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24 Fevereiro 2017

Entenda porque chamamos de Corais da Amazônia os recifes localizados no Oceano Atlântico

A reportagem foi publicada por Greenpeace, 23-02-2017.


Áreas inundadas próximas à foz do Rio Amazonas e do Rio Araguari. A campanha Defenda os Corais da Amazônia quer evitar que empresas explorem petróleo em uma região oceânica na foz do Rio Amazonas. (Foto: © Daniel Beltrá /Greenpeace)

Desde que o navio Esperanza passou pelo Brasil, para lançarmos a campanha Defenda os Corais da Amazônia, muita gente nos pergunta porque chamamos esse sistema de corais assim. Falamos que eles são da Amazônia, mas não nos rios da floresta. Os recifes estão onde o Oceano Atlântico. É a região onde o mar encontra o rio Amazonas e, por isso, são fortemente influenciados pelas águas turvas do rio. Esse é que chamamos de “fator Amazonas”

Para entender o que isso significa, o rio, cuja vazão é a maior do mundo, joga 300 mil metros cúbicos (ou 300 milhões de litros) de água doce no mar, por segundo. Junto dessa água vêm muitos sedimentos, como terra, restos da vegetação e de animais carregados ao longo do leito do rio. Se a Floresta Amazônica é chamada de pulmão do mundo, o Rio Amazonas seria a maior veia do planeta.

Quando chega ao oceano, a água doce não se mistura igualmente. Fica mais na superfície porque é mais leve que a salgada. Essa camada superior é o que os especialistas chamam “pluma” do rio.

A pluma é riquíssima em matéria orgânica e mineral, micróbios e organismos que fazem parte do sistema do oceano. O efeito que ela causa no mar é o “Fator Amazonas”. Devido ao grande volume e força do rio, a pluma pode alcançar até a África, em algumas épocas do ano.

Mas qual a relação da pluma com os recifes de corais da Amazônia? Tudo. Primeiro, vale lembrar que os recifes estão na foz do rio, ou seja, a área de maior concentração de pluma. Este fator era a condição apontada justamente para a improbabilidade de ocorrência de recifes na região.

O cientista Nils Asp Neto explica que os recifes marinhos têm dois fatores limitantes para sua existência: um é a luz que penetra até o fundo do mar; o outro é a quantidade de nutrientes. Regiões marinhas que não sofrem interferência de rios têm poucos nutrientes, mas muita luz chegando até o fundo. Os organismos fotossintetizantes se beneficiam dessa luminosidade, mesmo tendo pouco nutriente ao seu redor. É o caso de algumas regiões costeiras brasileiras, como o Rio Grande do Norte e Pernambuco.


Árvores caídas pelos bancos do Rio Amazonas, a aproximadamente 1,7 km da cidade de Macapá, no Amapá. (Foto: © Daniel Beltrá / Greenpeace)

Pelo que os cientistas já puderam estudar, na foz do rio Amazonas acontece o contrário: há muito nutriente, mas pouca luz.

Os sedimentos em suspensão na pluma funcionam como uma barreira opaca. “O que temos visto aqui na foz do Amazonas é que existe uma área de transição onde os nutrientes do Rio Amazonas chegam, mas não há tanta turbidez. É uma faixa em uma situação ideal. Os recifes da Amazônia devem estar tirando muita vantagem disso”, diz Nils.

A pluma que eventualmente reduz a luz na água ao mesmo tempo funciona como um “suplemento vitamínico” para que os organismos vivam com condições boas de energia. Quando a pluma se desloca pelas correntes marinhas e uma maior transparência permite que a luz chegue ao fundo, os organismos fotossintetizantes se revigoram.

Nos recifes da Amazônia, principalmente na porção norte, onde a concentração da pluma é maior, há muitas esponjas. Elas são filtradoras e se alimentam da chamada “neve marinha”. Os nutrientes da pluma são usados pelo fitoplâncton como alimento; o fitoplancton é comido pelo zooplancton; e quando o zooplâncton morre, se decompõem, virando a neve marinha. E as esponjas se alimentam disso.

Portanto, a pluma tem grande participação na existência dos recifes de corais da foz do Amazonas. É uma das razões deles serem tão especial. Esse bioma único no mundo ainda é pouco conhecido por nós e pelos cientistas que estudam o tema.

Apenas há alguns dias fizemos as primeiras imagens deles debaixo d’água. E esse tesouro recém-revelado já está em perigo: duas empresas petrolíferas pretendem perfurar a região em breve, em busca de petróleo.

É por isso que o Greenpeace está unindo defensores dos Corais da Amazônia por todo o mundo. Precisamos proteger esse capricho da natureza, tão raro, e por isso tão especial.


Um peixe-borboleta. Nossa expedição encontrou possíveis novas espécies desse tipo de peixe. (Foto: ©Greenpeace)

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