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26 Julho 2024

"A grande obra-prima política de Trump e daqueles que dirigem sua campanha foi transformar a figura de um magnata sem escrúpulos, orgulhoso de sua amoralidade, numa testemunha da fé cristã, que cita a Bíblia e até a divulga", escreve Paolo Naso, sociólogo italiano da Comissão de Estudos da Federação das Igrejas Evangélicas na Itália e professor da Universidade de Roma “La Sapienza”, em artigo publicado por Riforma, 26-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O passo atrás finalmente chegou e Joe Biden se retirou da corrida presidencial do próximo 5 de novembro. Pelo menos até a Convenção de Chicago, em 19 de agosto, o bastão democrata passa para Kamala Harris. Para convencer o povo democrata e, acima de tudo, inverter as pesquisas que, em sua maioria, a dão como perdedora, a vice-presidente precisa escalar uma montanha de preconceito e ceticismo: uma mudança é sempre possível, mas apenas com a condição, hoje muito difícil de imaginar, de que a Convenção inflame os espíritos de um partido e um eleitorado incertos e deprimidos. Enquanto esperam que os democratas resolvam suas dúvidas, Trump permanece firmemente no centro do palco e, na situação de hoje, ele é o homem a ser vencido. Ele está ciente disso e, especialmente após o atentado de 13 de julho, adotou tons mais moderados do que o habitual, preferindo jogar em seu campo e deixar que a fraqueza do campo adversário afirme a força e a credibilidade de sua candidatura. Mobilizando-se com sua habitual virulência comunicativa continua firme seu pessoal, os homens e mulheres do MAGA ("Make America Great Again"), o slogan nostálgico, porém eficaz, dessa campanha republicana.

Os dados econômicos, as análises geopolíticas e os próprios noticiários nos dizem que se trata de um sonho ilusório e regressivo, centrado em um soberanismo radical que já está ultrapassado: a fraqueza e a volatilidade dos mercados são agora uma constante; a normalização das relações com a Rússia certamente não está próxima; a China está fortalecendo suas posições nos cinco continentes; num Oriente Médio em chamas, o Irã certamente não está de braços cruzados. Mas a sugestão de que Trump possa garantir um retorno aos tempos antigos da pax estadunidense, em que a classe média, mais uma vez garantida e protegida, poderá impulsionar um novo milagre, continua muito forte e atrai o aplauso de setores moderados, às vezes bem distantes do impetuoso extremismo do candidato republicano. O grupo religioso que mais compactamente apoia Trump é a articulada galáxia evangélica, que, segundo dados do Pew Center de Washington, em 67% se expressa a seu favor: muito mais do que os católicos (51%), os protestantes históricos (47%), os evangélicos de origem hispânica (45%) ou os afro-americanos, entre os quais o consenso ao magnata cai para 17%.

Como se sabe, a galáxia evangélica estadunidense é altamente articulada e inclui redes organizadas, como a influente Associação Nacional de Evangélicos (Nae), megaigrejas, redes de telepregadores, igrejas independentes sem filiação denominacional. Mas também pentecostais, igrejas de tradição fundamentalista, associações pró-vida, movimentos e think tank da direita religiosa; até mesmo segmentos minoritários das igrejas protestantes históricas. Em suma, estamos diante de um fenômeno complexo e articulado que, embora hoje seja claramente majoritário na direita, dentro dele tem outros componentes politicamente mais moderados e, às vezes, orientados para os temas do pacifismo e da justiça social. O nome mais conhecido é o de Jim Wallis, ex-editor da revista Sojourners, e hoje nas livrarias com um livro que critica abertamente a direita religiosa: The False With Gospel. Rejecting Nationalism, Reclaiming True Faith and Refounding Democracy. Um livro desafiador que, com a linguagem de uma espiritualidade evangélica carismática, denuncia a deturpação de um falso evangelho, "branco", nacionalista, militarista e populista.

Mas essa, como outras, são vozes minoritárias.

A grande obra-prima política de Trump e daqueles que dirigem sua campanha foi transformar a figura de um magnata sem escrúpulos, orgulhoso de sua amoralidade, numa testemunha da fé cristã, que cita a Bíblia e até a divulga. Milhões de estadunidenses já viram um comercial em que Trump acena com um exemplar da God Bless the USA Bible: essa versão da Bíblia, que traz a assinatura presidencial e a invocação das bênçãos de Deus sobre o leitor, é a única – ela afirma – na qual o ex-presidente se reconhece plenamente. Embora o preço não seja exatamente animador - sessenta dólares - ela se tornou um objeto de culto da direita religiosa. Aos olhos do eleitorado evangélico, os três casamentos de Trump, a condenação de ter pago o silêncio de uma estrela pornô com quem teve um caso extraconjugal e a demente campanha sobre o "roubo eleitoral" de 2020 passam para o segundo plano. “No final, explicam os líderes do movimento, até o rei Davi tinha suas culpas, mas se converteu e se tornou um instrumento nas mãos de Deus".

"Jesus é meu rei, Trump meu presidente”, gritou o povo evangélico que o aclamou na convenção republicana que há poucos dias se concluiu em Wisconsin. Dele, seus apoiadores apreciam a franqueza e a determinação com que, com atos políticos precisos, procurou demolir a legislação sobre o aborto, limitar os direitos da comunidade LGBT, apoiar grupos fundamentalistas do chamado "sionismo cristão" e pediu uma América que, como ele disse em 27 de março, "volte a rezar". Repetindo "Deus está comigo", Donald Trump se apresenta como o homem da revanche de um país conservador e desorientado que, apesar de sua Constituição e da dinâmica social que a atravessa, quer se declarar "cristão" na convenção republicana que terminou nos últimos dias em Wisconsin.

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