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Dois anos depois, a revolta das mulheres iranianas deu seus frutos. Artigo de Francesca Luci

Foto: Wikimedia Commons

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17 Setembro 2024

"Uma mudança maior na política externa do país é perceptível. O fracasso (até o momento) da República Islâmica em retaliar em resposta ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, realizado por Israel, de acordo com muitos observadores, é considerado o primeiro resultado do governo de Pezeshkian", escreve Francesca Luci, em artigo publicado por Il Manifesto, 15-09-2024.

Eis o artigo.

Setembro de 2022. Há anos, a sociedade iraniana vem experimentando decepção e amargura. A forte pressão das sanções econômicas ocidentais, o alto custo de vida e a inflação, juntamente com um poder estatal opressivo que nega a liberdade e o dissenso, causam uma depressão nacional, um desanimo generalizado e uma passividade coletiva. As esperanças de relançar o acordo sobre armas nucleares estão em seu ponto mais baixo quando, em 13 de setembro, uma jovem é detida em Teerã por não respeitar a cobertura da cabeça exigida pelo islamismo. Três dias depois, no dia 16, Mahsa Amini morre enquanto ainda estava sob custódia dos serviços de segurança. A tragédia desperta a raiva reprimida da sociedade, dando voz a corpos antes silenciosos.

As mulheres, reprimidas por anos à sombra da humilhação, tornam-se a força da mudança, arrastando milhares de jovens para as ruas, unidos em uma solidariedade nacional em todas as cidades do Irã e entre os iranianos de todo o mundo. O poder reage com uma repressão brutal em grande escala. Em poucos meses, o movimento “Mulheres Vida Liberdade” paga um pesadíssimo tributo em termos de vidas humanas: de acordo com algumas estimativas, 550 pessoas, incluindo 68 meninas, foram mortas.

As manifestações diminuem com o passar dos meses, mas os protestos assumem a forma de desobediência civil: boicotes a eventos do governo, protestos simbólicos, recusa em pagar novos impostos e falta de cooperação. Enquanto isso, as jovens garotas continuam a se mostrar publicamente sem cobrir a cabeça, desafiando os milhares de controles e tornando irreversível na prática um direito que o governo se recusa a reconhecer. A nova lei proposta pelo governo conservador em 2022 sobre a obrigação de cobrir a cabeça para as mulheres é barrada em um pingue-pongue entre o parlamento e o Conselho dos Guardiões.

Hoje, dois anos depois, o sistema sofre um forte choque depois que a maioria da população deixou de comparecer às urnas nas eleições parlamentares de 1º de março de 2024, marcando a menor participação na história da República Islâmica. Confirma-se que o governo em exercício não tem mais o apoio da maioria das classes sociais sobre as quais havia construído seu poder.

A morte do presidente conservador Raisi em maio, deu ao regime a chance de buscar soluções, abandonando seu plano de uniformizar politicamente o país e abrindo-se à formação de um governo reformista.

De acordo com muitos analistas iranianos, a abertura do sistema para os reformistas é um efeito direto do movimento iniciado há dois anos, que teve o mérito de expor uma profunda divisão entre a população e o poder. Um passo à frente, embora, desde que o moderado Pezeshkian assumiu o cargo em 28 de junho deste ano, não tenha havido sinais de mudanças perceptíveis percebidas pela população.

Entretanto, uma mudança maior na política externa do país é perceptível. O fracasso (até o momento) da República Islâmica em retaliar em resposta ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, realizado por Israel, de acordo com muitos observadores, é considerado o primeiro resultado do governo de Pezeshkian.

A abertura das negociações sobre armas nucleares para remover as sanções e melhorar a situação econômica do país continua a ser o objetivo central do governo iraniano, embora estejam surgindo sinais contraditórios. O fornecimento de 200 mísseis balísticos para a Rússia não parece estar alinhado com a tentativa de reduzir as tensões com o Ocidente, embora o Irã o tenha negado.

Seguindo a nova política externa, Pezeshkian - após sua primeira visita oficial a Bagdá em 11 de setembro - tornou-se o primeiro presidente iraniano a visitar o Curdistão iraquiano. A visita histórica, com encontros em Erbil e Sulaimaniyah, buscou equilibrar as relações com os dois partidos curdos no poder e marca uma melhora nas relações, menos de um ano após o ataque iraniano a supostos alvos israelenses em Erbil.

Para entender o próximo passo de Pezeshkian para reiniciar as negociações sobre armas nucleares com o Ocidente, teremos que esperar até o final de setembro, quando ele fará sua primeira aparição internacional na Assembleia Geral da ONU. Enquanto isso, a população iraniana aguarda as melhorias econômicas e sociais prometidas pelo novo presidente.

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