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24 Março 2013

Às 20 horas do dia dez de fevereiro de 1965, o comissário de voo Cláudio Araújo foi surpreendido em casa pela notícia dada no rádio pelo Repórter Esso: estava fechada a Panair do Brasil. Três horas antes, a informação chegou à sede da companhia por um telegrama assinado pelo então presidente Castello Branco. A maior empresa aérea do país na época teve as concessões dos voos cassadas pelo regime militar. Araújo era um dos cinco mil funcionários da companhia que ficaram desempregados.

A reportagem é de Guilherme Serodio e publicada pelo jornal Valor, 25-03-2013.

A falência da Panair foi tema de audiência pública da Comissão Nacional da Verdade (CNV), realizada no sábado, no Rio. O evento inaugurou uma nova linha de investigação do grupo: as empresas perseguidas pela ditadura. No cerne das investigações está o que Rosa Maria Cardoso da Cunha, líder do grupo de trabalho da CNV que investiga a participação de empresários no golpe de 1964, classificou como um processo de deslocamento de poder para o favorecer empresários alinhados com o regime. "Há teses acadêmicas que mostram como grupos empresariais emergiram e como outros foram deslocados de suas posições. Vamos relatar isso", disse Rosa.

Pesquisadora da CNV, a historiadora Heloísa Starling afirmou ao Valor que "cerca de 60 das principais entidades empresariais do Brasil estiveram envolvidas na gênese do golpe de 1964". Mas lembra que houve empresários prejudicados porque não se identificaram com a ditadura ou mantinham negócios que estavam fora dos interesses do regime. É o caso da indústria têxtil mineira, onde mais de 90 empresas faliram nos primeiros anos do regime mesmo tendo apoiado o golpe.

O caso da Panair, segundo Rosa, mostra que as violações se deram além de mortes e torturas, com ações contra empresários que apoiaram governos como o de Juscelino Kubitschek ou João Goulart.

Agora, a CNV quer ouvir relatos sobre outros empresários perseguidos pelo regime. Casos de ao menos outras cinco empresas prejudicadas pela ditadura já chegaram à comissão. Mas Rosa acredita que haja um número maior e cita a TV Excelsior, cuja concessão foi encerrada em 1970, como um caso que pode ser analisado. A Excelsior era de Mario Wallace Simonsen, sócio da Panair.

"Queremos caracterizar se houve perseguição efetiva, se houve processos contra empresários, como houve na Panair", disse Rosa.

Fundada em 1929 como a norte-americana Nyrba, a Panair foi subsidiária da Panam até ter 100% de seu capital adquirido em 1961 pelos brasileiros Celso da Rocha Miranda e Mario Wallace Simonsen, próximos a Juscelino Kubitschek.

Nos meses seguintes à cassação das concessões da Panair, 18 ex-funcionários morreram. "O comissário Guido, chefe dos comissários no Rio, ficou tão desesperado que botou a cabeça no forno e se suicidou com gás", disse o ex-comissário Araújo, um dos cerca de 200 ex-funcionários e familiares que foram à audiência.

A falência da Panair favoreceu a Varig, de Rubem Berta, que assumiu as principais rotas da concorrente no mesmo dia em que o governo cassou as concessões da Panair. Alinhada ao regime, a Varig ajudou no transporte de militares na articulação do golpe em 1964, segundo o brigadeiro João Paulo Burnier.

"O capítulo está aberto para saber quem foi beneficiado e quem foi prejudicado", diz Rodolfo da Rocha Miranda, filho de um dos sócios da Panair e autor da solicitação para que a CNV analisasse o caso. "O ressarcimento maior nosso é moral, é isso que a gente espera: o reconhecimento de que a Panair do Brasil foi fechada por interesses políticos".


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