaticano de diversos pontos do mundo?

Porque o papa Francisco não julga, não faz proselitismo: fala ao coração e à alma, inclusive antes que à mente. E sabe por que é credível tudo isso? Porque ele é o primeiro a testemunhar o que professa, diz o que pensa e pensa o que diz. E se for necessário sujar as mãos, vai lá e o faz. Em agosto se reuniu com 70 mil jovens no Circo Massimo de Roma, e eles fizeram perguntas e escutaram suas respostas. Havia tantos jovens ateus que veem nele um verdadeiro guia moral e espiritual. Falei com alguns deles, e me disseram: “é nosso líder, o único que nos entende profundamente, que nos dá esperança”. E tudo é uma autêntica benção para a própria Igreja.

Da falta de trabalho ao ciberbullying e os descartados... o Papa fala frequentemente dos problemas dos jovens. Crê que agora é necessário um documento pontifício que escreva esses temas de forma clara?

Creio que seria muito útil, porque nossa época líquida requer aggiornamentos constantes. Hoje a eternidade dura cinco anos... ou se entende os jovens agora ou será tarde demais.

Pensa que o tema dos abusos terá um lugar predominante nas discussões dos padres sinodais depois desses meses em que se deram a conhecer tantos casos no mundo?

É um tema que requer muita atenção e deve envolver a todos, não é um problema somente da Igreja. Creio que a pedofilia é uma imensa vergonha da humanidade: abusando de uma criança não se mata apenas ela, mas o adulto que crescerá, provavelmente também a família que terá, e a corrente pode se estender. Sobre esse tema, tem me feito refletir um artigo recente, escrito para a revista “Vida Nova” pelo embaixador espanhol Francisco Vázquez, intitulado “Assumindo os riscos”, e aconselho a todos a sua leitura. O papa Francisco está fazendo muitos esforços para lutar contra a pedofilia e, obviamente, isso pode trazer inimigos.

Quais são os desafios da Igreja para que Deus não perca essa juventude que dá título ao seu livro?

Não posso falar em nome da Igreja. Posso dizer, sim, que o papa Francisco é o maior revolucionário do nosso tempo, e que sua revolução e provocações fazem muito bem dentro e fora da Igreja. Desperta a consciência de todos.

No Pré-Sínodo os jovens pediram uma Igreja mais transparente, autêntica e aberta. Pensa que essa é a última oportunidade da Igreja para falar aos jovens do mundo?

Não sei se será a última, mas estou seguro que o papa Francisco é uma oportunidade única, porque ele quer verdadeiramente ajudá-los a emergir, a saírem do seu rol de descartados da sociedade. Ele se concentra nos jovens sem preconceito. Você citou o Pré-Sínodo: recorda quando o Papa falou das tatuagens? Disse que não há que julgar os jovens pelas tatuagens e sobretudo não ter medo da diversidade. Esse é o caminho fecundo para o diálogo, para construir. E a construção que dura é sempre compartilhada.

Quais são os riscos para a Igreja se não escutar os jovens?

A Igreja do papa Francisco é a Igreja da escuta e do caminho. Como costuma dizer, “em saída”. Escuta todos os jovens, nenhum está excluído. E o conselho que dou aos jovens é o de se expressar sem medo. O Papa entende os problemas das pessoas e não os julga.

Você disse que o Papa não tem medo de sujar as mãos. Pensa que há muitos na Igreja a nível mundial que ainda têm esse medo?

Penso que na Igreja, como no mundo do trabalho ou na sociedade em geral, muitas vezes existe a tendência de termos alguém diferente de “nós”. Os jovens representam uma descontinuidade em relação aos adultos e, portanto, normalmente são vistos como “estranhos” que têm dificuldades para se integrarem e se comprometerem. O ato de maturidade dos adultos deve ser perceber e valorizar essa descontinuidade, porque na realidade é uma riqueza, não um defeito. Estou convencido de que a verdadeira beleza da humanidade está na diversidade dos seus membros e não na homogeneidade. Mais diferentes somos, mais humanos e democráticos somos. Mais iguais somos, e em troca seremos mais iguais às máquinas a serviço do pensamento único. E não há mal pior que esse.

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