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O papel da Turquia por trás dos novos equilíbrios na Síria

Foto: Pexels

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03 Dezembro 2024

"Será que a fase atual talvez seja o prelúdio de uma reestruturação geopolítica completa da área?", questiona Mario Giro, professor de Relações Internacionais na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, na Itália, em artigo publicado por Domani, 30-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

O enfraquecimento progressivo das forças russas após dois anos de guerra na Ucrânia deixou um vazio que nem mesmo o exército de Assad tentou preencher. Está se repetindo o que vimos na Líbia ou no Iêmen. Estamos assistindo a uma redução do eixo xiita e da capacidade da Rússia de influenciar no Oriente Médio. Ancara pode se concentrar em Rojava, os EUA poderiam usar os curdos na normalização israelense-palestina. Nesse jogo, Erdogan é o líder mais habilidoso. 

A guerra na Síria não acabou: talvez tínhamos nos esquecidos, mas os combates continuaram em fases alternadas, principalmente no Norte, na área do Rojava, controlada pelos curdos. Inesperadamente, o bolsão de Idlib também se ampliou: os milicianos da Hayat Tahrir al Sham (HTS, uma organização para a libertação do Levante) chegaram a Aleppo e a tomaram sob seu controle.

Duas as características iniciais dessa operação: se realizou sem disparar um tiro e a cidade foi tomada por inteiro, ao passo que, quando os combates eram ferozes, o lado leal em Damasco sempre tinha mantido o controle de uma parte. Aconteceu o que alguns previram: o enfraquecimento progressivo das forças russas, corroídas por dois anos de guerra na Ucrânia, deixou um vazio que nem mesmo o exército de Assad tentou preencher.

Como consequência, este último se retirou e o HTS entrou na cidade sem lutar. Um golpe para o regime sírio que, no entanto, não é um prenúncio de derrota. Parece mesmo que está se repetindo na Síria o que já vimos na Líbia ou no Iêmen: a divisão do país. Não são apenas os curdos do Rojava que estão colocando em risco a unidade síria, mas agora também os ex-combatentes da Al Qaeda. De fato, o HTS é o mais recente avatar de uma longa recomposição de grupos fundamentalistas armados em torno do núcleo Qaedista, começando com a al Nusra, depois transformada em Ahrar Al Shams e agora no HTS, com a contribuição de outras facções.

A antiga guerra contra o ISIS levou o ex-inimigo número um do Ocidente a se tornar - por meio da Turquia - um “quase aliado” contra Assad, provando que padrões duplos e transformismo estão sempre à espreita. No entanto, antes de conseguir se impor em Idlib, o HTS teve que lutar contra vários outros grupos armados refugiados no enclave, sob o olhar atento de Ancara, que arbitrou esse duelo interno dos últimos anos, sempre ficando do lado dos mais pragmáticos. Abu Mohammad al-Julani é o emir do HTS que, há alguns anos, tinha tentado uma reconciliação com os cristãos do enclave, prometendo devolver-lhes propriedades e terras.

A Rússia reagiu tardiamente com bombardeios aéreos, mas eles não podem surtir efeito se não houver forças terrestres. A Turquia sai vitoriosa de mais essa fase da guerra na Síria: agora será preciso verificar os efeitos no vizinho Rojava, defendido por algumas centenas de soldados estadunidenses que apoiam os peshmerga do YPG, as Unidades de Proteção Popular. Os curdos-sírios ainda controlam uma vasta área no nordeste da Síria, onde, no entanto, não são a maioria e onde não conseguiram estabelecer boas relações com os clãs árabes e as minorias cristãs.

Existe uma conhecida polêmica sobre o idioma nas escolas, quando os curdos tentaram impor o seu. É possível que o presidente turco, Recep Erdogan, queira agora usar o HTS contra os curdos sírios para tomar todo o norte e, assim, criar uma faixa de segurança muito mais ampla do que a faixa de 40 km acordada com os EUA.

Os outros aliados de Assad já haviam se esvaído antes da retirada russa, como o Hezbollah, sob ataque israelense, e os próprios iranianos. Damasco está perdendo aqueles que a protegeram até agora, e não está descartada uma retomada da guerra da Síria em maior estilo.

O mais provável é que os diversos atores estejam se reposicionando com vistas a tempos mais longos e por meio de acordos secretos. Isso explicaria a tomada de Aleppo, mas também muitos outros pequenos fatos, como o progressivo esfriamento das relações com Moscou e Teerã. Assad também está sofrendo com a pressão israelense, que busca bloquear qualquer passagem de armas entre a Síria e o Líbano.

Será que a fase atual talvez seja o prelúdio de uma reestruturação geopolítica completa da área? Certamente estamos assistindo a uma redução do eixo xiita e da capacidade da Rússia de influenciar no Oriente Médio.

Ancara agora terá a oportunidade de se concentrar no Rojava, que ela vê como a fumaça nos olhos, a menos que seja impedida por Washington. Mas os EUA poderiam usar os curdos como moeda de troca na normalização israelense-palestina. Nesse jogo, como é bem sabido, Erdogan talvez seja o líder mais habilidoso.

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