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A única identidade que consegue resistir: os católicos na política ainda contam. Artigo de Mario Giro

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17 Setembro 2024

"Atualmente, existem muitas distintas 'esquerdas', algumas das quais imitam a direita, outras aliadas ao liberalismo, outras ainda populistas. Por sua vez, a cultura liberal (que, contudo, nos deu a democracia) se perdeu por trás do hiperliberalismo financeiro globalizante que produz um homem sozinho e desnorteado", escreve Mario Giro, professor de Relações Internacionais na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, na Itália, em artigo publicado por Domani, 15-09-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A identidade católica talvez seja a única identidade cultural que sobreviveu à crise de todas as ideologias": mesmo que dispersa “em mil riachos, essa identidade não apenas resiste, mas adquire nova energia”. Assim escreve Luigi Manconi, dando como exemplo três momentos recentes de mobilização católica, como o Meeting de Rimini, as Semanas Sociais de Trieste e a Rota Nacional dos Escoteiros de Verona.

A esses encontros é preciso acrescentar a Arena de paz com Dom Ciotti e o Padre Zanotelli, também realizada em Verona em junho, com a presença do papa. A ideia é que, além desses encontros, no mundo católico se expresse de maneira forte o “sentimento do outro”, ou seja, uma visão da sociedade que vise envolver todos sem excluir ninguém.

Contra as divisões

A oposição da conferência episcopal à Lei de Autonomia Diferenciada, expressa nas Semanas Sociais, decorre precisamente da preocupação dos bispos (especialmente do Sul, mas não só) com a coesão do país.

Por mais que os líderes da Liga tentem explicar que não se trata disso, ninguém acredita em suas palavras pela simples razão de que a Liga sempre trabalhou apenas e somente para si mesma ou para seu próprio território: não tem nenhuma credibilidade quando tenta falar por todos. Outro motivo para a cisão entre a igreja e a Liga é que esta última há muito tempo abandonou sua raiz católica (ou, se preferir, pós-democrata-cristã), como pode ser visto nas propostas de Luca Zaia sobre o fim da vida ou no fato de que Matteo Salvini não mais desfralda o rosário, mas está preferindo o livro de Vannacci. A preocupação da igreja com a unidade do país não é nova: João Paulo II também estava muito preocupado com isso e quis a “grande oração pela Itália”. Tudo que separa nunca poderá encontrar a concordância complacente dos católicos ou da Igreja em nenhuma de suas expressões.

Ius scholae e o princípio da realidade

Por outro lado, agrada a proposta do Ius culturae, introduzida por Andrea Riccardi há mais de dez anos e hoje revivida como Ius scholae tanto por associações católicas quanto por algumas forças políticas, entre as quais Forza Italia. Sobre essa última questão, é preciso admitir que ambas as coalizões políticas até agora evitaram qualquer resposta, apesar de se tratar não apenas de uma obra de justiça, mas também de uma urgência demográfica e econômica urgente do país. Nem a direita nem a esquerda tiveram a coragem de ir até o fim.

Roberto Gualtieri, prefeito de Roma e expoente respeitado do PD, tem razão quando afirma: “Trata-se de uma ferida aberta porque, como centro-esquerda, deveríamos ter aprovado uma lei já em 2015”. Na época, não se quis aprovar, e hoje a questão está retornando às pautas dos partidos como uma emergência. Se a política não decide nem fala, a igreja o faz, assumindo - como em outros campos - um papel de suplência.

A cultura católica parece resistir - como argumenta Manconi - às mudanças que estão ocorrendo precisamente porque encarna demandas coletivas por equidade e justiça que não desaparecem. As outras culturas que formaram a Europa, socialdemocrata e liberal, se esfacelaram, muitas vezes perdendo contato com suas raízes.

Atualmente, existem muitas distintas “esquerdas”, algumas das quais imitam a direita, outras aliadas ao liberalismo, outras ainda populistas. Por sua vez, a cultura liberal (que, contudo, nos deu a democracia) se perdeu por trás do hiper-liberalismo financeiro globalizante que produz um homem sozinho e desnorteado.

Foi assim que aconteceu o divórcio entre cultura e política, deixando espaço para o populismo e os soberanismos.

Para os católicos, há uma diferença: embora dispersos em “mil riachos” e não coesos politicamente, continuam a se reconhecer nas expectativas de caridade e justiça representadas pelos pobres – estes, sim, sempre presentes – das injustiças e da guerra. Há um princípio de realidade que convoca os católicos para seus deveres cívicos e sociais onde quer que estejam (e independentemente de seu alinhamento), começando pela defesa da paz e da convivência comum.

Por um humanismo europeu

À medida que o impulso propulsor das culturas políticas fundadoras da Europa diminui, vale a pena se perguntar como a cultura católica pode contribuir para uma Itália que não se feche no medo ou na hostilidade, para uma democracia que seja justa para todos, para uma Europa que não seja um mero somatório de interesses.

Na Itália, os católicos não podem se contentar com uma comunidade nacional que extrai sua força identitária da oposição às outras, nem com uma comunidade que se baseia na cultura do inimigo, embora atenuada para não parecer demasiado tosca. Os católicos devem se manifestar sobre qual é a dose adequada de identidade que corresponde ao nosso humanismo, à nossa cultura jurídica e a um justo equilíbrio social.

Precisamos inventar um renovado humanismo italiano que redescubra a gratuidade em uma época de mercado, a solidariedade em uma época de individualismo e a cultura do diálogo pacífico em uma época de contraposições. Os católicos podem fazer o mesmo raciocínio sobre a democracia: sua decadência para um sistema ordoliberalista ou, pior ainda, para democracia iliberal não pode deixá-los indiferentes e resignados.

Não se trata de ser a favor de um sistema estatista falido (mesmo que revestido de subsidiariedade) ou de se colocar contra o mercado, mas de constatar o fato de que o mercado não sabe e não pode responder a todas as exigências da sociedade. Proteger a democracia das derivas ilibriais é hoje certamente uma tarefa para os católicos: ou seja, optar por uma sociedade de todos, que ouça todas as exigências buscando o compromisso.

Finalmente, a pergunta sobre a Europa: onde está a Europa humanista, pátria dos direitos que todos desejamos? Os católicos devem refletir sobre isso a fim de relançar o projeto de integração. Não basta evocar a Europa social de ontem, que as próprias esquerdas europeias se empenharam em depreciar ao aceitar lógicas liberalistas estranhas à sua bagagem cultural. Abandonaram com demasiada facilidade a defesa da Europa social por ser custosa, mas os custos humanos acabaram se revelando muito piores. Precisamos negociar com os liberais para encontrar uma nova síntese. A Europa de amanhã não pode favorecer a política do confronto nem a política de armas atualmente em voga. Não tanto por um pacifismo ideológico, mas por experiência: a Europa é o continente que conhece melhor do que os outros o quanto as guerras são inúteis e o quanto deixam o mundo pior do que o encontraram (a propósito: é o oposto do slogan dos escoteiros).

Paz e democracia

A atroz experiência das duas guerras mundiais prova isso: o “nunca mais”, o “nunca mais a guerra”, representa o legado europeu oferecido ao mundo. Deve ser retomado e fortalecido com argumentos concretos: a guerra é um instrumento inútil que prepara para conflitos subsequentes, alimentando rancor e a ânsia de retaliação.

Nessas questões, os católicos são os depositários de um magistério teológico e de um legado espiritual sem igual, alimentados por uma ideia não nacionalista, ou seja, não exclusivista, das relações entre países e povos.

Para a Igreja, todo conflito é um terreno impossível, uma queda na guerra civil que nunca pode ser endossada.

Diante da guerra, os católicos devem se empenhar, mesmo antes do fim da luta, para procurar um caminho para a paz, construindo canais e pontes de diálogo. O papel dos crentes é dar uma alma a estruturas ainda demasiado economicistas ou tecnocráticas, que depois resvalam no populismo ou no supremacismo.

Trata-se de defender a democracia colocando em primeiro lugar o interesse superior e a busca de sentido. Lidar mais e melhor com as tragédias alheias, mesmo as distantes, sem a ambição de impor nada além de oferecer a contribuição de sua própria cultura humanística, poderia dar a uma Europa apagada uma maior credibilidade e legitimidade.

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