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Israel mata cinco jornalistas da Al Jazeera, incluindo Anas al-Sharif, em um bombardeio em Gaza

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11 Agosto 2025

O repórter, um dos rostos da cobertura da guerra, foi diretamente apontado em diversas ocasiões pelo exército israelense, que confirmou sua morte alegando que ele era membro do Hamas.

A reportagem é de Beatriz Lecumberri, publicada por El País, 11-08-2025.

O jornalista de Gaza Anas al-Sharif, 28, um dos rostos mais emblemáticos de Gaza da rede de televisão do Catar Al Jazeera, e outros quatro repórteres do mesmo meio de comunicação, foram mortos na noite de domingo em um bombardeio israelense na Cidade de Gaza, anunciou o meio de comunicação.

A Al Jazeera noticiou que Al Sharif, outro repórter da rede, Mohammed Qreiqeh, e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Moamen Aliva e Mohammed Noufal foram mortos quando o exército israelense atacou a tenda onde trabalhavam e viviam, em frente ao Hospital Al Shifa, na cidade. Um total de sete pessoas morreram no ataque.

“Peço que não deixem que as correntes os silenciem, nem que as fronteiras os impeçam de agir. Sejam pontes para a libertação da terra e do seu povo, até que o sol da dignidade e da liberdade brilhe sobre a nossa pátria usurpada.” -Anas al-Sharif, jornalista 🇵🇸 assassinado por 🇮🇱 https://t.co/3q39qBew0v pic.twitter.com/KgBH05KSPw

— Andrew Fishman (@AndrewDFish) August 11, 2025

A televisão do Catar, citando o diretor do hospital como fonte, disse que todas as indicações eram de que o ataque tinha como alvo jornalistas.

“A ordem para assassinar Anas al-Sharif, um dos jornalistas mais corajosos de Gaza, e seus colegas é uma tentativa desesperada de silenciar as vozes que denunciam a iminente tomada e ocupação de Gaza”, condenou a rede em um comunicado, instando a comunidade internacional a “tomar medidas decisivas para pôr fim aos ataques deliberados contra jornalistas”.

A informação foi confirmada pouco depois pelo exército israelense em mensagem na rede social X. “Al Sharif era chefe de uma célula terrorista do Hamas e dirigia ataques com foguetes contra civis e tropas israelenses”, dizia o texto.

Israel quer cometer crimes em paz. Não quer que nenhum jornalista noticie o genocídio palestino. https://t.co/R0wrXTtYre

— Cecília Olliveira (@Cecillia) August 11, 2025

Durante meses, o jornalista foi acusado diretamente por autoridades israelenses, em diversas ocasiões, de pertencer ao braço armado do movimento islâmico Hamas, que governa Gaza. A mais recente acusação foi no fim de julho, quando o porta-voz do exército israelense, Avichai Adraee, compartilhou um vídeo nas redes sociais no qual acusava Al Sharif de fabricar as informações que estava divulgando sobre a fome em Gaza.

O jornalista da Al Jazeera, pai de um filho e uma filha pequenos, estava em lágrimas ao falar sobre a terrível escassez de alimentos na Faixa de Gaza durante sua transmissão ao vivo em 20 de julho. Na época, a Al Jazeera denunciou o exército israelense pelos ataques e considerou a campanha de difamação contra seus jornalistas "uma tentativa perigosa de justificar que sejam alvos".

אחרי השבעה באוקטובר באמ"ן הוקם צוות שכונה "תא לגיטימציה". אנשי מודיעין שחיפשו מידע שיעזור להעניק "לגיטימציה" למעשי הצבא בעזה - שיגורים כושלים של חמאס, שימוש במגנים אנושיים, ניצול האוכלוסייה האזרחית, כל מה שאתם מכירים.

משימה עיקרית של תא הלגיטימציה הייתה למצוא עיתונאים עזתים…

— Yuval Abraham יובל אברהם (@yuval_abraham) August 11, 2025

Após sua morte, foi publicado um texto póstumo, escrito por Al Sharif, ciente do grande perigo que corria. “Senti dor em todos os seus detalhes, sofri angústia e perda repetidas vezes, mas, mesmo assim, nunca hesitei em transmitir a verdade como ela é, sem mentiras ou distorções”, diz ele nesta mensagem, escrita em 4 de maio, despedindo-se de sua família, lembrando-se de seu pai, morto em um bombardeio israelense em Gaza meses antes, e pedindo ao mundo que “não se esqueça de Gaza”.

Em agosto de 2024, Adraee já havia acusado Al Sharif de "mentir" em sua cobertura de um ataque aéreo israelense a uma escola que matou várias crianças deslocadas. E em outubro, Israel acusou seis repórteres do canal catariano que cobriam a guerra em Gaza, incluindo Al Sharif, de pertencerem às milícias do Hamas e da Jihad Islâmica.

Jornalistas estrangeiros estão proibidos de entrar em Gaza, e essas acusações contra repórteres de Gaza parecem ser uma tentativa de "desacreditá-los" e lançar dúvidas sobre as reportagens que realizam, lamentou a Al Jazeera na época. Segundo a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), mais de 200 jornalistas de Gaza foram mortos violentamente nesta guerra desde outubro de 2023, incluindo vários jornalistas da emissora de televisão, alguns de seus funcionários e vários de seus familiares.

Toda a equipe da Al Jazeera em Gaza foi morta por ataque israelense direcionado contra uma tenda de jornalistas diante do hospital Al-Shifa. Entre os mortos está @AnasAlSharif0, que aparece abaixo em encontro com a filha em março pic.twitter.com/Ty1yv6ypS9 https://t.co/1BXFTSK4FR

— Jeff Nascimento | jnascim.info no Bsky (@jnascim) August 10, 2025

No fim de julho, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) expressou sua "profunda preocupação" com essas ameaças contra Al Sharif e as considerou um prenúncio de seu assassinato. "Esta não é a primeira vez que Al Sharif é alvo do exército israelense, mas o perigo para sua vida agora é grave", disse Sara Qudah, diretora regional do CPJ, em um comunicado.

Minutos antes de sua morte no domingo, o repórter publicou uma mensagem na rede social X, que agora parece quase premonitória, na qual alertava sobre o plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ocupar completamente a Cidade de Gaza. "Se essa loucura não acabar, Gaza será reduzida a ruínas, as vozes de seu povo serão silenciadas, seus rostos apagados, e a história se lembrará de vocês como testemunhas silenciosas de um genocídio que vocês escolheram não impedir. Por favor, compartilhem esta mensagem e marquem todos aqueles que têm o poder de ajudar a acabar com este massacre. Silêncio é cumplicidade", escreveu o repórter.

Assassinado hoje (10) por "israel", o jornalista palestino Anas al-Sharif chorou registrando a fome em Gaza em transmissão da Al Jazeera de 20 de julho de 2025.

A imagem rodou o mundo e rendeu uma ameaça dos israelenses publicada pelo porta-voz do exército israelense em árabe,… pic.twitter.com/fQpPw5iUVb

— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) August 11, 2025

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