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O que o futebol faz com a TV

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Por: Caroline | 11 Julho 2014

“Já sabemos o que a televisão fez com o futebol; agora, o que faz, ou melhor, o que fará o futebol com a televisão?” são algumas das questões colocadas por María Graciela Rodríguez, docente pesquisadora da Unsam-UBA, reflete sobre o futebol e a televisão em decorrência do Mundial 2014 e pergunta se o uso dos meios eletrônicos representa uma “intromissão” da organização sobre o “espírito do esporte”. O artigo é publicado por Página/12, 09-07-2014. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Que o futebol e a televisão são, desde seu início, um casamento destinado a perdurar já não resta nenhuma dúvida. E a partir dessa evidência, muitas palavras têm sido ditas, desde notas de opinião jornalísticas até tratados filosóficos, buscando responder a pergunta: o que a televisão fez com o futebol? Montanhas de palavras foram declamadas de que, em questão de negócios, a televisão mercantilizou o futebol; que os patrocinadores aparecem até na parte de traz dos calções dos jogadores; que as partidas mundiais são realizadas em horários insalubres; que a disciplina cedeu terreno ao jogo; que a tendência à especialização levou com que haja arqueiros-máquinas utilizáveis apenas para resolver os pênaltis. E tantas outras coisas.

O Mundial do Brasil 2014 leva essas interrogações ao extremo. E essas imagens em câmera lenta que tanto deleitam e permitem que se observe com detalhes, entre outras coisas, a marca e o desenho das chuteiras, permitem também inverter a pergunta. Já sabemos o que a televisão fez com o futebol; agora, o que faz, ou melhor, o que fará o futebol com a televisão? Serão instaladas imagens capturadas pelas câmaras como evidencias de ações próprias do jogo? O hóquei e o tênis já as incorporaram, junto com outras tecnologias. Claro que são utilizadas “por demanda” e com limitações; o jogo se tornaria chatíssimo – e impossível – se frente a cada dúvida do árbitro se parasse a partida para verificar um offside, um pênalti, um saque dentro ou fora das linhas. E neste Mundial de Futebol, a partir do que ocorreu no jogo entre Alemanha versus EUA na África do Sul, em 2010, se acrescentou a possibilidade de checar com imagens computadorizadas, posteriormente, se a bola entrou ou não em um caso de gol. Claro que foi incluída apenas nas transmissões, e não na tomada de decisões.

O que acontecerá com estas tecnologias, especialmente em esportes como o futebol, destinado a seguir como um fenômeno mundial de massas? Concretamente nos perguntamos o que acontece, ou melhor, o que vai ocorrer, com as imagens no caso de faltas e suas sanções: é válido recupera-las posteriormente para que as câmeras sejam transformadas em juízes – e algozes – das faltas cometidas pelos jogadores que os árbitros não validaram oportunamente? Não está sendo este o caso no Mundial 2014?

O árbitro não mostrou o cartão a Luis Suárez por sua mordida em Giorgio Chiellini; como não o fez para Camilo Zúñiga pela fratura causada em Neymar da Silva Santos Júnior (mesmo que, neste caso, o árbitro tenha considerado que havia falta, mas optou por conceder a lei da vantagem). O código disciplinar da FIFA permite impor sanções retroativamente em “erros óbvios” do árbitro. Porém, a que se refere quando se fala de “erros óbvios”? Sim, depois desses “erros óbvios”, Suárez foi julgado com tanta dureza por uma mordida, que qual sanção corresponderia a Zúñiga? Ou não foi um “erro óbvio”? E quantas outras faltas, que não tiveram consequências sérias, poderiam ser reavaliadas a luz das imagens da televisão? Deveria a FIFA voltar a todos os casos e a cada uma das partidas para busca-las? Quanto demoraria em decretar quem é finalmente o merecedor da Copa?

E, já que estamos dentro desta espécie de trem contrafatídico, a FIFA tem apenas que se ocupar de verificar as faltas, ou talvez devesse também voltar-se sobre os pênaltis e impedimentos não cobrados? Imaginemos aos integrantes do comitê disciplinar, sentados nas cadeiras de um escritório, passando uma e outra vez as imagens de, por exemplo, um pênalti simulado. E imaginemos que, após uma árdua deliberação, sancionam, por exemplo, Arjen Robben, decretando então que México e Holanda passaram as oitavas. Volta-se para reorganizar a chave.

Pergunto-me o que dirão os filósofos do esporte sobre o fair play, a igualdade de oportunidade, e outros “valores” desportivos. Não seria isto, por acaso, uma “intromissão” da organização sobre o “espírito do esporte”?


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