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Diante da guerra na Ucrânia e no Oriente Médio, os Estados Unidos parecem fracos ou não? Artigo de Adam Tooze

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16 Outubro 2024

“Nos três âmbitos – China, Ucrânia e Oriente Médio –, os Estados Unidos argumentam que estão respondendo à agressão. Mas em vez de trabalhar constantemente para voltar ao status quo, estão, de fato, aumentando as apostas. Embora insistam em que apoiam a ordem baseada em regras, o que presenciamos é algo mais próximo de um renascimento da ruinosa ambição neoconservadora dos anos 1990 e 2000”, avalia Adam Tooze, professor de história e diretor do Instituto Europeu da Universidade Columbia, em artigo publicado por Sin Permiso, 10-10-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Escrever a história quando ela está acontecendo sempre traz riscos. No entanto, esta é uma exigência da urgência da situação. Precisamos de alguma explicação sobre o porquê os Estados Unidos não estão fazendo mais para acalmar a situação no Oriente Médio e pressionar em favor de negociações entre a Ucrânia e a Rússia.

Há uma escola de pensamento que diz que a administração Biden está fazendo o que pode. Não possui um grande plano. Falta-lhe a vontade e os meios para disciplinar ou dirigir os ucranianos e os israelenses. Como resultado, concentra-se antes de tudo em evitar uma terceira guerra mundial.

Se for isto, é um triste testemunho do declínio da ambição hegemônica estadunidense. Não causa estranheza que haja apelos nos Estados Unidos para que Washington desenvolva uma política externa “independente”, ou seja, independente da Ucrânia e de Israel.

No entanto, e se essa interpretação estiver sendo muito benigna? O que acontece caso se subestime a intencionalidade de Washington? O que acontece se figuras centrais da administração, na realidade, veem isto como um dos momentos que definem a história e uma oportunidade para remodelar o equilíbrio do poder mundial? O que acontece se o que estamos presenciando é uma guinada dos Estados Unidos para um revisionismo deliberado e global, por meio de uma estratégia de tensão?

Os poderes revisionistas são aqueles que querem anular o estado atual das coisas. Em um sentido amplo, também podem significar um desejo de alterar o fluxo dos acontecimentos. Por exemplo, redirecionar ou deter o processo de globalização. O revisionismo, muitas vezes, associa-se ao ressentimento ou à nostalgia de uma época passada e melhor.

O que nos separa desta interpretação da política externa de Joe Biden é a pura agressão da Rússia, desde fevereiro de 2022, e do Hamas, em 7 de outubro. O Ocidente, liderado pelos Estados Unidos, é geralmente visto como reativo, não proativo. Mas quando se coloca o foco não no processo, mas nos resultados da política estadunidense, uma interpretação diferente parece plausível.

Afinal, com Donald Trump, a exigência de fazer com que os Estados Unidos voltem a ser grande era literalmente revisionista. Não tinha interesse nas regras existentes do jogo. Jogou os acordos comerciais pela janela. Bofeteou a China com tarifas. “Os Estados Unidos primeiro” foi o mantra.

Em comparação com Trump, a equipe de Biden se orgulha de seu compromisso com uma ordem baseada em regras. Contudo, quando se trata da economia mundial e da ascensão da China, Biden tem sido tão agressivo, ou talvez mais, do que o seu antecessor.

Com Biden, Washington se comprometeu a reverter anos de declínio aparentemente provocados pelo excessivo tratamento favorável conferido à China. Os Estados Unidos tentaram deter o desenvolvimento tecnológico da China. Para isso, têm aliados fortemente armados, como os holandeses e os sul-coreanos. Quando a Organização Mundial do Comércio se atreveu a protestar contra as tarifas do aço dos Estados Unidos, a reação da Casa Branca foi de desprezo. Bidenomics é Maga para as pessoas pensantes.

Na região que agora é chamada de Indo-Pacífico, os Estados Unidos não se limitam a defender o status quo. A própria definição do cenário estratégico é nova. No Quad (Diálogo Quadrilateral de Segurança), Washington está efetivando uma nova rede de alianças que une a Índia, o Japão e a Austrália com os Estados Unidos. Se nada mais tivesse acontecido nos últimos dois anos, a conclusão seria óbvia. A política geoeconômica dos Estados Unidos em relação à China, sob Biden, é uma continuação do revisionismo esgrimido pela primeira vez sob Trump.

Por ter priorizado enfrentar a China, a Casa Branca buscou a distensão com a Rússia em 2021. Dois erros de cálculo de Vladimir Putin tornaram isto impossível. O primeiro foi presumir que o seu ataque à Ucrânia era uma bagatela. O segundo foi subestimar a vontade do Ocidente de usar indiretamente a Ucrânia contra a Rússia. Após dois anos de guerra, a posição do Ocidente endureceu a ponto de gerar o seu próprio revisionismo. Tanto em relação à Ucrânia quanto à Rússia, o status quo anterior não é mais aceitável.

No Oriente Médio, a situação é ainda mais clara. Lá também a administração Biden não buscava uma escalada. Os Acordos de Abraão de Trump entre os Emirados Árabes Unidos e Israel tinham aberto uma perspectiva promissora. Contudo, os laços crescentes da Rússia com o Irã e o envolvimento da China na região obscureceram o panorama. Uma vez que o Hamas lançou o seu ataque, em 7 de outubro, e uma vez que a determinação do governo israelense em colocar fim ao modus vivendi do Hamas e do Hezbollah se tornou patente, Washington deu sinal verde.

Os Estados Unidos estão pagando mais de 25% do ataque de Israel no qual aniquila fisicamente Gaza, vitimiza a Cisjordânia e se propõe destruir o Hezbollah. Alinharam com sua posição aliados como a Alemanha e o Reino Unido. Estão protegendo Netanyahu contra o alcance da justiça internacional.

É claro, diferente da Ucrânia, os Estados Unidos continuaram a sua diplomacia. Mas com que efeito? Em primeiro lugar, manter o Irã cercado e os poderosos estados do Golfo à margem. Enquanto isso, Israel está destruindo a rede de influência do Irã e aniquilando a visão dos anos 1990 de uma solução de dois estados.

Nos três âmbitos – China, Ucrânia e Oriente Médio –, os Estados Unidos argumentam que estão respondendo à agressão. Mas em vez de trabalhar constantemente para voltar ao status quo, estão, de fato, aumentando as apostas. Embora insistam em que apoiam a ordem baseada em regras, o que presenciamos é algo mais próximo de um renascimento da ruinosa ambição neoconservadora dos anos 1990 e 2000.

Em relação à China, a estratégia revisionista foi clara desde o início. Na Ucrânia e no Oriente Médio, Washington reagiu aos acontecimentos. Contudo, isso não é uma prova contra a sua intenção estratégica. Usar a agressão de seu inimigo, o desespero de seus amigos e a crueldade de seus aliados em seu próprio benefício é simplesmente uma política inteligente. Washington não foi totalmente imprudente. Biden resistiu aos chamados mais radicais de compromisso na Ucrânia. Retirou-se do Afeganistão e se recusou a colocar as botas estadunidenses no terreno. Em algum momento, a Casa Branca pode decidir que o cessar-fogo é necessário.

Acontecem mais coisas do que apenas um mero fazer o que se pode. Primeiro a presidência de Trump e depois a de Biden foram contribuições voluntárias para a demolição controlada da ordem global posterior à Guerra Fria dos anos 1990.

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