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Um futuro amargo se abrirá para Israel depois dos escombros e dos horrores de Gaza. Artigo de Mario Giro

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02 Agosto 2025

"Israel afirma estar lutando em nosso nome, contra a barbárie desumana dos islamistas, mas é isso que os piores regimes árabes autoritários diziam e dizem".

O artigo é de Mario Giro, publicado por Domani, 31-07-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Mario Giro é professor de Relações Internacionais na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, na Itália.

Eis o artigo.

O presente é repugnante e torna plausível a acusação de cometer crimes de guerra. Mas pior ainda se vislumbra o amanhã de Tel Aviv, contaminado por um imenso sentimento de humilhação que esmaga um povo inteiro, considerado terrorista e punido de maneira coletiva. Que serpente venenosa (muito pior que o Hamas) se esgueirará dos escombros para envenenar até a morte?

Em Gaza, a presença do horror produz — como escreve Giuliano Ferrara — "uma maldita inversão da culpa" sobre Israel. Há as mortes das crianças e dos inocentes (é cínico argumentar que houve outras ao longo da história para justificá-las), há a hedionda fome e desnutrição, a destruição quase total de casas e moradias é visível a olho nu (para impedir que os palestinos permaneçam), ocorrem bombardeios constantes de hospitais, escolas, mesquitas e agora até de igrejas, e assim por diante.

Esse é o presente, repugnante e asqueroso, que torna plausível à acusação de que o governo israelense está cometendo crimes de guerra. Mas o amanhã se vislumbra ainda pior, infectado por um imenso sentimento de humilhação que esmaga um povo inteiro, considerado terrorista e punido de maneira coletiva.

Tudo isso voltará como um bumerangue. Israel não sabe o que faz porque — cego como está por uma fúria vingativa — não percebe o que o aguarda no futuro, que serpente venenosa (muito pior que o Hamas) se esgueirará dos escombros para envenená-lo até a morte. Isso também afetará aqueles considerados cúmplices de tamanhas atrocidades, como os Estados Unidos e a Europa.

Olivier Roy relembra um fato político importante: o Hamas nunca cometeu ataques fora da Palestina. Lembre-se, por outro lado, que a OLP de Yasser Arafat o fazia. No entanto, após inúmeros e sangrentos atentados (inclusive na Itália), esta última acabou sendo considerada parceira da negociação e removida da lista negra. Por que isso não aconteceu com o Hamas?

Por causa da questão do islamismo extremista, isto é, por causa do preconceito anti-islâmico ocidental. Certamente, havia e ainda há boas razões para duvidar do Hamas, mas na política e na diplomacia, é preciso ser capaz de olhar além do presente e examinar as coisas com profundidade histórica.

De fato, os Estados Unidos estão negociando diretamente com o Hamas: é uma forma de reconhecimento.

Nada garante que quem vier a substituir o Hamas no futuro não se limitará a realizar ações violentas apenas na Palestina: existem todas as condições (a começar pelo imenso

nível de ódio que cresceu em Gaza) para formar novos terroristas piores do que seus antecessores. Isso sempre acontece: é uma lição da história.

O drama é que ninguém acredita que a questão palestina possa ser resolvida pelos instrumentos da política. Isso porque a guerra é apresentada como uma luta existencial, suprema, um conflito de civilizações, enquanto é – como sempre – uma guerra política com motivos territoriais: espaço e poder.

Nem a atual maioria de governo em Israel nem o Hamas podem se contentar com uma banalização do conflito, isto é, sua redução à verdade concreta. Consequentemente, exaltam seu significado com terminologia apocalíptica e religiosa, para que a gente acabe por considerá-lo único e insolúvel.

Esse é o conhecido conceito de guerra total, em que o objetivo é a aniquilação do adversário. Trata-se de uma abordagem idealista distorcida, ultrarromântica, que nada tem a ver com as verdadeiras causas da crise, mas que se alicerça nas emoções, nos medos e nas histerias (habilmente alimentados) dos dois povos e de seus respectivos torcedores.

Assim, até mesmo a verdade dos fatos deixa de fazer sentido e é encoberta pela propaganda que visa inflamar os ânimos de cada grupo. Ambos os protagonistas utilizam essas táticas, embora, por enquanto, o Hamas esteja ganhando em termos de comunicação e quase mais ninguém acredita no que dizem os canais oficiais israelenses (desmentidos, aliás, pelos próprios soldados, oficiais, civis, mídias e parentes dos reféns).

Israel afirma estar lutando em nosso nome, contra a barbárie desumana dos islamistas, mas é isso que os piores regimes árabes autoritários diziam e dizem. Como podemos sair desse impasse? Voltando à realidade concreta: há uma terra a ser dividida entre dois povos. Por enquanto, não podem viver juntos: devem ser levados (e obrigados) a se separar. Para isso, as três superpotências devem concordar e pressionar juntas. Difícil, mas possível: trata-se política, nada mais.

Leia mais

  • A memória curta do Ocidente. Quando Israel inventou o Hamas para criar obstáculos e desacreditar Yasser Arafat
  • Levante na Palestina. Artigo de Tariq Ali
  • Palestina-Israel. O patriarca Pizzaballa: “É hora de encontrar soluções diferentes”
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  • A extrema-direita pronta a "renunciar" aos sequestrados. Witkoffs retorna a Tel Aviv
  • Médicos europeus após deixarem Gaza: "Os animais têm mais direitos no Reino Unido do que os palestinos em suas próprias terras"
  • Mais de 60 mil mortos e fome em níveis recordes em Gaza: "Israel emprega novas formas cruéis de sofrimento"
  • Fome em Gaza: assim a extrema direita impõe a agenda da "vitória". Artigo de Francesca Mannocchi
  • Por que Netanyahu adotou a agenda da extrema-direita: "Seu partido está se tornando fascista"
  • “Há uma extrema-direita israelense que quer despovoar Gaza e recolonizá-la”. Entrevista com Mairav Zonszein
  • Gaza: a injustificável política de terra arrasada de Israel. Editorial do Le Monde
  • Nós, um palestino e um israelense, lutamos pela mesma paz
  • Do nascimento do sionismo a Israel: aqui está a política do Vaticano para o Oriente Médio. Artigo de Giovanni Maria Vian
  • A guerra mais difícil da história de Israel. Artigo de Elena Loewenthal
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