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Os corpos despedaçados que apareceram da prisão de Sednaya, o matadouro de Assad

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12 Dezembro 2024

"O Human Rights Watch declarou que existem “provas irrefutáveis de torturas generalizadas, fome, espancamentos e doenças nas instalações de detenção do governo sírio”, no que equivale a um crime contra a humanidade no qual também são cúmplices aqueles que participaram indiretamente ou optaram por ignorá-lo ou fazer vista grossa. O legado da prisão de Sednaya é um terrível lembrete da brutalidade do regime de Assad. A verdadeira extensão dos horrores cometidos ali talvez nunca seja totalmente revelada. Mas para os sobreviventes e as famílias dos desaparecidos, a luta por justiça está longe de terminar", escreve Francesca Luci, em artigo publicado por Il Manifesto, 11-12-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A prisão de Sednaya, em Damasco, é o “matadouro humano”, onde o homem renunciou à sua consciência, ao seu credo, à racionalidade, a empatia, consciência e a tudo o que o conectava à humanidade. Um lugar não apenas para privar os supostos culpados de sua liberdade, mas um espaço sem lei para quebrar a alma e esmagar a dignidade do inimigo que ousou pensar diferente do poder.

Após a tomada do poder em Damasco, os militantes do Hay'at Tahrir al Sham assumiram o controle da famigerada prisão no domingo. Os prisioneiros reapareceram, muitos frágeis e emaciados, à luz do sol, saudados por familiares em lágrimas que, em muitos casos, não tinham ideia de que seus entes queridos ainda estavam vivos. Muitos deles acreditavam que haviam sido executados.

Entre os corpos quebrados e martirizados, a liberdade se tornou uma lembrança. Os vídeos mostram que muitos prisioneiros precisavam ser incentivados a sair, pois não conseguiam acreditar que estavam realmente sido soltos. Segundo alguns relatos, alguns prisioneiros tiveram dificuldade para compreender que Assad havia ido embora; alguns nem sabiam que Hafez al-Assad havia morrido em 2000.

Localizada a trinta quilômetros ao norte de Damasco, capital da Síria, a prisão militar de Sednaya, em 1986, tornou-se o local onde os militares que se opunham ao regime de Hafez al-Assad eram presos. Assad, que havia chegado ao poder em um golpe contra o presidente Salah Jadid e a liderança do Partido Ba'ath, temia os militares dissidentes. Com o tempo, a prisão se tornou o local onde o Estado sírio silenciosamente torturou e massacrou seu povo. A maior parte das vítimas é composta por civis que simplesmente ousaram pensar em se opor ao governo.

“A tortura não era usada para obter informações, mas aparentemente como uma forma de degradar, punir e humilhar. Os prisioneiros eram castigados continuamente, incapazes de 'confessar' para se salvar de mais espancamentos”, escreveu a Anistia Internacional. De acordo com a organização, entre 5.000 e 13.000 pessoas foram executadas entre 2011 e 2015, a maioria por enforcamento.

Na segunda-feira, muitas pessoas continuaram a procurar nos corredores escuros de Sednaya na esperança de encontrar seus entes queridos ainda desaparecidos. Até terça-feira, o grupo de defesa civil sírio Capacetes Brancos não havia encontrado nenhuma prova de detentos além daqueles já libertados. “Nossas equipes continuarão a inspecionar cada canto da prisão”, disse o grupo no X.

As prisões sírias, também presentes em outras cidades do país, têm sido um pilar fundamental de sustentação para o regime de al-Assad. De acordo com a Rede Síria de Direitos Humanos, mais de 136.000 pessoas haviam sido encarceradas na brutal rede carcerária da Síria antes do avanço dos rebeldes.

O Human Rights Watch declarou que existem “provas irrefutáveis de torturas generalizadas, fome, espancamentos e doenças nas instalações de detenção do governo sírio”, no que equivale a um crime contra a humanidade no qual também são cúmplices aqueles que participaram indiretamente ou optaram por ignorá-lo ou fazer vista grossa. O legado da prisão de Sednaya é um terrível lembrete da brutalidade do regime de Assad. A verdadeira extensão dos horrores cometidos ali talvez nunca seja totalmente revelada. Mas para os sobreviventes e as famílias dos desaparecidos, a luta por justiça está longe de terminar.

O caminho da Síria para a reforma e a construção é longo, e é um caminho em que o número de amigos sinceros é limitado, assemelhando-se mais a uma fantasia, pois no mundo da política cada um busca seus próprios interesses.

Infelizmente, a história do Oriente Médio nos ensina que os poderes se alternam e nem sempre o que vem depois é melhor. Entretanto, espera-se que nenhum outro poder em Damasco precise de uma Sednaya para afirmar seu domínio.

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