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07 Março 2025

"Normalizar e aceitar o princípio de se preparar para a guerra para garantir a paz nos obriga a enfrentar os desafios da segurança global com uma abordagem exclusivamente militar. Ao passo que a Europa e o mundo inteiro precisariam de estratégias e ações multilaterais, muito além da esfera da mera defesa", escreve Andrea Ruggeri, professor de Ciência Política na Universidade de Milão, em artigo publicado por Il Manifesto, 06-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Se quisermos manteiga amanhã, precisamos de canhões hoje. Aceitada essa lógica, o espaço de manobra se reduz: a escolha recai necessariamente sobre os canhões e, portanto, sobre os gastos para o rearmamento. O si vis pacem, para bellum é um argumento onipresente no debate das instituições nacionais e internacionais, um discurso público hegemônico que tende a limitar as alternativas e estreitar o campo do pensamento político.

Em março de 2024, Charles Michel, então presidente do Conselho Europeu, declarou: “Se quisermos paz, devemos nos preparar para a guerra”. Em janeiro deste ano, Mark Rutte, novo secretário-geral da OTAN, afirmou a necessidade de uma “mudança para uma mentalidade de tempo de guerra”.

Da chancelaria alemã a Downing Street, os apelos para se preparar para a guerra a fim de garantir a paz estão se tornando cada vez mais insistentes.

Ao longo da história, esse adágio foi frequentemente invocado por líderes das democracias. Até mesmo no famoso discurso de despedida do presidente americano, Eisenhower, em 1961, se destacava a centralidade da dissuasão armada: “Um elemento vital para manter a paz é o nosso aparato militar”. Naquele mesmo ano, John F. Kennedy refletia sobre a lógica da dissuasão: “Com essas armas formidáveis, os adversários da liberdade planejam consolidar seu território, explorar, controlar... E, nesse contexto, não podemos ficar de braços cruzados”. Assim apresentava a ideia de uma nova lei para o desenvolvimento internacional: o Foreign Assistance Act, que consolidaria os programas de assistência no exterior para combater a influência soviética e fortalecer o soft power dos EUA por meio da criação da agência Usaid. Justamente a mesma agência que Trump pretende liquidar.

Na presença de desafios complexos, pode surgir a tentativa de superar a dicotomia entre pacifismo e militarismo, destacando as implicações de longo prazo da reorganização econômica e industrial e as mudanças nas relações de poder entre os grupos sociais. Hoje, aqueles que invocam a lógica da guerra como uma pré-condição para a paz se consideram talvez os verdadeiros realistas do momento, em oposição aos idealistas internacionalistas. No entanto, a leitura de um editorial do Times de Londres, de outubro de 1934, deveria lhes dar o que pensar. Falando de Benito Mussolini, o jornal britânico justificava sua retórica militarista da seguinte forma: “Sua defesa do ‘si vis pacem, para bellum’ deveria ser vista como realismo, não como sede de guerra”. Atualmente, há cada vez menos distância entre a dissuasão militar para a garantia de uma paz armada e a espiral da corrida armamentista que alimenta as guerras e a violência. Não podemos nos limitar a discutir apenas os investimentos militares. Tampouco podemos ignorar os efeitos de longo prazo dos gastos com a defesa na economia e nas sociedades europeias. É preciso estabelecer limites para as pressões do setor de armamentos. E enquanto os EUA estão se distanciando das Nações Unidas, nós, europeus, deveríamos relançar o multilateralismo.

De qualquer forma, os investimentos em defesa em médio prazo não serão suficientes para garantir a autonomia militar europeia. Em vez de concentrar todas as energias no rearmamento, deveríamos nos perguntar quais instrumentos usar para promover o desenvolvimento econômico em países que estão cada vez mais céticos em relação aos regimes democráticos. E como investir no diálogo para reformar as instituições internacionais e fortalecer os processos de mediação diplomática.

Normalizar e aceitar o princípio de se preparar para a guerra para garantir a paz nos obriga a enfrentar os desafios da segurança global com uma abordagem exclusivamente militar. Ao passo que a Europa e o mundo inteiro precisariam de estratégias e ações multilaterais, muito além da esfera da mera defesa.

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