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As almas arrependidas da desregulação dos bancos

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17 Novembro 2017

O mea-culpa tardio de Olivier Blanchard e Lawrence Summers, corifeus da velha matriz econômica.

“Hoje, atormentadas pelos mistérios e contradições da finança, almas aflitas como Olivier Blanchard (ex-economista-chefe do FMI) e o indigitado Lawrence Summers (ex-secretário do Tesouro do governo Bill Clinton) confessaram: na euforia das autocongratulações, os corifeus da Velha Matriz Macroeconômica esqueceram de incluir em seus modelitos os bancos, o crédito e os volúveis humores dos mercados que negociam títulos de dívida e ações”, escreve Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, publicado por CartaCapital, 16-11-2017.

Segundo ele, citando os economistas acima citados, “os eventos dos últimos dez anos colocaram em dúvida a presunção de que as economias são capazes de se autoestabilizar, levantou novamente a questão se choques temporários produzem efeitos permanentes e demonstrou a importância das não linearidades”.

Eis o artigo.

Às vésperas de substituir Janet Yellen por Jerome Powell na chefia do Fed, Donald Trump acena para a reversão das regras impostas pela Lei Dodd-Frank às instituições financeiras na posteridade da crise.

Nos anos 1990, os democratas de Clinton patrocinaram a extinção das regras que determinavam a separação das funções entre os bancos comerciais, de investimento e instituições encarregadas do crédito hipotecário, imposta pelo Glass-Steagall Act na crise bancária dos anos 1930. Entre os patrocinadores da reforma estavam o assessor econômico do presidente, Lawrence Summers, e o ex-secretário do Tesouro Timothy Geithner.

O rol de equívocos cometidos por Geithner e Summers em sua função de autoridades reguladoras é impressionante. Entre tantas proezas figura com aplomb uma afirmação de Geithner em 15 de março de 2007: “As inovações financeiras, como os derivativos, melhoraram a capacidade de avaliar e administrar os riscos”. Para Geithner, “as maiores instituições estavam em geral mais fortes no que diz respeito aos requerimentos de capital em relação ao risco”. O palpite infeliz foi pronunciado em 2007, quando a crise financeira já mostrava os dentes e afiava as garras.

O rápido avanço da finança direta e dos mercados de capitais, ao promover a securitização dos créditos, abriu espaço para as trampolinagens do subprime e estimulou inovações perigosas e mal compreendidas pelos clientes dos bancos ou quase-bancos. Como informa o relatório do especialista inglês Adair Turner, tais práticas determinaram, entre outras mazelas, o crescimento desproporcional das dívidas no interior do sistema financeiro entre bancos comerciais, bancos de investimento e hedge funds. A crescente interdependência entre os balanços das instituições, o leitor há de perceber, foi a receita perfeita para a tragédia sistêmica.

O ímpeto da concorrência levou o sistema bancário internacional à incessante violação de todas as normas e à velha e fatal combinação entre euforia, má avaliação dos créditos, concentração setorial de ativos e superalavancagem. Para juntar infâmia à injúria, num momento em que se estreitavam os spreads entre as taxas de papéis “sem risco” do governo e os rendimentos dos títulos mais arriscados, a “securitização” evoluiu para a criação de produtos sintéticos, ou seja, para a emissão de securities derivadas de blocos de securities.

O centenário Goldman Sachs, já apercebido do colapso da bolha imobiliária, não economizou munição para lançar ao mercado bilhões de Colateral Debt Obligations, ditos sintéticos. Fundos de pensão, hedge funds e outros bancos, inclusive estrangeiros, “carregaram” os instrumentos de crédito sintéticos, classificados favoravelmente pelas agências de risco.

Enquanto isso, sem conhecimento da clientela, o Goldman Sachs assumia posições “short”, ou seja, apostava na queda dos papéis. Quando a pirâmide veio abaixo e os preços despencaram, o banco abiscoitou os ganhos da posição “short” e deixou o prejuízo para os que acreditaram na qualidade dos ativos adquiridos. Um tanto tardiamente. Os sábios concluíram que estavam diante de uma “crise sistêmica”, embora nem todos tivessem provado o gosto amargo da gororoba estragada.

Hoje, atormentadas pelos mistérios e contradições da finança, almas aflitas como Olivier Blanchard (ex-economista-chefe do FMI) e o indigitado Lawrence Summers (ex-secretário do Tesouro do governo Bill Clinton) confessaram: na euforia das autocongratulações, os corifeus da Velha Matriz Macroeconômica esqueceram de incluir em seus modelitos os bancos, o crédito e os volúveis humores dos mercados que negociam títulos de dívida e ações.

Os dois reconhecem, em seu texto Rethinking Stabilization Policy: Back to the future (outubro de 2017): “Ao longo de décadas, Hyman Minsky advertiu para as consequências da construção de riscos financeiros... Vamos dar dois exemplos de questões fulcrais para as políticas econômicas que permanecem não resolvidas: primeiro, assegurado que as bolhas de ativos eclodem e que sua interação com a alavancagem excessiva é crucial para a compreensão das crises financeiras, qual a importância relativa dos diferentes mecanismos? Um mecanismo é a perda de capital dos intermediários financeiros que respondem contraindo o crédito e derrubando a atividade econômica”.

Concluem os arrependidos: “Os eventos dos últimos dez anos colocaram em dúvida a presunção de que as economias são capazes de se autoestabilizar, levantou novamente a questão se choques temporários produzem efeitos permanentes e demonstrou a importância das não linearidades”. (Ah, vá!).

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